quarta-feira, 13 de março de 2019

Prolopa

Ante a repercussão da postagem sobre as várias apresentações do medicamento Prolopa, aqui faço observações sobre o assunto.

Prolopa é nome comercial registrado do medicamento  Levodopa, ou L-dopa do laboratório Roche, que é um precursor da dopamina, isto é, atinge o cérebro onde rompe a barreira hemato-encefálica e lá é transformado em dopamina. Para isto é composto por cloridrato de benserazida + levodopa. Prolopa possui 5 apresentações.

Existem outras marcas de L-dopa com benserazida como o Ekson (laboratório Aché) e os genéricos Cloridrato de Benserazida + Levodopa.

Também pode ser composto por carbidopa, com seus nomes comerciais como Parkidopa (lab. Cristália), Carbidol (lab. Teuto), Sinemet e Cronomet (lab. Merck Sharp & Dohme), Parklen (lab. Neo Química) com suas respectivas apresentações, além dos genéricos Carbidopa + Levodopa.

Erroneamente as pessoas usam o nome Prolopa como sinônimo de L-dopa. Leia também aqui e aqui.

As 5 apresentações
Com relacão especificamente ao Prolopa, temos comprimidos convencionais, na dosagem 200 / 50 mg, e o BD, comprimidos na dosagem 100 / 25. São quimicamente idênticos, variando somente na dosagem. São indicados quando é necessária a primeira dose do dia, para "arrancar", sair do "off", conforme o estado do paciente. São engolidos com água.

O dispersível, na dosagem 100 / 25, é indicado para um "arranque" mais rápido, pois a absorção do medicamento previamente disperso em água é mais rápida. Seu efeito também é mais breve, ou seja, dura menos.

O DR (dual release) é recomendado quando o efeito "on" acaba precocemente, ou seja, é muito curto, pretende-se usá-lo para prolongar o  "on", embora muitas vezes não possibilite o "arranque", por sua formulação com baixa dosagem.

O HBS, é na forma de cápsulas, engolido com água e libera quantidade pequena de medicamento ao longo do tempo, sendo mais usado ao dormir.

Normalmente usa-se uma combinação das várias apresentações de Prolopa conforme o estado de cada paciente para vencer o dia.

Pessoalmente usava o convencional (para o arranque), o dispersível (para resgate mais rápido) e o DR (para ter um "on" mais prolongado, ou menos curto).

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