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terça-feira, 23 de abril de 2019

Realidade virtual poderá oferecer benefícios a pacientes com Parkinson

Universidade dos EUA utiliza sessões com equipamento cujo objetivo é melhorar o equilíbrio e evitar quedas

23/04/2019 - A realidade virtual promete ser uma das grandes aliadas do envelhecimento. Sua aplicação no campo da longevidade ainda é restrita e cara, mas esperamos que siga o caminho de toda inovação tecnológica e se popularize. Na Universidade de Utah, nos Estados Unidos, o professor Kenneth Bo Foreman, diretor do Motion Analysis Core Facility, lidera um projeto cujo objetivo é melhorar o equilíbrio de pacientes com Doença de Parkinson, diminuindo o risco de quedas.

Visualize o que acontece no laboratório dessa universidade: ali está sendo testado um programa chamado Treadport, desenvolvido num ambiente que, em inglês, se chama CAVE (Cave Automatic Virtual Environment). Num lugar fechado, a pessoa com Parkinson coloca um par de óculos que se assemelha aos disponíveis no mercado e sobe numa esteira. Utilizando um equipamento de segurança com alças e correias que a impede de cair – lembra um pouco o usado em voos de asa delta – anda em direção a um espaço aberto que é projetado no chão e nas paredes: à sua frente e nas laterais. Os comandos pedem que ande em linha reta, para os lados e até corra, podendo se deparar com obstáculos também virtuais, como mostra o vídeo disponibilizado pelo professor Foreman. Quando consegue completar uma etapa com sucesso, o nível seguinte apresenta um grau maior de dificuldades.
Uma demonstração do Treadport, que utiliza a realidade virtual para melhorar o equilíbrio de pacientes com Parkinson — Foto: K. Bo Foreman, University of Utah

Depois de sessões semanais de meia hora durante seis semanas, os pacientes demonstraram melhor equilíbrio e controle para lidar com obstáculos. Esse é um grande avanço, já que, para grande parte dos portadores de Parkinson, o simples ato de andar dentro de casa ou caminhar pela vizinhança pode ser desafiador. Para o cientista, a principal vantagem do experimento é levar o indivíduo a ampliar suas habilidades num ambiente totalmente seguro: “o exercício ganha uma outra dimensão, porque os participantes apreciam a experiência e se divertem com ela. Conseguem superar seus limites sem o medo de cair”.

Foreman apresentou seu trabalho no Experimental Biology 2019, evento que atrai cerca de 12 mil cientistas e expositores e foi realizado entre 6 e 9 de abril na Flórida. O próximo passo é levar o Treadport para o centro de reabilitação da universidade. Numa rápida conversa por e-mail com o G1, o professor Foreman admitiu que o grande desafio é o equipamento ser utilizado em grande escala: “já há muitos ambientes de realidade virtual, mas poucos com projeção no chão e que tenham sido customizados para um grupo específico com problemas de mobilidade. Optamos por usar óculos semelhantes aos comuns porque eles tornam a experiência mais real e também desenvolvemos sapatos especiais que recriam a sensação de pisar no terreno acidentado que está na tela. Nossa esperança é que de esse treinamento possa um dia beneficiar o maior número possível de pessoas”. Fonte: Globo G1. Veja mais aqui: Virtual Reality Helping those with Parkinson’s Disease Walk.

quinta-feira, 11 de outubro de 2018

Congresso debate uso de games e realidade virtual no tratamento a pacientes com AVC e Parkinson

10/10/2018 - A utilização de jogos eletrônicos e de tecnologias como realidade virtual tem ajudado pacientes com Doença de Parkinson e que sofreram algum acidente vascular (AVC) a recuperar movimentos e melhorar a condição física.

Esta é uma das áreas de pesquisa na fisioterapia que mais se desenvolveram ao longo da última década e que será destaque nos debates da quinta edição do Congresso Brasileiro de Fisioterapia Neurofuncional (Cobrafin), que acontece entre os dias 10 e 13 de outubro em Florianópolis.

Entre as palestrantes internacionais que estarão presentes no encontro é a doutora Judith Deutsch, da State University de Nova Jersey (EUA), que vai apresentar o resultados de pesquisas utilizando games e realidade virtual que ela está desenvolvendo nos últimos anos.

“Hoje em dia há muitos tipos de tecnologia para oferecer, desde realidade virtual não imersiva (sem uso de óculos especiais) que funcionam especialmente para idosos e pacientes pós-AVC que precisam desenvolver equilíbrio, velocidade da caminhada e funcionalidade dos membros superiores”, comenta a doutora Camila Torriani, presidente científica do Cobrafin.

Ela também faz parte de um projeto pioneiro no Brasil que envolve pesquisadores dos departamentos de Fisioterapia, Educação Física e Engenharias da Universidade de São Paulo (USP) para desenvolver em conjunto, games específicos utilizando realidade virtual para ajudar pacientes a recuperar movimentos e melhorar a condição física.

Na avaliação da dra. Camila, “os benefício das atividades envolvendo jogos são praticamente iguais aos da fisioterapia convencional, mas os games podem ser indicados caso o paciente se sinta à vontade com o estímulo dos jogos, com a competitividade. Alguns adoram, estimula o raciocínio, a velocidade de pensamento”, destaca. As pesquisas com jogos específicos desenvolvidos na USP devem durar entre dois e três anos.

Simpósios e cursos internacionais trazem mil profissionais do país a Florianópolis. Organizado pela Associação Nacional de Fisioterapia Neurofuncional (Abrafin), o encontro vai reunir cerca de 1.000 profissionais de todo o país em uma programação que engloba também a primeira edição de um Simpósio Internacional, 6 cursos internacionais pré-congresso e uma feira de negócios com apresentação de novas tecnologias, como o uso de recursos como realidade virtual para simular ambientes reais e auxiliar pacientes na recuperação de movimentos.

Outro destaque do Congresso Brasileiro de Fisioterapia Neurofuncional é a presença da Dra. Roberta Shepherd, professora honorária e pesquisadora da Universidade de Sydney (Austrália) e uma das responsáveis pelo desenvolvimento da “Ciência do Movimento”, que mostrou como o sistema nervoso pode ser estimulado por meio de atividades físicas cotidianas e fazer com que pacientes possam reaprender a fazer determinados movimentos corporais.

“A percepção de qualidade de vida, associada a um programa de exercícios, pode levar a uma redução na densidade de serviços médicos na população idosa “, escreveu a doutora em estudo publicado no início da década de 1990.

Também estarão na Ilha nos próximos dias a Dra. Edelle Field-Fote (Estados Unidos), responsável pelo início do “Project Miami”, que estuda a cura da paralisia após lesões da medula espinal; a Dra. Colleen Canning (Austrália), que estuda métodos inovadores para reduzir desabilidades e quedas em pacientes com Doença de Parkinson; e o Dr. Daniel Verdecchia (Argentina) abordará uma área que tem crescido muito em número de casos, a Fisioterapia Vestibular, que trata de problemas como vertigens, tonturas, labirintite e quedas. Fonte: Casa de La Gracia Comunicação. Fonte: Correio Lageano.

segunda-feira, 23 de julho de 2018

Realidade virtual contra o Parkinson

22 de julio de 2018 - Pessoas com doença de Parkinson podem melhorar graças à inovação tecnológica. Vários estudos confirmam que a realidade virtual pode levar os pacientes a recuperar neurônios.

Na Espanha, mais de 150.000 pessoas sofrem de Parkinson. Esta doença é um distúrbio do movimento que também interfere na qualidade do sono e no equilíbrio. Tremor de mãos e pés, pressão arterial baixa, deficiência sexual, ansiedade ou depressão são alguns dos sintomas. Embora existam medicamentos para tentar reduzir as conseqüências, é uma doença neurológica e se agrava progressivamente. No entanto, mais uma vez, a tecnologia veio ajudar.

A realidade virtual é conhecida como um ambiente gerado com tecnologia de computador que cria em uma pessoa a sensação de estar dentro dele. Até agora, o uso mais comum para este tipo de tecnologia tem se concentrado em jogos de vídeo ou simulações, para dar uma visão muito mais verdadeira e real ao que estamos fazendo. Mas neste caso, foi dado um uso inovador e surpreendente: tratamento contra o Parkinson.

Das universidades espanholas, eles conseguiram recuperar os neurônios graças à realidade virtual. Para eles, além disso, é quase tão divertido quanto um jogo. O que eles têm que fazer é colocar um capacete com eletrodos para controlar mentalmente o que eles vêem através de seus óculos de realidade virtual. E o que eles veem é um videogame criado pelo Centro de Pesquisas Científicas (CSIC) com seis cenários diferentes e em que eles têm que mover objetos diferentes. Esses movimentos são feitos através de ondas cerebrais que são registradas no capacete que eles usam.

Embora seja verdade que existem alguns detratores do método que apontam que esses jogos de realidade virtual causam tontura e / ou falta de equilíbrio, a realidade diária dos pacientes é que esses sintomas sofrem todos os dias após a doença. Isso ocorre porque os pacientes de Parkinson reagem como uma pessoa saudável, que também pode ficar tonta com jogos de realidade virtual. Embora, dependendo do paciente, haja uma progressão mais rápida ou mais duradoura, a grande maioria melhora. Quanto mais você praticar, mais o corpo e o corpo se acostuma, e diminuindo os efeitos da doença, de modo que eles estão tentando que os pacientes podem tomar o capacete e o jogo para suas casas, para que todos possam ter um tipo do ginásio neuronal em sua casa.

Até agora, o tratamento não é adequado para todos os pacientes com Parkinson, apenas para aqueles conhecidos como típicos, que são aqueles que respondem bem à terapia medicamentosa com dopamina. De qualquer forma, é um grande passo à frente e mais uma prova de como uma boa integração da tecnologia em nossas vidas pode ser muito benéfica. Original em espanhol, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: Blog Think Big.

terça-feira, 28 de novembro de 2017

Os exercícios em realidade virtual / esteira promovem a plasticidade cerebral em pacientes com Parkinson

Terapia eficaz, mesmo em estágios posteriores da doença, dizem os pesquisadores

November 28, 2017 - Resumo:
Um novo estudo sugere que uma terapia que combina a realidade virtual e o exercício na esteira diminui drasticamente a incidência de queda entre os pacientes de Parkinson alterando o comportamento do cérebro e promovendo a plasticidade cerebral benéfica, mesmo em pacientes com doença neurodegenerativa.

HISTÓRIA COMPLETA
Um novo estudo da Universidade de Tel Aviv sugere que uma terapia que combina a Realidade Virtual e o exercício de esteira reduz dramaticamente a incidência de queda entre os pacientes de Parkinson alterando o comportamento do cérebro e promovendo a plasticidade cerebral benéfica, mesmo em pacientes com doença neurodegenerativa.

Pacientes com doença de Parkinson experimentam perda gradual de neurônios, levando a deficiências cognitivas e motoras que danificam sua capacidade de andar e causam quedas debilitantes, muitas vezes fatais. O novo estudo mostra que as taxas de queda são reduzidas em resposta ao treadmill training (esteira) com Virtual Reality. O número de neurônios ativados no córtex pré-frontal também é reduzido em resposta à mesma combinação. Esta redução provavelmente reflete aprimoramentos no controle motor e maior automatização de tarefas cognitivamente exigentes.

A pesquisa sublinha a importância de combinar a reabilitação cognitiva com a reabilitação motora de pacientes com doença de Parkinson.

O estudo foi realizado pelo Prof. Jeff Hausdorff, da Escola de Medicina Sackler da TAU e do Centro Médico de Tel Aviv, junto com os colegas Dr. Inbal Maidan do Centro Médico de Tel Aviv e Dr. Anat Mirelman e o Prof. Nir Giladi, ambos da Escola de Medicina Sackler da TAU e o Centro Médico de Tel Aviv. As descobertas foram recentemente publicadas na revista Neurology.

"Em pesquisas anteriores, mostramos que os pacientes com doença de Parkinson usam a função cognitiva, o que se reflete na ativação do córtex pré-frontal do cérebro, para compensar a função motora prejudicada", afirma o Prof. Hausdorff. "Nós também mostramos que uma forma específica de exercício visando o controle cognitivo da marcha - treinamento combinado de esteira com uma representação da Realidade Virtual de obstáculos em um caminho - leva a uma taxa de queda significativamente menor nos pacientes com Parkinson.

"O programa de marcha da Realidade Virtual, no qual os pacientes devem evitar obstáculos, melhora o desempenho cognitivo do paciente e, portanto, reduz o requisito de atividade pré-frontal do cérebro", continua o Prof. Hausdorff.

Dezessete indivíduos em dois grupos, um que combinava esteira de treinamento com Virtual Reality e um que usava esteira sozinha, passou por uma intervenção de seis semanas, exercendo três vezes por semana durante aproximadamente uma hora cada vez. O grupo da Realidade Virtual jogou um "jogo" no qual eles viram seus pés andando em um ambiente de cidade ou parque. Através do jogo, eles implícitamente aprenderam a lidar com obstáculos no ambiente virtual, como planejar com antecedência e como fazer duas coisas ao mesmo tempo - ou seja, abordar os desafios cognitivos relacionados à ambulação segura.

O outro grupo apenas andou em uma esteira sem os componentes da VR ou desafios cognitivos. Antes e depois, os sujeitos participaram dos programas de exercícios, os pesquisadores usaram imagens de MRI funcional para avaliar os padrões de ativação cerebral dos pacientes.

"As descobertas do estudo reforçam a hipótese de que o treinamento melhora o desempenho motor e cognitivo através de uma neuroplasticidade melhorada - mais do que a observada apenas com a esteira", explica o Prof. Hausdorff. "Curiosamente, os benefícios da esteira com VR foram especificamente vistos durante condições de caminhada que requerem entrada cognitiva (ou seja, negociação de obstáculos e dupla tarefa), condições associadas a quedas em ambientes cotidianos. Nessas condições, foram necessários menos neurônios após o treinamento com VR, enquanto nenhuma mudança foi vista no grupo que treinou caminhando em uma esteira sem VR".

Pesquisa anterior realizada em modelos de ratos da doença de Parkinson sugeriu a importância de exercícios específicos da tarefa no cérebro. No entanto, o novo estudo TAU é o primeiro a mostrar tais achados em pessoas com doença de Parkinson.

"O exercício que se concentra nos componentes motores promove a plasticidade nas áreas cerebrais associadas à integração e coordenação sensório-motor", diz o professor Hausdorff. "Mas o exercício incorporando componentes cognitivos também estimula mudanças nas regiões cerebrais relacionadas à cognição. Por isso, pode ter um impacto maior na função cerebral compensatória e nas funções cognitivas relacionadas à ambulação segura (isto é, andar sem cair)".

"O que se leva disso aqui é que mesmo com um relativamente atraso na doença, quando 60-80 por cento dos neurônios dopaminérgicos morreram, ainda há uma oportunidade para promover a plasticidade no cérebro", conclui o Prof. Hausdorff. "Além disso, para induzir mudanças cerebrais específicas, o exercício deve ser personalizado e direcionado a um problema clínico específico". Original em inglês, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: Science Daily.

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Aprendizagem de uma tarefa de demanda de controle postural em ambiente virtual em indivíduos com doença de Parkinson

por Tatiana Beline de Freitas

Dissertação de Mestrado
2017-10-27 - O déficit de controle postural é impactante em indivíduos com doença de Parkinson (DP), nesse sentido, a aprendizagem de tarefas que o envolvam é fundamental para esses indivíduos. Recentemente, estudos têm mostrado que indivíduos com DP são capazes de aprender tarefas com demanda de controle postural, no entanto, o intervalo de retenção destes estudos é muito curto considerando-se uma doença neurodegenerativa. Outra questão que se coloca é, em aprendendo tarefas de demanda de controle postural, poderia haver diminuição da instabilidade postural, porém ainda não existem evidências concretas para responder esse questionamento. Nesse sentido, o objetivo do presente estudo foi investigar a aprendizagem de tarefas que envolvam demanda de controle postural em ambiente de realidade virtual em indivíduos com DP quando comparados com idosos saudáveis em curto e longo prazo, além de verificar seu impacto na cognição e no controle postural dos mesmos. (segue...) In Aprendizagem de uma tarefa de demanda de controle postural em ambiente virtual em indivíduos com doença de Parkinson.

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

O treinamento combinado (esteira + realidade virtual) pode prevenir quedas associadas ao Parkinson e outros distúrbios

Intervenção pode ser usada em ginásios, centros de reabilitação e lares, dizem investigadores da Universidade de Tel Aviv

1-NOV-2016 – A combinação de realidade virtual e treinamento em esteira pode ser eficaz na prevenção de quedas perigosas associadas com o envelhecimento, doença de Parkinson, deficiência cognitiva leve ou demência, de acordo com um novo estudo da universidade de Telaviv, Sourasky Medical Center (TASMC), publicado Em The Lancet.

De acordo com os autores principais do estudo, o Prof. Jeff Hausdorff e Dr. Anat Mirelman, da Escola de Medicina Sackler da TAU e do Centro de Estudo do Movimento, Cognição e Mobilidade do TASMC, a intervenção combina os aspectos físicos e cognitivos da caminhada e poderia ser utilizada em centros de reabilitação e casas de repouso para melhorar as habilidades de andar e prevenir as quedas de adultos mais velhos e aqueles com distúrbios de movimento como a doença de Parkinson.

"As quedas começam frequentemente um ciclo vicioso com muitas conseqüências negativas para a saúde," disse o Dr. Mirelman. "A habilidade dos idosos para negociar obstáculos pode ser prejudicada por causa do declínio relacionado à idade nas habilidades cognitivas, como planejamento motor, atenção dividida, controle executivo e julgamento.Mas as atuais intervenções geralmente se concentram quase exclusivamente em melhorar a força muscular, equilíbrio e marcha.

"Nossa abordagem ajuda a melhorar a mobilidade física e cognitiva, aspectos que são importantes para uma caminhada segura", Dr. Mirelman continuou. "Nós descobrimos que a realidade virtual além de esteira de treinamento ajudou a reduzir a freqüência de queda e risco de queda durante pelo menos seis meses após o treinamento - significativamente mais do que esteira sozinha. Isto sugere que o nosso uso da realidade virtual abordou com êxito os aspectos cognitivos da caminhada segura para reduzir o risco de quedas ".

Adicionando realidade virtual à receita terapêutica

A equipe TAU-TASMC, em colaboração com parceiros em toda a Europa, recolheu dados de 282 participantes em cinco locais clínicos na Bélgica, Israel, Itália, Países Baixos e Reino Unido entre 2013 e 2015. Os participantes, todos com idade entre 60-90, foram capazes de caminhar pelo menos cinco minutos sem assistência, estavam em medicamentos estáveis ​​e, criticamente, tinha relatado pelo menos duas quedas nos seis meses antes do início do estudo. Quase metade de todos os participantes (130) tinham doença de Parkinson, e alguns (43) tinham comprometimento cognitivo leve.

Os participantes foram designados para treinamento em esteira rolante com realidade virtual (146) ou treinamento em esteira sozinho (136). O componente de realidade virtual consistia em uma câmera que capturou o movimento dos pés dos participantes e projetou-o em uma tela na frente da esteira, para que os participantes pudessem "ver" seus pés andando na tela em tempo real.

A simulação de jogo foi projetada para reduzir o risco de quedas em adultos mais velhos, incluindo desafios da vida real, como evitar e superar obstáculos como poças ou obstáculos e percursos de navegação. Também proporcionou motivação aos participantes, dando-lhes feedback sobre seu desempenho e pontuação no jogo.

Maior satisfação, terapia mais eficaz

Enquanto a incidência de quedas foi semelhante nos dois grupos antes da intervenção, seis meses após o treinamento a taxa de quedas entre aqueles que treinaram com RV caiu quase 50%. Em contraste, não houve redução significativa nas taxas de queda entre os indivíduos que não treinaram com a RV.

"Curiosamente, quando perguntamos às pessoas se elas gostaram do programa de tratamento, os participantes no grupo de realidade virtual relataram maiores pontuações nos questionários de satisfação do usuário e um maior desejo de continuar a se exercitar com o" jogo ", disse o professor Hausdorff. "Isso sugere que a realidade virtual não só levou a menos quedas, mas também era mais provável de ser usada no longo prazo.O exercício precisa ser divertido e eficaz se ele vai ser usado continuamente.

"A maior melhora foi observada em participantes com doença de Parkinson", continuou o professor Hausdorff. "Foi muito emocionante ver essa melhora na presença de uma doença neurodegenerativa. No entanto, precisamos realizar mais pesquisas para verificar os resultados e entender melhor por que as taxas de queda foram tão sensíveis nas pessoas com doença de Parkinson".

"Esteiras rolantes estão amplamente disponíveis, e o custo adicional de esteira com realidade virtual é apenas cerca de US $ 4500. O baixo custo poderia permitir esta abordagem para ser amplamente utilizado em vários cenários", disse o Dr. Mirelman. "Estudos futuros precisam examinar se esteira de treinamento mais realidade virtual poderia ser usado como parte de um pacote de prevenção para tratar risco de queda antes das quedas tornarem-se comum e antes de lesões ocorrem.

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A investigação foi financiada pela Comissão Europeia.

A Universidade de Tel Aviv (TAU) está intrinsecamente ligada à meca cultural, científica e empresarial que representa. É um dos centros de pesquisa mais dinâmicos do mundo e o ambiente de aprendizagem mais distinto de Israel. Seu ambiente multidisciplinar único em Israel é altamente cobiçado por jovens pesquisadores e estudiosos que retornam a Israel de pos-docs e posições de professores júnior nos Estados Unidos. Original em inglês, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: Eurekalert.

terça-feira, 6 de setembro de 2016

A realidade virtual vai ajudar a fazer um diagnóstico precoce da esclerose múltipla e Parkinson

O sistema desenvolvido baseia-se na realidade virtual para o diagnóstico do início de doenças neurodegenerativas.

O paciente será imerso em um ambiente virtual que irá realizar alguns testes funcionais
2016/05/09 - Um sistema experimental de diagnóstico precoce utilizando realidade virtual vai simplificar a abordagem para a esclerose múltipla ou doença de Parkinson, entre outras doenças neurodegenerativas.

Graças a esta ferramenta, desenvolvida por cientistas da Universidade Politécnica de Tomsk e Universidade Estadual de Medicina Sibéria (Rússia), o paciente encontra-se imerso em um ambiente virtual que irá realizar alguns testes funcionais. Tudo isso enquanto os pesquisadores introduzem mudanças para modificar os parâmetros do ambiente e registrar seus movimentos virtuais

O sistema incorpora a realidade aumentada, óculos, um controlador de sensor sem contato e uma plataforma móvel, e experimentalmente os pesquisadores testaram dispositivos existentes como sensores do Google Glass ou Kinect. A pessoa que a ser diagnosticada para doenças neurodegenerativas põe os óculos para entrar no ambiente de realidade virtual onde os sensores de movimento são usados ​​para detectar as suas alterações posturais medidas através de 20 puntos.

De acordo com os autores este sistema já foi testado em 50 voluntários, e pessoas saudáveis rapidamente adaptam-se a realidade virtual e mantém uma posição estável, enquanto, caso contrário, iriam apresentar evidência de perda de equilíbrio. "integramos dispositivos existentes e desenvolvemos modelos matemáticos para a análise de dados. Para além disso, foi criado um modelo de esqueleto humano, que identifica 20 pontos importantes através dos monitores Kinect. o diagnóstico ocorre quando há desvios nesses 20 pontos", disse David Khachaturyan, um dos autores do estudo.

Cada avaliação leva cerca de 10 minutos, embora ainda não seja possível diagnosticar com precisão, os autores reconhecem o potencial desta técnica para determinar se há algum problema no sistema nervoso. Os investigadores continuam a desenvolver a parte técnica do projeto por um ano e, se os resultados forem positivos, eles vão começar a ensaios clínicos e da certificação técnica necessária. Original em espanhol, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: El Mundo.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Parkinson e ansiedade: HC usa realidade virtual como tratamento

14/1/2016 - Engana-se quem pensa que a realidade virtual, ou a holografia, como também é conhecida, se presta apenas a turbinar os videogames. O uso das técnicas e equipamentos para ampliar ao máximo a sensação de realidade conquistou protagonismo na área de saúde, no auxilio a pacientes com Parkinson e com transtorno de ansiedade.

Dada a possibilidade de expor os pacientes em ambientes controlados, médicos têm descoberto novas aplicações para a realidade virtual em tratamentos. No Hospital das Clínicas de São Paulo, os óculos de realidade virtual, segundo reportagem do portal G1, pacientes com Parkinson em estágio 3 possuem, entre os sintomas, o “congelamento”, que acontece quando a pessoa começa a caminhar com passos cada vez menores até parar ou cair. Para ritmar os passos e equilibrar os pacientes, o Hospital está investindo em óculos de realidade aumentada durante as sessões de fisioterapia. Nesses encontros, os pacientes usam o dispositivo e passam a enxergar o percurso em 3D, que, conforme o paciente anda, o caminho se move como uma esteira. Com esse mecanismo de manipulação, os pacientes são estimulados a utilizar um caminho cerebral alternativo, recebendo mais estímulos e melhorando seus movimentos. O princípio, que busca a reabilitação, tem se expandido exponencialmente para auxiliar na recuperação ou terapia de outras doenças que afetam a parte física e neurológica.

Uma pesquisa feita pelo Instituto de Psiquiatria da USP mostra que, num grupo diagnosticado com fobia social, houve redução média de 55% nas crises de ansiedade graças à ajuda da realidade virtual. Para testar a eficácia da tecnologia, um programa de computador trazia imagens em 3D de algumas situações que causariam desconforto para o grupo. A diminuição significativa das crises, segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, pode ser relacionada ao fato de que a realidade virtual expõe uma pessoa à mesma cena inúmeras vezes até que ela se sinta confortável, o que acaba sendo uma vantagem quando se compara o tratamento aos progressos alcançados pelos métodos convencionais.

Como se relaciona com experiências paralelas em um mundo digital, a realidade virtual concebe a chance de imersão em um ambiente totalmente planejado. Cada vez mais utilizada para tratamentos, os resultados são animadores, transformando a maneira de se combater uma doença, seja ela física ou mental, já que especialistas estão se aprimorando em administrar a experiência que se confunde com a realidade. Fonte: R7 Notícias.