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quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Os Estados Unidos vão barrar produtos homeopáticos vendidos como medicamentos

21/12/2017 - Serão retirados do mercado os produtos indicados para condições graves e também aqueles que contêm ingredientes potencialmente nocivos serão barrados. O país, no entanto, ainda estuda quais produtos exatamente serão retirados de circulação.

Segundo o FDA (Food And Drug Administration, órgão que regula medicamentos nos Estados Unidos), alguns desses compostos são comercializados para uma série de condições, que vão do resfriado ao câncer, sem testes que comprovem sua eficácia.

"Em muitos casos, as pessoas estão depositando sua confiança e dinheiro em terapias que podem trazer pouco ou nenhum benefício na luta contra doenças graves. Nós respeitamos as pessoas que desejam utilizar tratamentos alternativos, mas temos a responsabilidade de proteger o público ", descreve a nota do FDA.

Produtos com indicação pediátrica também estarão na mira do órgão, como os derivados da planta "belladona", que contém elementos tóxicos para o organismo. Produtos com a planta são indicados para doenças reumáticas. Ela também é usada no Parkinson, na asma e como calmante.

De acordo com o FDA, os produtos homeopáticos são preparados a partir de uma variedade de fontes, incluindo plantas, minerais, produtos químicos e excreções e secreções humanas e de animais.

Esses produtos são normalmente vendidos em farmácias, lojas de varejo e on-line. O mercado desses medicamentos rendeu 3 bilhões de dólares na última década. Na esteira do crescimento desse mercado, foi nos últimos anos também que o órgão passou a detectar um número crescente de produtos que podem trazer riscos à saúde.

No entanto, seguindo as normas de segurança, o tratamento homeopático pode trazer benefícios aos pacientes, já que é menos invasivo e mais natural. O órgão não pretende proibi-lo, mas sim criar uma regulamentação mais rígida. Fonte: Antena1.

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Médica mineira usa a homeopatia para controlar Parkinson

Ela agora recruta voluntários para a terceira fase de testes científicos
A médica Isabel Horta recruta voluntários para a terceira fase do estudo

27/06/16 - A doença de Parkinson não mata. Os pacientes costumam viver muitos anos depois que começam a desenvolver a enfermidade. Mas eles têm uma qualidade de vida muito ruim, muitas vezes precisando de sondas e traqueostomia. Agora, uma médica de Belo Horizonte está pesquisando um novo protocolo de tratamento que tem mostrado resultados animadores para esses pacientes.

A neurologista homeopata Isabel de Oliveira Horta concluiu a segunda fase dos testes de medicamentos homeopáticos para pessoas com a doença de Parkinson. Ela testou em pacientes com a enfermidade o uso de organoterápicos (elaborados a partir de secreções, órgãos ou tecidos) feitos de cérebros de carneiros.

“Tratei 41 pacientes. Desses, 13 abandonaram o tratamento porque não tinham condições para responder à pesquisa. Os 28 pacientes restantes zeraram os sintomas do Parkinson, e todos eles eram pessoas que tinham a doença havia mais de dez anos, em estágio avançado”, relata a médica. Os resultados do estudo estão em fase de revisão para publicação na “Revista Médica de Minas Gerais”, da Faculdade de Medicina da UFMG.

Os remédios disponíveis atualmente, à base de dopamina, não conseguem eliminar totalmente os sintomas da doença. Além disso, têm “prazo de validade”, porque os pacientes desenvolvem uma série de efeitos colaterais depois de cinco ou seis anos de uso.

Princípio. A homeopatia segue a lei dos semelhantes, segundo a qual os elementos da natureza podem curar os mesmos sintomas que são capazes de causar. No caso dos organoterápicos, o mecanismo de ação é o mesmo. O paciente recebe um medicamento feito de um órgão sadio, e, em tese, esse remédio irá curar o órgão do paciente doente.

“As mudanças nos genes que a homeopatia provoca são capazes de alterar as ordens metabólicas das células. Usando o diabetes como exemplo: se o DNA da célula dá a ordem para ela não fabricar a insulina, quando o paciente toma o medicamento homeopático, ele consegue alterar essa ordem para a própria célula voltar a produzir a substância”, explica a médica.

Isabel está recrutando pacientes para a terceira fase da pesquisa, quando deverá experimentar o medicamento em um grupo grande de pessoas e comparar os resultados com os de um grupo de controle. Para isso, ela precisa de 250 voluntários para o tratamento, e as inscrições estão abertas.

Para participar

Contatos. Os interessados em ser voluntários da pesquisa podem entrar em contato pelo site clinicaveredas.com, pelo e-mail clinicaveredas@gmail.com e pelos telefones (31) 2551-6665 e (31) 3241-4534.

Neurologista não descarta a possibilidade de sucesso
Para o neurologista Rogério Zenóbio Darwich, atual presidente da Sociedade Mineira de Neurologia, toda iniciativa na direção de melhorar a qualidade de vida dos pacientes de Parkinson é válida.

“Nós, enquanto profissionais que temos uma batalha pela ética, pelo conhecimento científico e pelo bem-estar dos pacientes, não podemos fechar nenhuma porta”, declara.

Darwich não tem dúvidas da eficácia da homeopatia nas áreas em que já está consolidada nem descarta um possível sucesso para Parkinson. Mas ressalta a importância do rigor científico para os estudos.

“Se demonstro que dez pacientes com Parkinson melhoraram, isso não é suficiente. Tenho que ter um número ‘n’ de pacientes para comprovar que o remédio tem eficácia”, diz. (RS)

Flash

Dado. A doença de Parkinson atinge cerca de 1% da população com idade acima de 65 anos, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Fonte: O Tempo.

ATENÇÃO: Com doença de parkinson não se brinca! Cuidado com testes, e pense duas vezes antes de se voluntariar para tais testes. Veja se conta com pós atendimento e com apoio psicológico para os voluntários, pois efeitos colaterais danosos não são raros.