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sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

Estudo descobre que o CBD reduz tremores relacionados à ansiedade na doença de Parkinson

January 16, 2020 - Acompanhando a onda contínua de legalização da cannabis que se espalha pelos Estados Unidos, tem havido uma atenção crescente aos efeitos médicos do canabidiol, mais conhecido como CBD. Ao contrário do THC, o outro composto conhecido na cannabis, o CBD não é significativamente psicoativo. Isso o torna um agente terapêutico útil, no entanto, há muito pouca ciência sólida estabelecendo exatamente o que o CBD pode efetivamente tratar.

O uso terapêutico mais bem pesquisado para o CBD é no tratamento de crises epilépticas. Em 2018, uma formulação farmacêutica do CBD chamada Epidiolex se tornou o primeiro medicamento derivado da cannabis a ser aprovado pelo FDA. O medicamento foi aprovado com um mandato muito estreito para tratar duas formas raras de epilepsia.

Atualmente, o CBD está atravessando um período em que não é totalmente regulamentado, e muitas vezes é marcado como um elixir mágico para todos os tipos de doenças incuráveis. No ano passado, o FDA reprimiu várias empresas que vendiam CBD com alegações de saúde sem fundamento.

Um dos usos terapêuticos mais bem pesquisados ​​do CBD refere-se às suas impressionantes qualidades anti-ansiedade. A ansiedade aumentada é um dos principais sintomas não motores frequentemente observados em pacientes com doença de Parkinson (DP) e um novo estudo de uma equipe de cientistas brasileiros está relatando resultados do primeiro ensaio clínico randomizado, controlado por placebo, que explora os efeitos do CBD na ansiedade em pacientes de Parkinson.

"O CBD modula regiões do cérebro relacionadas ao estresse e à ansiedade", explica Daiene de Morais Fabricio, autor correspondente da nova pesquisa. “Um estudo de neuroimagem de indivíduos saudáveis ​​mostrou que o CBD reduz a eficácia da conexão entre o córtex cingulado anterior e a amígdala durante o processamento de estímulos que incluem expressões faciais que expressam medo. Essas observações sugerem que o CBD pode ser um tratamento alternativo para pacientes com DP e ansiedade.”

A equipe de pesquisa já havia investigado os efeitos do CBD nos indivíduos com Parkinson, encontrando a terapia melhorando significativamente o bem-estar emocional e a qualidade de vida dos pacientes. No entanto, o estudo anterior sugeriu que o CBD não melhorou os sintomas de controle motor comumente associados à doença.

O novo estudo começou a abordar mais especificamente o efeito do CBD na ansiedade de Parkinson e se o CBD pode reduzir tremores induzidos por situações indutoras de ansiedade. O julgamento recrutou 24 pacientes de Parkinson. Cada sujeito recebeu uma dose de 300 mg de CBD, ou um placebo, e 90 minutos depois participou de um Teste Simulado de Falar em Público (N.T.: SPST, do inglês Simulated Public Speaking Test). Esse modelo experimental é utilizado há várias décadas como uma maneira eficaz de induzir ansiedade em condições clínicas.

Sem surpresa, o estudo revelou que o CBD reduziu notavelmente a ansiedade induzida pelo SPST. Talvez mais importante, no entanto, o tratamento também reduziu a amplitude dos tremores induzidos pelo teste de ansiedade.

Os pesquisadores sugerem que não é inesperado ver essa correlação entre ansiedade reduzida e tremores - afinal, mesmo indivíduos saudáveis ​​geralmente ficam um pouco trêmulos durante situações de ansiedade. Mas, como a ansiedade social é mais prevalente nos pacientes de Parkinson, suspeita-se que esses estados emocionais possam ampliar a gravidade dos tremores associados à doença. Portanto, o efeito do CBD na redução dos tremores de Parkinson induzido pela ansiedade é significativo aqui.

"Nosso estudo foi o primeiro a demonstrar os efeitos ansiolíticos do CBD em pacientes com DP e sua capacidade de atenuar a amplitude do tremor em situações ansiogênicas", sugere Morais Fabricio. "É importante que estudos futuros avaliem os efeitos de diferentes doses de CBD nos sinais e sintomas de ansiedade nessa população".

Como na maioria das pesquisas, o estudo levanta tantas perguntas quanto respostas. O mecanismo de ação do CBD ainda é relativamente desconhecido, portanto, não está claro se as reduções de tremor observadas no julgamento são devido a algum tipo de efeito direto ainda a ser descoberto ou se são simplesmente o resultado de uma ansiedade reduzida. O estudo coloca a hipótese de vários mecanismos possíveis pelos quais o CBD pode atenuar diretamente os tremores, mas isso certamente exigirá mais pesquisas no futuro.

O novo estudo foi publicado no Journal of Pharmacology. Original em inglês, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: Newatlas. Leia mais aqui: CBD pode aliviar medo de falar em público e levar a um tratamento melhor para o Parkinson.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

Ansiedade

Imbé, 23/01/2019.
Tomar L-dopa, e saber que ela tem prazo de validade é uma das coisas que me gerava mais ansiedade. Tinha que sair para resolver um problema e tomava L-dopa, aguardava fazer efeito e corria, corria, pra tentar fazer tudo dentro do “on”. Não sei o que era mais angustiante, se me preparava para o “off” que a passos céleres se avizinhava inexorável e com o efeito rebote de depressão e ideações suicidas, conforme constava na bula do Prolopa e tiraram, ou não saber se com outra dose, eu iria entrar em “on” de novo em tempo hábil. Geralmente entrava, mas sempre era uma incógnia. Que gerava muita insegurança. Salve o dbs!

E me pergunto se o Inbrija irá suprir esta deficiência da l-dopa oral. Tomara.

terça-feira, 22 de janeiro de 2019

Deprimido ou ansioso?

Imbé, 22/01/2019.

Depressão é uma doença do organismo como um todo, comprometendo o físico, o humor e o pensamento. A forma de ver e sentir a realidade ficam alterados, modificando as emoções, a disposição, a alimentação, sono, até mesmo como se sente em relação a si mesmo.

A depressão tem sintomas variados, que vão desde uma tristeza leve, pensamentos negativos até as alterações da sensação corporal. É muito importante distinguir de forma assertiva a diferença entre uma tristeza e depressão, para que possa ter um tratamento eficiente. São coisas que só quem tem, ou teve entende.

Já o transtorno da ansiedade, é um distúrbio caracterizado pela “preocupação excessiva ou expectativa apreensiva”, persistente e de difícil controle, que perdura por seis meses no mínimo e vem acompanhado por três ou mais dos seguintes sintomas: inquietação, fadiga, irritabilidade, dificuldade de concentração, tensão muscular e perturbação do sono.

É importante registrar também que, nesses casos, o nível de ansiedade é desproporcional aos acontecimentos geradores do transtorno, causa muito sofrimento e interfere na qualidade de vida e no desempenho familiar, social e profissional dos pacientes.

Os sintomas podem variar de uma pessoa para outra. Além dos já citados (inquietação, fadiga, irritabilidade, dificuldade de concentração, tensão muscular) existem outras queixas que podem estar associadas ao transtorno da ansiedade generalizada: palpitações, falta de ar, taquicardia, aumento da pressão arterial, sudorese excessiva, dor de cabeça, alteração nos hábitos intestinais, náuseas, aperto no peito, dores musculares.

Tenho frequentemente preocupação, inquietação, tensão muscular, falta de ar, problemas de pressão devido à hipotensão postural e aperto no peito.

O que tenho como mais relevante é a ansiedade, “preocupação excessiva ou expectativa apreensiva”, persistente e de difícil controle, em formas episódicas, não constantes. O excesso de calor, ambientes fechados, barulhentos acirram estes sentimentos.

Independente de ser um ou outro, tenho combatido estes sentimentos de depressão e ansiedade com caminhadas diárias na beira da praia, aproveitando enquanto posso caminhar, e agradeço a Deus. E tem funcionado, se vem o aperto no peito, um sentimento de impotência e pequenez diante do mundo, que chega a ser opressivo, saio para caminhar, e espanto esses sentimentos. Por enquanto tem funcionado, e posso dar um conselho: Exercite-se! Mesmo que seja apenas uma volta no quarteirão!

Fontes de pesquisa: Drauzio Varella e Minha Vida.

sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Cresce uso de canabidiol como tratamento alternativo contra ansiedade

Os usuários alegam que a substância, encontrada até mesmo em sorvetes e cremes faciais, combate também diversos outros males

16 Novembro 2018 | Com seus defensores alegando que o canabidiol (CBD) serve como tratamento para inflamação, dor, acne, ansiedade, insônia, depressão, estresse pós-traumático e até câncer, é fácil se perguntar se esse primo da maconha, natural, não psicotrópico e amplamente disponível, não representaria uma cura para o próprio século 21.

"No momento, o CBD (substância química encontrada na planta da cannabis) é o equivalente químico do Bitcoin em 2016", disse Jason DeLand, executivo de publicidade de Nova York e membro do conselho da Dosist, empresa de maconha da Califórnia que produz vaporizadores descartáveis para o consumo de CBD.

Uma empresa que desenvolve produtos à base de Cannabis afirma que a substância alivia o estresse, reduz a dor e melhora a cognição.

Com a inclusão do CBD em produtos de todo o tipo - espuma de banho, biscoitos caninos e sorvete -, é difícil exagerar ao comentar a velocidade com que a substância passou de uma posição marginal para outra central na cultura. Há um ano, poucos tinham ouvido falar do CBD. Agora, para se ter uma medida da empolgação em torno desse elemento, é como se todos tivessem subitamente descoberto a ioga. Ou a penicilina. Ou talvez o oxigênio.

Diferentemente de seu primo mais famoso, o THC (tetrahidrocannabinol), o CBD não deixa o usuário chapado. Os consumidores falam numa sensação de bem-estar "corporal", diferente da alteração da consciência.

"Do ponto de vista físico, é como tomar um banho quente e acabar com a tensão", disse Gabe Kennedy, 27 anos, um dos fundadores da Plant People, uma startup de Nova York que vende CBD. "Tem-se uma sensação de equilíbrio e calma, principalmente pelo corpo, e a cabeça parece mais atenta". Comparando essa sensação àquela provocada por uma intensa sessão de meditação, Kennedy acrescentou que o brilho do CBD parece ser "transmitido pela sinergia" em termos de conexões sociais.

Toda era é definida por um mal psicológico e pelo medicamento a ele correspondente. A condição que define nossos tempos é a ansiedade: em relação à política, à mudança climática, ao terrorismo, ao fardo dos empréstimos estudantis, e até em relação à inteligência artificial, que roubaria de nós os melhores empregos.

É um momento muito conveniente para a Mãe Natureza nos apresentar uma cura que reúne simultaneamente tantos ramos da cultura: nossa obsessão com o autocuidado e o bem-estar, a chegada de terapias alternativas ao grande mercado e a constante marcha da legalização da maconha.

A indústria da saúde e da beleza é a que parece ter adotado o CBD com maior ímpeto, incluindo a substância em cremes, máscaras para dormir, xampus, condicionadores, colírios, óleos para massagem, sabões, protetores labiais, espuma para banho, cremes antirrugas, pomadas de relaxamento muscular, hidratantes e loções.

Como tratamento de saúde alternativo, o CBD é particularmente atraente para as mulheres, segundo Gretchen Lidicker, 26 anos, editora de saúde do site Mindbodygreen, dedicado ao bem-estar, com sede em Nova York. "Faz tempo que as mulheres se sentem ignoradas e desumanizadas pela indústria da saúde", disse ela.

Quando as pessoas procuram café com leite de coco embebido em CBD como cura para a acne e a disfunção erétil, torna-se difícil separar os fatos científicos da empolgação dos consumidores. Talvez os céticos, para quem o CBD seria apenas a versão contemporânea do óleo de cobra chinês, fiquem surpresos ao saber que a substância é estudada como tratamento potencial para males tão diferentes como esquizofrenia, insônia e câncer.

"O CBD é o remédio mais promissor que emergiu para doenças neuropsiquiátricas nos últimos 50 anos", disse Esther Blessing, professora-assistente da Faculdade de Medicina da Universidade de Nova York, que comanda um estudo do CBD como tratamento para o estresse pós-traumático e abuso do álcool.

"A substância é promissora porque apresenta uma combinação de segurança e eficácia para uma gama muito ampla de situações", explicou.

Isso não significa que uma jujuba embebida em CBD deva ser considerada um remédio.

"No caso da maioria desses produtos que trazem o CBD acrescentado ao café ou a algum alimento, não há evidências concretas de que sua concentração de CBD seja suficiente para produzir algum efeito", disse Elisabeth, acrescentando que boa parte da pesquisa está em fase inicial, e a dosagem e grau de pureza dos produtos podem ser pouco confiáveis. Além disso, ela destacou que o CBD pode produzir efeitos negativos se combinado com outros remédios.

DeLand afirmou que o CBD traz benefícios, mas é necessário aprofundar as pesquisas.

"É claro que não se trata de uma solução mágica para os problemas de saúde do mundo. Estamos na ponta do iceberg em se tratando da descoberta de seus usos terapêuticos, e como repeti-los", explicou. Fonte: O Estado de S.Paulo.

sexta-feira, 27 de julho de 2018

Parkinson: como administrar a depressão e ansiedade que causa a doença

50% dos pacientes com Parkinson podem apresentar ansiedade e depressão, de acordo com estudos. Isso, em alguns casos, pode tornar o tratamento ainda mais difícil. Qual o papel da família nesse processo? Como lidar com esse aglomerado de emoções? Dr. Azaret nos diz. Veja aqui.

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

O que causa ansiedade na doença de Parkinson?

JANUARY 23, 2018 - A ansiedade é um estado de espírito que pode dar ao sofredor sentimentos de agitação e nervosismo. O humor geralmente pode ser pressentido e difícil de sair. As pessoas que vivem com doença de Parkinson também podem sofrer de ansiedade por várias razões.

De acordo com a Fundação National Parkinsons, as alterações químicas que ocorrem no cérebro devido à doença de Parkinson podem desencadear distúrbios de humor, como ansiedade e depressão. As pessoas que vivem com Parkinson geralmente têm níveis extremamente baixos de GABA químico, que tem sido associada ao início de ansiedade e depressão. Se este for o caso, a medicação pode ajudar a reequilibrar os produtos químicos do cérebro e reduzir a ansiedade.

Os ataques intermitentes de ansiedade podem ocorrer devido aos efeitos das mudanças motoras, que muitas vezes podem ser extremas e resultar em ataques graves de ansiedade.

Além de fatores biológicos, fatores psicológicos também podem desempenhar um papel no início da ansiedade para pacientes com doença de Parkinson. Os efeitos de lidar com uma doença crônica muitas vezes podem ter um efeito adverso na saúde mental de uma pessoa. Além disso, os pacientes podem experimentar ataques de ansiedade quando a medicação dele desapareceu e não está funcionando mais.

Parkinsons's News Today é estritamente um site de notícias e informações sobre a doença. Não fornece aconselhamento médico, diagnóstico ou tratamento. Este conteúdo não se destina a substituir o aconselhamento, diagnóstico ou tratamento médico profissional. Procure sempre o conselho de seu médico ou outro provedor de saúde qualificado com quaisquer perguntas que possa ter sobre uma condição médica. Nunca desconsidere o conselho médico profissional ou demora em buscá-lo por causa de algo que você leu neste site. Original em inglês, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: Parkinsons News Today.

domingo, 7 de janeiro de 2018

A doença de Parkinson tem relação com depressão, ansiedade e pânico?

07/01/2018 - P: Meu pai trata o Parkinson a 9 anos e está totalmente controlado desde inicio, portanto tem vida fisica normal , mas ele tem depressão, ansiedade e panico a 9 anos e não consegue sair de casa, vai dormir as 17hs todos os dias etc.

Dr. Thiago Gomes Martins
Neurocirurgião, Neurologista
João Pessoa
R: Sim. Os sintomas psiquiátricos estão relacionados à doença de Parkinson e merecem tratamento individualizado já que podem ser mais debilitante do que o próprio distúrbio do movimento. Em geral esses sintomas não respondem a Levodopa.

Dr. David Márcio Barbosa
Neurologista
Juiz de Fora
R: Tem uma estreita relação. Depressão, ansiedade e outros transtornos neuropsiquiátricos estão entre os principais ditos "sinais não motores" da Doença de Parkinson. Alguns estudos demonstraram relação entre esses sintomas e a "falta de dopamina", que é essencialmente a mesma causa dos sintomas e sinais motores típicos da doença.

Dra. Adriana Moro
Neurologista
Curitiba
R: A depressão está estritamente relacionada à Doença de Parkinson, e pode se manifestar até mesmo anos antes do aparecimento dos sinais motores clássicos da doença. Isso acontece porque ocorre degeneração de regiões do cérebro responsáveis pelos sintomas psiquiátricos, além da perda de dopamina da substância negra - que implicará nos sintomas motores de tremor, rigidez, lentidão dos movimentos e instabilidade postural. O tratamento dos sintomas psiquiátricos deve ser direcionado e individualizado.
Fonte: Doctoralia.

terça-feira, 14 de novembro de 2017

Pesquisa de Parkinson encontra forte adesão aos medicamentos, depressão maior entre os homens

por Carolina Henriques
NOVEMBER 9, 2017 - A adesão aos medicamentos é alta entre os pacientes com doença de Parkinson, independentemente do nível de renda, mas é provável que mais homens com a doença se sintam deprimidos do que as mulheres, de acordo com uma pesquisa com mais de 5.000 respostas a perguntas sobre os desafios diários da vida com DP.

A pesquisa do Paciente com Doença de Parkinson 2017 realizada em GeneFo, uma comunidade de pacientes on-line, foi liderada pelo Dr. Yael Wilnai, um geneticista da Universidade de Stanford.

De um modo geral, as descobertas lançam novas luzes sobre alguns aspectos da condição que podem ser levados em consideração por pesquisadores, clínicos e mesmo políticos. Ele analisou questões específicas, incluindo opções de estilo de vida e uso de medicamentos para o início da doença.

Em relação ao gerenciamento de sintomas e ao estilo de vida, os resultados mostraram que os pacientes com DP estão adotando lentamente terapias alternativas para aliviar os problemas físicos e emocionais. Muito provavelmente, isso é parcialmente devido à falta de opções de prescrição e cobertura para essas terapias. A terapia física leva o gráfico (35 por cento) entre as escolhas do paciente, mas "nenhuma terapia" foi a resposta dada por 28 por cento dos entrevistados, uma parcela maior do que aqueles submetidos a psicoterapia (10 por cento) ou ver um quiroprático (8.8 por cento).


Mais de um em cada dois pacientes que responderam também disseram que não alteraram sua dieta; aqueles que geralmente preferiam uma dieta com baixo teor de gordura (15,4 por cento) e baixo sal (12,6 por cento).

Os pacientes que sofreram testes genéticos tendem a ser mais ricos, com uma renda familiar média de US $ 83.000. Como esta é uma média superior à média nacional, verificou-se que levanta questões sobre a acessibilidade dos testes genéticos, importante porque a DP é estimada como tendo antecedentes genéticos em mais de 20% dos casos.

Mas a pesquisa revelou altos níveis de adesão à medicação, com 84 por cento dos entrevistados dizendo que tomaram medicamentos regularmente - uma resposta que atingiu níveis de renda, expressou grau de confiança em seus médicos ou humor. Apenas 5% relataram baixa adesão.

Muitos também tomaram suplementos, sendo a vitamina D utilizada por quase 41% dos entrevistados e um multivitamínico em quase 31%.

A pesquisa também analisou as diferenças entre gêneros, com foco em aspectos menos estudados. Por exemplo, em relação ao humor, 31 por cento mais mulheres que homens relataram sentir-se felizes. Do mesmo modo, 22 por cento mais homens do que mulheres relataram sentir-se deprimido, e 15 por cento mais homens relataram estar ansiosos.

Os homens também levaram a dizer que eles confiaram nas recomendações do médico, 30% mais homens fizeram do que as mulheres. Talvez, conseqüentemente, os homens também sejam 10 por cento mais propensos a aderir plenamente à sua medicação prescrita do que as mulheres. Os revisores especularam que as mulheres são mais propensas a buscar informações por conta própria ou na internet e podem ser mais proativas na busca de tratamentos alternativos.

Mas muito mais homens relataram usar alternativas como a homeopatia do que as mulheres (17 por cento versus 1,5 por cento). A música também foi preferida pelos homens (46,3 por cento contra 35 por cento), enquanto a meditação e a oração foram favorecidas pelas mulheres (35 por cento para as mulheres respondendo em comparação com 19.5 por cento na meditação e 12 por cento para a oração entre os homens).

GeneFo é uma plataforma online gratuita que oferece aos pacientes de Parkinson um fórum para discutir aspectos de sua condição, apoio e recursos educacionais. Original em inglês, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: Parkinson´s News Today, com vários links e gráficos representativos.



sexta-feira, 19 de maio de 2017

Tratamento contra Parkinson pode ajudar a combater ansiedade

Pesquisa da Unifesp sugerem que a terapia de estimulação cerebral profunda pode ser uma alternativa para o tratamento de transtornos de ansiedade e pânico
Ansiedade: estímulos cerebrais profundos vem sendo empregado para amenizar sintomas da doença de Parkinson, tremor essencial, epilepsia e distonia (Foto/Thinkstock)
19 maio 2017 - Experimentos com ratos realizados na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), campus Baixada Santista, sugerem que a terapia de estimulação cerebral profunda (DBS, de Deep Brain Stimulation, em inglês) pode ser uma alternativa para o tratamento de transtornos de ansiedade e pânico refratários a outras abordagens terapêuticas.

Resultados da pesquisa, apoiada pela FAPESP, foram publicados na revista Behavioural Brain Research.

“É importante enfatizar que, por ser uma técnica invasiva, a estimulação elétrica profunda não deve ser a primeira opção terapêutica para transtornos mentais. Pode, no entanto, ser uma opção para os pacientes que não respondem bem a medicamentos – algo entre 30% e 40% no caso dos transtornos de ansiedade”, disse Milena de Barros Viana, professora do Departamento de Biociências do Instituto de Saúde e Sociedade (ISS-Unifesp) e coordenadora do estudo.

Em humanos, a DBS vem sendo empregada para amenizar sintomas da doença de Parkinson, tremor essencial, epilepsia e distonia.

Seu potencial terapêutico também tem sido objeto de estudo de diversos grupos de pesquisa no que diz respeito à depressão, dor crônica e transtorno obsessivo-compulsivo, dentre outros.

Para uso clínico, são implantados por microcirurgia pequenos eletrodos em áreas encefálicas profundas, além de um gerador de pulsos sob a pele, na região da clavícula.

Os impulsos elétricos são enviados do gerador até o encéfalo, modulando a atividade de estruturas nervosas.

O exato mecanismo de funcionamento da técnica ainda não foi completamente desvendado. Uma das principais hipóteses é a do “bloqueio por despolarização”, segundo a qual a estimulação de alta frequência bloquearia a emissão de sinais elétricos por neurônios da área estimulada e de áreas vizinhas.

Nos experimentos conduzidos na Unifesp, eletrodos bem finos (capilares) foram implantados por microcirurgia nas regiões encefálicas de interesse, em ratos machos.

“Em nosso estudo, estimulamos principalmente o núcleo dorsal da rafe, localizado no mesencéfalo. Esse núcleo possui diferentes regiões e algumas delas, como as asas laterais e a porção dorsal, têm sido associadas à modulação de respostas de pânico e ansiedade, respectivamente”, explicou Viana.

Testes comportamentais

Para avaliar o efeito da estimulação elétrica profunda nos animais, os pesquisadores usaram testes comportamentais. Antes de iniciar os experimentos, porém, aguardou-se sete dias após a implantação dos eletrodos para a recuperação pós-cirúrgica.

No dia dos testes, os animais foram conectados a um aparelho estimulador e receberam o tratamento durante uma hora. Após a estimulação, foram submetidos ao modelo do labirinto em T elevado.

O modelo do labirinto em T elevado foi desenvolvido a partir da obstrução de um dos braços fechados do modelo do labirinto em cruz elevado (formado por dois braços com paredes e dois braços abertos). Ele é constituído, portanto, por dois braços abertos, dispostos perpendicularmente a um braço protegido por paredes. Todo o aparato encontra-se elevado a 50 centímetros do solo.

Para avaliar comportamentos associados à ansiedade generalizada, o rato é colocado no espaço fechado, explicou a pesquisadora.

“O animal apresenta uma tendência inata para explorar espaços novos. Entretanto, o espaço aberto é aversivo para roedores, pois eles usam as vibrissas [bigodes] para tatear as paredes e auxiliar no deslocamento”, disse Viana.

Normalmente, acrescentou, o animal tende a sair para o espaço aberto rapidamente em uma primeira exposição ao labirinto. Na segunda ou na terceira tentativa, o roedor demora mais para sair ou, muitas vezes, nem sai, permanecendo pelo período total do teste (300 segundos) no interior do braço fechado.

“Há uma inibição do comportamento exploratório, o que chamamos de esquiva inibitória dos braços abertos e isso tem sido caracterizado como indicativo de ansiedade”, disse Viana.

Para avaliar respostas de pânico, os pesquisadores colocaram os animais diretamente no espaço aberto do labirinto em T.

“Nesse caso, é esperado um comportamento de fuga ante um perigo iminente. Um comportamento de defesa explosivo, caracterizado como uma resposta de pânico. É diferente do primeiro caso, em que há um comportamento inibitório frente a um perigo potencial”, disse.

Todos os animais foram submetidos à cirurgia para implantação dos eletrodos, mas apenas metade recebeu o tratamento de estimulação cerebral profunda antes do teste comportamental.

Em seguida, os animais foram subdivididos em dois grupos: um subgrupo foi testado na tarefa de esquiva inibitória (relacionada à ansiedade) e os demais na tarefa de fuga (relacionada ao pânico).

“Considerando os resultados obtidos, podemos afirmar que a estimulação da região dorsal do núcleo dorsal da rafe apresentou um efeito ansiolítico [redução das respostas de esquiva inibitória, relacionadas à ansiedade]. Já a estimulação das asas laterais dos núcleo dorsal da rafe acarretou um efeito panicolítico [redução das respostas de fuga, relacionadas ao pânico]”, disse Viana.

Para tentar descobrir quais outras regiões encefálicas foram ativadas pela estimulação elétrica profunda dos subnúcleos do núcleo dorsal da rafe, o grupo verificou os efeitos do tratamento com DBS sobre a imunorreatividade a uma proteína conhecida como c-Fos.

“Os chamados genes de expressão precoce são os primeiros a serem ativados após a estimulação. Eles codificam uma família de proteínas, entre elas a c-Fos, que funciona, portanto, como um marcador das regiões ativadas pela estimulação”, explicou Viana.

Essa análise mostrou que regiões encefálicas, que recebem inervação do núcleo dorsal da rafe, são ativadas pela DBS, entre elas o córtex pré-frontal e a amígdala.

“Ainda precisamos investigar melhor os mecanismos subjacentes aos efeitos terapêuticos dessa técnica. A análise da imunorreatividade à proteína c-Fos nos mostra quais regiões foram ativadas, mas não quais grupos neuronais foram ativados nessas regiões. É isso que estamos tentando avaliar no momento com estudos mais detalhados. Nosso objetivo principal é utilizar a técnica de DBS como ferramenta para compreender a neurocircuitaria envolvida com as respostas de ansiedade e pânico”, disse Viana.

O artigo Deep brain stimulation of the dorsal raphe inhibits avoidance and escape reactions and activates forebrain regions related to the modulation of anxiety/panic, de Tatiana Wscieklica, Mariana S.C.F. Silva, Jéssica A. Lemes, Liana Melo-Thomas, Isabel C. Céspedes e Milena B. Viana, pode ser lido neste link. Fonte: Exame.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Parkinson com ansiedade

06/12/2015 - Eu fui diagnosticado com Parkinson há cerca de 3 anos atrás. Em agosto daquele ano, minha ansiedade era grave e meu médico me receitou Pramipexol. Eu nunca poderia alcançar a dose prescrita de 2 comprimimidos de 0,25 mg 3 vezes por dia, mas cheguei a um comprimido duas vezes e meia pela terceira vez. O remédio me faz sentir-me muito cansado. Eu fiquei off por vários meses. Eu ainda estava tendo um sentimento muito excêntrico, como eu estou aqui, mas não é realmente aqui. Além disso, eu estava tendo dificuldade em escovar os dentes, tomar banho e qualquer uso da minha mão e etc. certo modo em agosto 2015 meu especialista em movimento prescreveu Sinemet 25-100 1 comprimido, 3 vezes por dia. Eu comecei devagar com 1/2 3 vezes por dia onde começou a discinesia (não tenho certeza se são pernas inquietas) em minhas costas e pernas, então eu reduzi para 1/4 oito vezes por dia. Ainda estou ficando muito impaciente e também com ansiedade severa e depressão. Não me sinto confortável em meu corpo. Meu Dr. prescreveu citalopram, que eu tomei um e parecia fazer todos os meus sintomas piorarem. Estou perto de meu juízo final e não sei o que fazer a seguir, e não importa o que eu faça, as coisas parecem piorar. Eu sou tão sensível a quaisquer remédios que pareço ter dificuldade com qualquer um. Original em inglês, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: Healling Well.

Realmente, a ansiedade fica bem aguçada quando estamos mal, e os remédios não fazem feito. Solução? Não sei, mas eu passo a controlar mais rigidamente a alimentação, evitando proteínas animais, laticínios, e inclusive café, que nos deixa mais "pilhados" e, "pilhado" sem conseguir fazer nada, só aumenta a ansiedade, evito chocolate também, sacrificio, visto ser chocólotra. Enfim, desintoxicar ao máximo o corpo para tentar permitir a aborção dos medicamentos, particularmente a L-dopa, e procurar inibir a ansiedade. Muita água, fé, e pot, que diminui a ansiedade, pelo menos comigo.