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terça-feira, 14 de janeiro de 2020
terça-feira, 2 de abril de 2019
sábado, 20 de janeiro de 2018
Respostas do treinamento intervalado de caminhada nórdica sobre parâmetros locomotores : comparação entre pessoas com doença de Parkinson e idosos
Respostas do treinamento intervalado de caminhada nórdica sobre parâmetros locomotores : comparação entre pessoas com doença de Parkinson e idosos.
Resumo
O processo de envelhecimento reduz a capacidade funcional em decorrência do progressivo declínio e degeneração das funções biológicas e fisiológicas. Também associado ao envelhecimento, observa-se o aumento significativo de doenças crônico-degenerativas, como a doença de Parkinson (DP), que promove os sintomas motores, como a rigidez muscular, o tremor de repouso, a bradicinesia, e assim reduzindo a mobilidade funcional. Sabe-se que exercícios aeróbios reduzem os efeitos deletérios do envelhecimento e da DP. O treinamento da Caminhada Nórdica (CN) promove benefícios na mobilidade funcional e nos parâmetros da marcha dessa população. Dessa forma, o objetivo do presente estudo foi analisar as respostas do treinamento intervalado de Caminhada Nórdica (CN) sobre parâmetros locomotores de pessoas com DP (GP) e idosos (GI), e comparar com pessoas com DP não praticantes de CN (GC). Os dados da pesquisa são provenientes do Projeto de Extensão de CN. A amostra foi composta por 38 sujeitos divididos em três grupos: pessoas com DP (GP, n=15), idosos (GI, n=9) e com pessoas com DP não praticantes de exercícios físicos (GC, n=14).O treinamento de CN foi realizado duas vezes semanais, com duração de 60 minutos, periodizado de forma individualizada. Foram realizadas avaliações pré-treinamento e pós-treinamento, para analisar os efeitos da CN na mobilidade funcional dessa população. A avaliação dos parâmetros locomotores foi realizada por meio dos testes: velocidade autosselecionada da marcha (VAS), índice de reabilitação locomotora (IRL) e teste de caminhada de seis minutos (TC6) Os dados estatísticos descritivos são apresentados com média, erro padrão e desvio padrão. Os dados de caracterização da amostra foram comparados no baseline utilizando a análise de variância (ANOVA) One-way. Os desfechos principais foram analisados aplicando as Equações de Estimativas Generalizadas (GEE), bem como a comparação entre os grupos (GP, GI e GC) e os momentos pré (T1) e pós-treinamento (T2), foram analisados com o software SPSS (v. 20.0), e foi adotado um nível de significância de α=0,05. A hipótese do presente estudo é que o treinamento intervalado de CN promoverá melhora dos parâmetros analisados tanto no GP, quanto no GI (efeitos da doença), e em comparação com o GC (efeitos do treinamento). Os resultados do presente estudo apresentam uma manutenção dos valores de VAS, IRL e TC6 para os grupos GP e GI, porém, o GC apresentou um declínio de tais parâmetros, com exceção do TC6 que se manteve semelhante durante os períodos avaliados. O treinamento intervalado de CN conseguiu manter os valores dos parâmetros locomotores (VAS, IRL e TC6) para os grupos GP e GI, dessa forma, não apresentaram perdas na capacidade funcional em relação a mobilidade da marcha, que são causados pelo envelhecimento e pela doença de Parkinson.
Resumo
O processo de envelhecimento reduz a capacidade funcional em decorrência do progressivo declínio e degeneração das funções biológicas e fisiológicas. Também associado ao envelhecimento, observa-se o aumento significativo de doenças crônico-degenerativas, como a doença de Parkinson (DP), que promove os sintomas motores, como a rigidez muscular, o tremor de repouso, a bradicinesia, e assim reduzindo a mobilidade funcional. Sabe-se que exercícios aeróbios reduzem os efeitos deletérios do envelhecimento e da DP. O treinamento da Caminhada Nórdica (CN) promove benefícios na mobilidade funcional e nos parâmetros da marcha dessa população. Dessa forma, o objetivo do presente estudo foi analisar as respostas do treinamento intervalado de Caminhada Nórdica (CN) sobre parâmetros locomotores de pessoas com DP (GP) e idosos (GI), e comparar com pessoas com DP não praticantes de CN (GC). Os dados da pesquisa são provenientes do Projeto de Extensão de CN. A amostra foi composta por 38 sujeitos divididos em três grupos: pessoas com DP (GP, n=15), idosos (GI, n=9) e com pessoas com DP não praticantes de exercícios físicos (GC, n=14).O treinamento de CN foi realizado duas vezes semanais, com duração de 60 minutos, periodizado de forma individualizada. Foram realizadas avaliações pré-treinamento e pós-treinamento, para analisar os efeitos da CN na mobilidade funcional dessa população. A avaliação dos parâmetros locomotores foi realizada por meio dos testes: velocidade autosselecionada da marcha (VAS), índice de reabilitação locomotora (IRL) e teste de caminhada de seis minutos (TC6) Os dados estatísticos descritivos são apresentados com média, erro padrão e desvio padrão. Os dados de caracterização da amostra foram comparados no baseline utilizando a análise de variância (ANOVA) One-way. Os desfechos principais foram analisados aplicando as Equações de Estimativas Generalizadas (GEE), bem como a comparação entre os grupos (GP, GI e GC) e os momentos pré (T1) e pós-treinamento (T2), foram analisados com o software SPSS (v. 20.0), e foi adotado um nível de significância de α=0,05. A hipótese do presente estudo é que o treinamento intervalado de CN promoverá melhora dos parâmetros analisados tanto no GP, quanto no GI (efeitos da doença), e em comparação com o GC (efeitos do treinamento). Os resultados do presente estudo apresentam uma manutenção dos valores de VAS, IRL e TC6 para os grupos GP e GI, porém, o GC apresentou um declínio de tais parâmetros, com exceção do TC6 que se manteve semelhante durante os períodos avaliados. O treinamento intervalado de CN conseguiu manter os valores dos parâmetros locomotores (VAS, IRL e TC6) para os grupos GP e GI, dessa forma, não apresentaram perdas na capacidade funcional em relação a mobilidade da marcha, que são causados pelo envelhecimento e pela doença de Parkinson.
terça-feira, 25 de julho de 2017
Pesquisa revela exercício que pode melhorar qualidade de vida dos pacientes com Parkinson
21 Mai 2016 - Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Sul tem tido ótimos resultados, nos últimos três anos.
Assista AQUI.
Fonte: Jornal Nacional.
domingo, 27 de novembro de 2016
Vida ativa com Parkinson (Matéria Publicitária)
Resumida pela Dra. Agnes Coutinho Dra
Profissionais de saúde estão recomendando os bastões de caminhada ACTIVATOR ™ para os clientes de Parkinson, pois estudos de pesquisa mostram claramente que a caminhada com bastões é uma atividade física eficaz, segura e agradável *. A atividade física, como caminhar com bastões, pode melhorar as habilidades motoras, equilíbrio e qualidade da marcha, bem como proteger e melhorar a função cerebral **. Os clientes com Parkinson e participantes de programas especializados em Parkinson concordam e relatam que, usando os bastões ACTIVATOR ™, promove maior independência e melhora a qualidade de vida. Nossos bastões ACTIVATOR até ajudaram nossos clientes a alcançar o SuperWalk.
"Fui orientado para usar o ACTIVATOR pela fisioterapeuta de Parkinson e estou muito satisfeito por ela ter feito. Minha marcha melhorou e eu reduzi meu tempo para completar meus passeios em cerca de 30-50%, então agora estou me concentrando em ir uma maior distância. Minha terapeuta observou que já não estou tremendo.
- Keith
Benefícios da Pesquisa
Estudos baseados em evidência sobre Parkinson identificam claramente o bastão, com o treinamento apropriado, como um modo saudável de atividade física adequado para melhorar a qualidade de vida. Os bastões ambulantes oferecem efeitos benéficos comprovados sobre parâmetros gerais de saúde, incluindo:
Maior equilíbrio e estabilidade
Postura melhorada
Aumento da força do núcleo
Aumento da tolerância para andar
Maior independência nas atividades
Aumento da confiança
Diminuição do estresse, ansiedade e depressão
* A caminhada nórdica melhora a mobilidade na doença de Parkinson (van Eijkeren et al 2008)
Impacto do exercício físico sobre o tempo de reação em pacientes com doença de Parkinson - dados do Berlin BIG Study. (Ebersbach et al 2014)
** PubMed publicou pesquisas relacionadas ao Nordic walking and Parkinson's
"Eu observei uma mudança inacreditável nos clientes de meu Parkinson - sua confiança aumenta assim que tiveram os bastões em suas mãos, andam mais altamente e mais retos e foi uma ferramenta grande para o reencontro da caminhada em termos de aumentar sua tolerância do passo e do passeio . A melhor parte é que eles começaram a sorrir durante nossas sessões! "
Jessica Lewgood, Terapeuta do Exercício.
Bastões ACTIVATOR recomendados por Profissionais de Saúde
Clipe da notícia de CTV que caracteriza Harry McMurtry usando bastões de ACTIVATOR em seus 500 milhas para o Parkinson.
Os postes de ACTIVATOR ™ foram projetados por um terapeuta canadense com as seguintes características únicas para a mobilidade.
CoreGrip ergonômico (patente pendente) para suporte de peso e reforço do núcleo
Sem alças para prevenção de lesões
Sistema de bloqueio de botão seguro oferece maior capacidade de carga de peso em comparação com sistemas de bloqueio de giro
As pontas em forma de sino proporcionam estabilidade
Ponta de aço de carbono para caminhada de inverno
3 Características anti-vibração minimizando o stress nas articulações.
Consulte seu médico ou terapeuta antes de usar os bastões se você usar uma bengala ou andador, tiver qualquer condição médica que afete seu equilíbrio, estabilidade, força de aderência, visão, julgamento de profundidade ou coordenação, ou se você está se recuperando de lesão ou cirurgia.
Original em inglês, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: Urban Poling.
Urban Poling.
Profissionais de saúde estão recomendando os bastões de caminhada ACTIVATOR ™ para os clientes de Parkinson, pois estudos de pesquisa mostram claramente que a caminhada com bastões é uma atividade física eficaz, segura e agradável *. A atividade física, como caminhar com bastões, pode melhorar as habilidades motoras, equilíbrio e qualidade da marcha, bem como proteger e melhorar a função cerebral **. Os clientes com Parkinson e participantes de programas especializados em Parkinson concordam e relatam que, usando os bastões ACTIVATOR ™, promove maior independência e melhora a qualidade de vida. Nossos bastões ACTIVATOR até ajudaram nossos clientes a alcançar o SuperWalk.
"Fui orientado para usar o ACTIVATOR pela fisioterapeuta de Parkinson e estou muito satisfeito por ela ter feito. Minha marcha melhorou e eu reduzi meu tempo para completar meus passeios em cerca de 30-50%, então agora estou me concentrando em ir uma maior distância. Minha terapeuta observou que já não estou tremendo.
- Keith
Benefícios da Pesquisa
Estudos baseados em evidência sobre Parkinson identificam claramente o bastão, com o treinamento apropriado, como um modo saudável de atividade física adequado para melhorar a qualidade de vida. Os bastões ambulantes oferecem efeitos benéficos comprovados sobre parâmetros gerais de saúde, incluindo:
Maior equilíbrio e estabilidade
Postura melhorada
Aumento da força do núcleo
Aumento da tolerância para andar
Maior independência nas atividades
Aumento da confiança
Diminuição do estresse, ansiedade e depressão
* A caminhada nórdica melhora a mobilidade na doença de Parkinson (van Eijkeren et al 2008)
Impacto do exercício físico sobre o tempo de reação em pacientes com doença de Parkinson - dados do Berlin BIG Study. (Ebersbach et al 2014)
** PubMed publicou pesquisas relacionadas ao Nordic walking and Parkinson's
"Eu observei uma mudança inacreditável nos clientes de meu Parkinson - sua confiança aumenta assim que tiveram os bastões em suas mãos, andam mais altamente e mais retos e foi uma ferramenta grande para o reencontro da caminhada em termos de aumentar sua tolerância do passo e do passeio . A melhor parte é que eles começaram a sorrir durante nossas sessões! "
Jessica Lewgood, Terapeuta do Exercício.
Bastões ACTIVATOR recomendados por Profissionais de Saúde
Clipe da notícia de CTV que caracteriza Harry McMurtry usando bastões de ACTIVATOR em seus 500 milhas para o Parkinson.
Os postes de ACTIVATOR ™ foram projetados por um terapeuta canadense com as seguintes características únicas para a mobilidade.
CoreGrip ergonômico (patente pendente) para suporte de peso e reforço do núcleo
Sem alças para prevenção de lesões
Sistema de bloqueio de botão seguro oferece maior capacidade de carga de peso em comparação com sistemas de bloqueio de giro
As pontas em forma de sino proporcionam estabilidade
Ponta de aço de carbono para caminhada de inverno
3 Características anti-vibração minimizando o stress nas articulações.
Consulte seu médico ou terapeuta antes de usar os bastões se você usar uma bengala ou andador, tiver qualquer condição médica que afete seu equilíbrio, estabilidade, força de aderência, visão, julgamento de profundidade ou coordenação, ou se você está se recuperando de lesão ou cirurgia.
Original em inglês, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: Urban Poling.
Urban Poling.
quarta-feira, 22 de junho de 2016
Euro treino adaptado pode ajudar pacientes com Parkinson
22 de jun de 2016 - Terapias alternativas são sempre bem-vindas na medicina, especialmente se usadas para a melhora da qualidade de vida de pacientes portadores de doenças ainda sem cura, como é o caso da doença de Parkinson. Em Porto Alegre, um projeto envolvendo o euro treino adaptado tem mostrado bons resultados.
Euro treino e os portadores de Parkinson
Baseado na caminhada nórdica, atividade que utiliza bastões de esqui para fazer trilhas, um estudo da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Dança (Esefid), realizado na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), tem apresentado ganhos em diversas capacidades dos pacientes.
Foram apresentados progressos nos sintomas motores, no equilíbrio corporal, na mobilidade funcional, na velocidade, na função cognitiva, nos quadros depressivos. Ou seja, na qualidade de vida como um tudo.
Orientada pelo professor Leonardo Tartaruga, a mestranda Elren Passos acompanhou 33 pessoas com mais de 50 anos que são portadoras da doença de Parkinson. Do total, 17 foram submetidas a um programa de caminhada tradicional e 16 ao programa de caminhada nórdica.
Após os testes iniciais, os participantes foram acompanhados por nove semanas. As três primeiras foram reservadas para a familiarização dos voluntários e as seis restantes para os treinos e avaliações. Os resultados surpreenderam.
Ganhos para além do físico
De modo geral, foram observadas melhoras nos dois grupos. O euro treino, entretanto, se mostrou mais eficaz para quase todos os parâmetros avaliados. Um dado que chamou a atenção foi a redução dos episódios de freezing, que consiste no congelamento da caminhada e na inabilidade de se mover temporariamente.
Segundo os avaliadores, os bastões são capazes de reverter instantaneamente o fenômeno e ajudar na locomoção. Para Tartaruga, entretanto, um dos efeitos mais importantes não é registrável quantitativamente: a mudança no estado psicológico dos participantes.
“Antes, muitos estavam entregues à doença, não caminhavam, se afastaram da família. Agora, voltaram a dirigir, a andar de roller, de bicicleta, a visitar os amigos. Até familiares vieram nos procurar. Filhos e esposas que diziam o quanto mudou o relacionamento com a família”, ressalta.
Já Elren destacou a melhora na rotina de sono e na alimentação de alguns dos voluntários e deu destaque ao vínculo que se formou entre eles. Segundo ela, a pista de atletismo virou ponto de encontro entre as turmas. “Eles passaram a se comunicar também por redes sociais e a combinar aniversários, piqueniques. Deixaram de viver em função da doença, isolados em casa”, resume.
Vale lembrar que o doença de Parkinson é uma doença neurológica, crônica e progressiva que atinge o sistema nervoso central. Sua causa está na morte de células do cérebro. Apesar de ainda não ter cura, hoje é possível manter a rotina de trabalho e lazer. Projetos como o euro treino, desenvolvido pela pesquisadora da UFRGS, estão aí para comprovar isso.
E você, o que achou do euro treino? Ele não é alternativa apenas para quem sofre com a doença. Fonte: Doutíssima.
Euro treino e os portadores de Parkinson
Baseado na caminhada nórdica, atividade que utiliza bastões de esqui para fazer trilhas, um estudo da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Dança (Esefid), realizado na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), tem apresentado ganhos em diversas capacidades dos pacientes.
Foram apresentados progressos nos sintomas motores, no equilíbrio corporal, na mobilidade funcional, na velocidade, na função cognitiva, nos quadros depressivos. Ou seja, na qualidade de vida como um tudo.
Orientada pelo professor Leonardo Tartaruga, a mestranda Elren Passos acompanhou 33 pessoas com mais de 50 anos que são portadoras da doença de Parkinson. Do total, 17 foram submetidas a um programa de caminhada tradicional e 16 ao programa de caminhada nórdica.
Após os testes iniciais, os participantes foram acompanhados por nove semanas. As três primeiras foram reservadas para a familiarização dos voluntários e as seis restantes para os treinos e avaliações. Os resultados surpreenderam.
Ganhos para além do físico
De modo geral, foram observadas melhoras nos dois grupos. O euro treino, entretanto, se mostrou mais eficaz para quase todos os parâmetros avaliados. Um dado que chamou a atenção foi a redução dos episódios de freezing, que consiste no congelamento da caminhada e na inabilidade de se mover temporariamente.
Segundo os avaliadores, os bastões são capazes de reverter instantaneamente o fenômeno e ajudar na locomoção. Para Tartaruga, entretanto, um dos efeitos mais importantes não é registrável quantitativamente: a mudança no estado psicológico dos participantes.
“Antes, muitos estavam entregues à doença, não caminhavam, se afastaram da família. Agora, voltaram a dirigir, a andar de roller, de bicicleta, a visitar os amigos. Até familiares vieram nos procurar. Filhos e esposas que diziam o quanto mudou o relacionamento com a família”, ressalta.
Já Elren destacou a melhora na rotina de sono e na alimentação de alguns dos voluntários e deu destaque ao vínculo que se formou entre eles. Segundo ela, a pista de atletismo virou ponto de encontro entre as turmas. “Eles passaram a se comunicar também por redes sociais e a combinar aniversários, piqueniques. Deixaram de viver em função da doença, isolados em casa”, resume.
Vale lembrar que o doença de Parkinson é uma doença neurológica, crônica e progressiva que atinge o sistema nervoso central. Sua causa está na morte de células do cérebro. Apesar de ainda não ter cura, hoje é possível manter a rotina de trabalho e lazer. Projetos como o euro treino, desenvolvido pela pesquisadora da UFRGS, estão aí para comprovar isso.
E você, o que achou do euro treino? Ele não é alternativa apenas para quem sofre com a doença. Fonte: Doutíssima.
domingo, 22 de maio de 2016
UFRGS faz testes com treino europeu para tratar pacientes com Parkinson
Pesquisadores buscam maior qualidade de vida para quem tem a doença.
Caminhada nórdica, criada na Europa, já dá resultados em Porto Alegre.
21/05/2016 - Pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) testam um novo treinamento corporal, baseado na caminhada nórdica, um exercício criado na Europa, como forma de melhorar a qualidade de vida de pacientes com Parkinson. Em Porto Alegre, a iniciativa vem dando resultados (veja mais no vídeo, na fonte).
Marcus ficou sem dirigir por um ano. Faltava força nas pernas e coordenação. Depois de iniciar o tratamento, ele passou a ir de carro duas vezes por semana para um compromisso que, junto com a medicação, levou mudanças a sua rotina.
Caminhada Nórdica melhora qualidade de vida
de quem tem parkinson, aponta estudo
(Foto: Reprodução/TV Globo)
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Os compromissos para os quais Marcus vai de carro são os encontros na Escola de Educação Física da UFRGS, onde ele e um grupo de pessoas que também têm Parkinson se reúnem para caminhar, mas de um jeito diferente.
Há três anos, os efeitos da caminhada nórdica são pesquisados, a partir da ideia da professora de educação física e aluna de doutorado de Ciências da Saúde Elren Passos Monteiro. Esse tipo de exercício, inventado por esquiadores que não queriam perder o preparo físico em meses sem neve na Europa, usa bastões.
O Parkinson provoca tremores e enrijecimento. Mas o bastão dá impulsão e equilíbirio. Assim, os pacientes fortalecem os músculos. "Antes, quando ia com a minha esposa no shopping, dava vontade de parar de caminhar de tanto que eu tremia. Sabe aquelas floreiras? Dava vontade de sentar na floreira, de tão cansado que ficava", lembra o aposentado Emilson Fraga. "Agora ela pede pra eu ir mais devagar um pouco", completa, referindo-se à mulher.
O neurologista e professor da UFRGS Carlos Rieder explica que a coordenação entre braços e pernas ensina ao cérebro uma nova forma de andar. "Ela cria um ritmo, ela cria uma cadência, e isso certamente modifica coisas cerebrais que a gente não tem muita ideia do que está acontecendo. Mas o importante é que na vida diária das pessoas os resultados são bem interessantes e parecem promissores", destaca.
Como vem dando resultados, a pesquisa virou um projeto permanente na universidade. "O que mais surpreende nisso tudo é que eles voltam a viver novamente. É um projeto que resgata não só parâmetros clínicos e funcionais, mas de autoestima", ressalta Elren Passos Monteiro, professora de educação física e aluna de doutorado de Ciências da Saúde. Foi ela que deu iniciou o estudo para tratar os pacientes com a caminhada nórdica. Fonte: Globo G1.
terça-feira, 15 de março de 2016
Acontece na UFRGS - Caminhada Nórdica
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