11/29/2019 - A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM) recebeu, na terça-feira (26), a visita, em sua sede, no Rio de Janeiro (RJ), de dois atletas que participaram do Mundial para Atletas com Parkinson, em Pleasantville, nos Estados Unidos, no último mês de outubro. Edmur Mesquita e Robert Morand foram recebidos pelo presidente da entidade, Alaor Azevedo, e pelo gerente técnico, Edimilson Pinheiro.
Na reunião, foram abordados diversos pontos relativos ao esporte para pessoas que sofrem da doença, como a possibilidade da criação de uma unidade na CBTM dedicada aos atletas com Parkinson, a elaboração de um projeto de lei para instituir o mês de abril para a conscientização da causa e a revisão da Legislação dos portadores da doença.
Mesquita foi deputado estadual por São Paulo e vereador em Santos (SP), sendo atualmente atleta do Saldanha da Gama. Ele foi diagnosticado com a doença há seis anos. Ex-fumante, sofreu dois infartos, mas conseguiu superar a maioria dos problemas de saúde. Encontrou no esporte um aliado contra a doença, inspirado nos jogos de Hugo Calderano.
Já Morand é engenheiro mecânico e começou a jogar tênis de mesa em 2008, durante o intervalo de um curso que fez na Inglaterra. Cinco anos depois, foi diagnosticado com a doença. Atualmente, é atleta da Hebraica, no Rio de Janeiro.
Os brasileiros conquistaram três medalhas no Mundial: Edmur Mesquita foi vice-campeão da classe 3, Roberto Morand foi bronze na classe 2, e os dois ficaram com o bronze na disputa de duplas. Fonte: Surtoolimpico.
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sábado, 30 de novembro de 2019
quarta-feira, 16 de outubro de 2019
Português com Parkinson cria raqueta e sagra-se vice-campeão mundial de ténis de mesa
"Fiz mais de 50 tentativas, mas finalmente consegui que mão e raqueta se fundissem", conta Damásio Caeiro que sagrou-se vice-campeão mundial de doentes com Parkinson nos EUA.
Damásio Caeiro sagrou-se vice-campeão mundial de doentes com Parkinson em ténis de mesa© Facebook Damásio Caeiro |
"Tinha muita dificuldade em pegar na raqueta, e decidi trabalhar na construção de uma própria. Fiz mais de 50 tentativas, mas finalmente consegui que mão e raqueta se fundissem", contou Damásio Caeiro à agência Lusa, admitindo a possibilidade de registar a patente.
Foi com a raqueta adaptada - feita em madeira de mogno, que, em vez de um cabo convencional, tem uma placa com orifícios para os dedos -, que no sábado se sagrou vice-campeão mundial, nos Estados Unidos.
No primeiro campeonato para doentes com Parkinson da Fundação da Federação Internacional de Ténis de Mesa (ITTF), Damásio Caeiro, de 57 anos, foi apenas derrotado por Holger Teppe, que descreveu como "um alemão bem mais jovem e com poucas manifestações da doença".
Damásio Caeiro jogava ténis de mesa regularmente "há mais de 30 anos" e continuou a jogar quando há seis anos lhe foi diagnosticada a doença de Parkinson, uma doença degenerativa e progressiva de áreas específicas do sistema nervoso central.
"Não consigo jogar como antigamente, porque a doença limita os movimentos, provoca rigidez muscular, diminui os reflexos e provoca falta de equilíbrio", afirma, lembrando, no entanto, que o ténis de mesa "ajuda a atrasar a evolução da doença".
Desempregado desde de que o Parkinson o impediu da conduzir e de exercer o trabalho de anos na distribuição de jornais e revistas, Damásio Caeiro joga ténis de mesa em duas associações -- Clube Desportivo da Costa do Estoril e Grupo Musical e Desportivo 31 de Janeiro de Manique de Baixo --e participa em provas do circuito nacional de ténis de mesa adaptado.
Para participar na competição da ITTF, que decorreu em Nova Iorque, fez angariações de fundos no Facebook e recorreu à ajuda de amigos.
"Precisei de cerca de 1.500 euros e a federação portuguesa limitou-se a ceder-me alguns equipamentos", afirmou, manifestando a esperança de voltar a participar na competição, que "no próximo deve disputar-se na Croácia". Fonte: Diário de Notícias.pt.
sábado, 30 de dezembro de 2017
Ping-Pong pode ajudar as pessoas com doença de Parkinson?
Fri, Dec 29, 2017 - PLEASANTVILLE, N.Y. (CBS) Eles se reúnem todas as semanas para tênis de mesa. Os jogadores têm a doença de Parkinson, uma doença do sistema nervoso progressiva que afeta o movimento, causando sintomas como tremores.
Nenad Bach é músico e compositor. Ele fundou o Ping-Pong para o Parkinson depois que seu próprio diagnóstico o deixou incapaz de tocar sua música.
"Minha mão direita começou a tremer um pouco", disse ele.
Embora não existam estudos que mostrem que o Ping-Pong ajuda com Parkinson, o neurologista de Bach, o Dr. David Russell, diz que o ritmo e o equilíbrio envolvidos no jogo podem ser benéficos.
"Ele está melhorando quando ele está no Ping-Pong", disse Russell do Instituto de Distúrbios Neurodegenerativos em New Haven, Connecticut.
Andy Schloat tem vivido com Parkinson há 14 anos. A camaradagem levanta seus espíritos.
"Todo mundo é realmente amigável, se funciona para Parkinson - isso é ótimo!" Disse Schloat.
No ano que vem, Bach diz que planeja hospedar um torneio nacional de Ping-Pong para Parkinson. Ele também está lançando um novo álbum.
"Eu acho que o melhor ainda é gostar", disse ele.
E ele não está desistindo da esperança de se envolver.
Cerca de 60.000 pessoas são diagnosticadas com doença de Parkinson todos os anos nos EUA. Original em inglês, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: Wcax.
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