29 outubro, 2018 - Pessoas com Parkinson podem fazer parte de estudo com canabidiol Pesquisa será realizada pela Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto e visa investigar efeitos do medicamento no sono REM HC de Ribeirão Preto procura voluntários com Parkinson para estudo
O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP está recrutando voluntários com Parkinson para a realização de estudo sobre os efeitos do canabidiol no sono REM entre esses pacientes.
O sono REM é a fase em que ocorrem os sonhos vívidos e, em pacientes com Parkinson, está associado à reações de distúrbios comportamentais, com manifestações como chutes, socos, gritos, conversas ou gesticulações que, alguma vezes, podem gerar quedas ou traumas.
O canabidiol é uma substância extraída da Cannabis sativa, a planta da maconha, que não tem efeito psicotrópico.
Como não é produzida nem comercializada no país, sua importação só pode ser feita com autorização da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Para se voluntariar, o candidato pode ser de ambos os sexos, deve ter mais de 18 anos, não pode ter depressão, demência, Parkinson em estágio avançado (estágio cinco), não ter realizado qualquer procedimento contra a doença ou consumido qualquer tipo de droga nos últimos 12 meses, e ter o distúrbio do sono REM.
Segundo o pesquisador responsável, o neurolgosita Carlos Mauricio Almeida, o distúrbio do sono REM está associado a pelo menos 50% dos participantes, e é carcterizado com sonhos violentos. Esse distúrbio, de acordo com Almeida, é um sinalizador de doenças degenerativas, podendo anteceder o Parkinson em anos e até décadas. O objetivo é avaliar se o canabidiol apresenta melhoras neste sono e apresentar mais opções de medicamentos para o distúrbio, pois a oferta para tratá-lo é pequena, segundo o pesquisador.
Os candidatos devem morar na região de Ribeirão Preto pois terão de se apresentar aos pesquisadores durante, pelo menos, três meses e meio, para que possam fazer um acompanhamento dos resultados. Os medicamentos serão administrados por via oral, uma vez por dia.
O profissional responsável é o neurologista Carlos Mauricio Almeida, com orientação do professor Alan Luiz Eckeli, da FMRP. Para participar, os voluntários devem entrar em contato, de segunda a sexta-feira, das 8 às 17 horas, pelo WhatsApp (16) 99795-6824 ou pelo e-mail neurocomportamentalhcrp@gmail.com. As inscrições estarão abertas até que o quadro de voluntários esteja completo. O estudo deve se estender até abril. Fonte: Panorama Farmacêutico.
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terça-feira, 30 de outubro de 2018
quarta-feira, 24 de outubro de 2018
HC Ribeirão procura voluntários com Parkinson
Para participar os voluntários não podem ter realizado qualquer procedimento contra a doença
outubro 23, 20180 - O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da Universidade de São Paulo (USP) procura voluntários com mais de 18 anos, de ambos os sexos, que tenham Doença de Parkinson diagnosticada por um neurologista para estudar os efeitos do canabidiol no sono REM.
Para participar os voluntários não podem ter demência, depressão, Doença de Parkinson muito avançada ou ter realizado qualquer procedimento contra a doença ou consumido qualquer tipo de droga nos últimos 12 meses.
O estudo é de Carlos Mauricio Almeida, com a orientação do professor Alan Luiz Eckeli da FMRP. Os voluntários devem entrar em contato de segunda à sexta-feira, das 8h às 17h pelo WhatsApp (16) 9 9795 6824, ou pelo e-mail neurocomportamentalhcrp@gmail.com
Sono REM
O transtorno comportamental chamado Sono REM é um distúrbio do sono muito comum em pacientes com a Doença de Parkinson e é considerado uma espécie de sonho vivido.
O distúrbio é caracterizado por diversas manifestações durante o sono como chutes, socos, gritos, conversas ou gesticulações, onde, alguma vezes podem evoluir para quedas ou traumas. Fonte: Thathi.
sexta-feira, 20 de novembro de 2015
Cirurgia inédita realizada no Hospital São Lucas reduz sintomas de Parkinson - Ribeirão Preto (SP)
Estimulação Cerebral Profunda controla significativamente tremores, lentidão de movimentos, rigidez e discinesias.
19/11/2015 - Uma cirurgia chamada Estimulação Cerebral Profunda (DBS – Deep Brain Stimulation), recurso terapêutico para aliviar sintomas motores de pacientes com doença de Parkinson, pode ser uma excelente opção para tratar pacientes com sintomas em estágio avançado. Trata-se de um procedimento de elevada complexidade, que utiliza tecnologia de ponta e necessita de uma equipe multidisciplinar altamente especializada, composta por neurocirurgiões, neurologistas e técnicos.
A cirurgia foi realizada no dia 5 de novembro, no Hospital São Lucas, em Ribeirão Preto (SP), pelos neurocirurgiões Eduardo Quaggio e Erich Fonoff. A paciente do sexo feminino, de 69 anos, tem a doenças desde 2002. Durante o procedimento, eletrodos foram inseridos no cérebro em pequenos núcleos profundos. Ao estimular eletricamente estas regiões, foi possível controlar significativamente os sintomas da doença, como tremores, lentidão dos movimentos, rigidez e movimentos involuntários, chamados de discinesias.
Por meio do implante de um aparelho semelhante a um marca-passo e de eletrodos em regiões profundas do cérebro, a cirurgia é geralmente realizada para diminuir complicações motoras, decorrentes tanto da evolução da doença quanto do uso crônico de medicamentos. Recém-chegado no Brasil, o aparelho da Boston Scientific é o mais moderno do mercado e foi utilizado no país pela primeira vez pelo Hospital São Lucas.
A doença de Parkinson ocorre por um processo neurodegenerativo devido a deficiência de um neurotransmissor chamado dopamina, que atua na integridade de um circuito de neurônios responsáveis pelos movimentos. Ainda não existem estatísticas exatas sobre o número de pessoas com doença de Parkinson no país, porém estima-se que sejam aproximadamente 200 mil brasileiros. Sabe-se que é a segunda doença neurodegenerativa mais prevalente no Brasil, ficando atrás apenas do Alzheimer. Em sua forma mais comum, os sintomas motores iniciam-se entre a quinta e sexta década de vida do indivíduo. Fonte: Revista Hospitais Brasil.
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