03/02/2018 - A nova terapia envolve a aplicação de uma substância que impede a síntese de uma das proteínas envolvidas na doença, a alfa-sinucleína de Parkinson. Até agora, os tratamentos eram para aliviar os sintomas, não retardar a doença.
Pesquisadores do Vall d'Hebron Hospital Clínic-IDIBAPS e Barcelona experimentaram em ratos um novo tratamento que reduziu a progressão da doença de Parkinson.
De acordo com o estudo, publicado na revista Molecular Therapy', a nova abordagem terapêutica reduz a expressão de uma das principais proteínas envolvidas na progressão, a alfa-sinucleína de Parkinson.
A pesquisa foi conduzida por Miquel Vila, pesquisador do Instituto Vall d'Hebron Research (VHIR) e Analia Bortolozzi, pesquisador Neurofarmacologia e Neuropatologia Experimental IDIBAPS e IIBB-CSIC, enquanto os primeiros signatários do artigo são Diana Alarcon-aris (IDIBAPS) e Ariadna Recasens (VHIR), pesquisadores pre-doutorais na equipe de investigação.
Parkinson é a segunda perturbação neurodegenerativa mais comum depois de Alzheimer e afeta mais de 1% da população e é caracterizada pela acumulação de uma proteína, alfa-sinucleína, em neurônios dopaminérgicos e em outras áreas do sistema nervoso, provoca perturbações dos sintomas do circuito motor de função dopaminérgica tal como tremor ou lentidão de movimentos, entre outros.
Os tratamentos atuais são sintomáticas e mais modulam a atividade de circuitos motores. Neste estudo, os investigadores utilizaram um oligonucleido inibidor, ASO (oligonucleótido anti-sentido) (n.t.: antisense oligonucleotide) dirigido contra a alfa-sinucleína para inibir a sua síntese.
Os oligonucleótidos são formados por sequências curtas de ADN ou ARN são utilizados em terapia gênica como uma estratégia para silenciamento de genes ou a inibição de moléculas. Os investigadores mostraram que a administração intranasal, em ratinhos deste oligonucleótido pode acumular-se no cérebro e levar à expressão do gene reduzida de alfa-sinucleína em tipo específico de neurônios.
Segundo os pesquisadores, essa redução aumenta a liberação de dopamina e serotonina, melhorando assim a neurotransmissão. Embora a pesquisa sobre este tratamento ainda esteja em fase pré-clínica, os investigadores sublinharam que "os resultados permitem avançar o conhecimento do papel fisiológico da alfa-sinucleína, mas o que é mais importante, mostrar como essas novas estratégias terapêuticas podem retardar a progressão dos sintomas da doença de Parkinson". Original em espanhol, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: La Sexta.
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sábado, 3 de fevereiro de 2018
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