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Mostrando postagens com marcador maconha. Mostrar todas as postagens
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quinta-feira, 19 de dezembro de 2019
Cientistas descobrem potencial substituto medicinal da cannabis para o tratamento da doença de Parkinson
Thu 19 Dec 2019 - Scientists discover potential medicinal cannabis substitute for treating Parkinson's disease. In: Targeting the cannabinoid receptor CB2 in a mouse model of l-dopa induced dyskinesia. Veja também aqui: Un substitut au cannabis efficace dans la maladie de Parkinson, aqui: An Effective Cannabis Substitute for Parkinson’s Disease, e aqui: Cannabis Substitute May Combat Parkinson's Side Effect, New Study Shows.
terça-feira, 17 de dezembro de 2019
Novos desafios para a indústria da saúde: cannabis terapêutica
Martes, 17 de Diciembre de 2019 - Os últimos avanços científicos estão demonstrando que o uso de maconha medicinal pode ter efeitos terapêuticos em doenças como epilepsia ou glaucoma.
Nos últimos tempos, o setor de saúde experimentou grandes avanços médicos, graças ao papel que as novas tecnologias estão desempenhando, o que permite vários estudos científicos com elementos que podem ser realmente benéficos para a saúde das pessoas.
A medicina e a indústria da saúde não pararam de avançar ao longo da história, mas hoje existem muitas propriedades e benefícios que alguns elementos podem trazer para as pessoas, como a cannabis terapêutica. A cannabis sempre foi considerada uma droga psicotrópica prejudicial à saúde das pessoas, mas, de acordo com os estudos científicos mais recentes, algumas substâncias dessa espécie herbácea podem ser benéficas para o tratamento de várias doenças.
Esses estudos científicos oficiais estão fazendo com que a indústria da saúde comece a criar drogas a partir da cannabis, ideais para o tratamento de doenças complexas como epilepsia ou glaucoma; ou para reduzir a dor derivada do reumatismo ou ossos quebrados.
Crescimento da cannabis terapêutica nos últimos ano
A mentalidade da sociedade como um todo mudou muito nos últimos 20 ou 30 anos, e mais e mais pessoas estão confiando em diferentes tratamentos terapêuticos para aliviar distúrbios ou doenças com os quais precisam lutar diariamente. Tratamentos médicos que têm excelentes efeitos terapêuticos nos usuários que os testam e são totalmente endossados pelo setor de saúde após anos de testes e estudos.
A cannabis terapêutica é um exemplo claro desse tipo de tratamento médico, que cresceu exponencialmente nos países mais desenvolvidos do mundo. Esta espécie herbácea contém substâncias diferentes, como o THC, que é benéfico para aliviar náuseas, reduzir a pressão sanguínea ou combater memórias traumáticas. Uma substância de maconha que é especialmente potencializada em algumas sementes de maconha, como a floração automática.
Graças a estudos médicos e ao uso de novas tecnologias, os cientistas especialistas na matéria estão conseguindo desenvolver propriedades de maconha que eram anteriormente mais leves e, portanto, não atingiram o efeito desejado nos pacientes. O caminho ainda é longo, mas está claro que a maconha terapêutica está se tornando uma opção altamente exigida para o tratamento de diferentes doenças, como epilepsia, glaucoma ou colite ulcerativa.
Tratamento de doenças através da cannabis terapêutica
Graças ao uso de maconha terapêutica, as crises epilépticas podem ser reduzidas em pessoas e, principalmente, nos pacientes que sofrem de epilepsia refratária. Mas não é a única doença que pode ser tratada com cannabis terapêutica, pois há cada vez mais pacientes com Parkinson ou Síndrome da Esclerose Múltipla que usam essa substância para aliviar a dor.
Além de combater doenças degenerativas, a cannabis terapêutica também é usada para eliminar doenças inflamatórias crônicas, como a doença de Crohn ou colite ulcerativa, ou para acabar com a doença do glaucoma sofrida por tantas pessoas. Mesmo nos últimos anos, a cannabis terapêutica tem sido usada para diminuir o efeito colateral da quimioterapia.
Novas oportunidades terapêuticas para a indústria da saúde
Como mencionado no início do artigo, nos últimos anos, o setor de saúde experimentou grandes avanços médicos, graças ao papel que as novas tecnologias estão desempenhando. Graças a eles, vários estudos científicos estão sendo realizados, descobrindo os efeitos terapêuticos de substâncias como a cannabis, que podem ajudar significativamente a melhorar a saúde das pessoas em alguns casos.
Anteriormente, as aplicações da cannabis terapêutica para tratar diferentes doenças como Parkinson ou epilepsia foram discutidas, mas as propriedades dessa espécie herbácea também são usadas para outras causas, como alívio da ansiedade ou reconstrução de fraturas ósseas em pessoas.
Além disso, a cannabis terapêutica também tem efeitos anti-inflamatórios, por isso é altamente recomendada para pessoas idosas que sofrem de dores reumáticas causadas pela devastação da idade. Original em espanhol, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: Noticias de la ciencia.
Nos últimos tempos, o setor de saúde experimentou grandes avanços médicos, graças ao papel que as novas tecnologias estão desempenhando, o que permite vários estudos científicos com elementos que podem ser realmente benéficos para a saúde das pessoas.
A medicina e a indústria da saúde não pararam de avançar ao longo da história, mas hoje existem muitas propriedades e benefícios que alguns elementos podem trazer para as pessoas, como a cannabis terapêutica. A cannabis sempre foi considerada uma droga psicotrópica prejudicial à saúde das pessoas, mas, de acordo com os estudos científicos mais recentes, algumas substâncias dessa espécie herbácea podem ser benéficas para o tratamento de várias doenças.
Esses estudos científicos oficiais estão fazendo com que a indústria da saúde comece a criar drogas a partir da cannabis, ideais para o tratamento de doenças complexas como epilepsia ou glaucoma; ou para reduzir a dor derivada do reumatismo ou ossos quebrados.
Crescimento da cannabis terapêutica nos últimos ano
A mentalidade da sociedade como um todo mudou muito nos últimos 20 ou 30 anos, e mais e mais pessoas estão confiando em diferentes tratamentos terapêuticos para aliviar distúrbios ou doenças com os quais precisam lutar diariamente. Tratamentos médicos que têm excelentes efeitos terapêuticos nos usuários que os testam e são totalmente endossados pelo setor de saúde após anos de testes e estudos.
A cannabis terapêutica é um exemplo claro desse tipo de tratamento médico, que cresceu exponencialmente nos países mais desenvolvidos do mundo. Esta espécie herbácea contém substâncias diferentes, como o THC, que é benéfico para aliviar náuseas, reduzir a pressão sanguínea ou combater memórias traumáticas. Uma substância de maconha que é especialmente potencializada em algumas sementes de maconha, como a floração automática.
Graças a estudos médicos e ao uso de novas tecnologias, os cientistas especialistas na matéria estão conseguindo desenvolver propriedades de maconha que eram anteriormente mais leves e, portanto, não atingiram o efeito desejado nos pacientes. O caminho ainda é longo, mas está claro que a maconha terapêutica está se tornando uma opção altamente exigida para o tratamento de diferentes doenças, como epilepsia, glaucoma ou colite ulcerativa.
Tratamento de doenças através da cannabis terapêutica
Graças ao uso de maconha terapêutica, as crises epilépticas podem ser reduzidas em pessoas e, principalmente, nos pacientes que sofrem de epilepsia refratária. Mas não é a única doença que pode ser tratada com cannabis terapêutica, pois há cada vez mais pacientes com Parkinson ou Síndrome da Esclerose Múltipla que usam essa substância para aliviar a dor.
Além de combater doenças degenerativas, a cannabis terapêutica também é usada para eliminar doenças inflamatórias crônicas, como a doença de Crohn ou colite ulcerativa, ou para acabar com a doença do glaucoma sofrida por tantas pessoas. Mesmo nos últimos anos, a cannabis terapêutica tem sido usada para diminuir o efeito colateral da quimioterapia.
Novas oportunidades terapêuticas para a indústria da saúde
Como mencionado no início do artigo, nos últimos anos, o setor de saúde experimentou grandes avanços médicos, graças ao papel que as novas tecnologias estão desempenhando. Graças a eles, vários estudos científicos estão sendo realizados, descobrindo os efeitos terapêuticos de substâncias como a cannabis, que podem ajudar significativamente a melhorar a saúde das pessoas em alguns casos.
Anteriormente, as aplicações da cannabis terapêutica para tratar diferentes doenças como Parkinson ou epilepsia foram discutidas, mas as propriedades dessa espécie herbácea também são usadas para outras causas, como alívio da ansiedade ou reconstrução de fraturas ósseas em pessoas.
Além disso, a cannabis terapêutica também tem efeitos anti-inflamatórios, por isso é altamente recomendada para pessoas idosas que sofrem de dores reumáticas causadas pela devastação da idade. Original em espanhol, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: Noticias de la ciencia.
quinta-feira, 5 de dezembro de 2019
Qual a diferença entre maconha e canabidiol?
A cannabis, ou
maconha em português, tem muitos nomes diferentes, incluindo mais de
1.200 gírias e mais de 2.300 nomes para cepas individuais. Além
disso, existem muitos nomes para descrever o estado de estar sob a
influência da maconha ou haxixe, as folhas e flores secas colhidas
da cannabis para uso como medicamento. As cepas individuais tem
maiores ou menores concentrações de Canabidiol, conforme sua
genética. A cannabis pode ser da espécie Sativa, Índica e Ruderalis. Normalmente aquelas da espécie Ìndica possuem maior teor de CBD (canabidiol).
O canabidiol é
extraído da flor da maconha e é fruto de operações complicadas
(aqui um exemplo). Logo digo: é muito mais fácil fumar.
Por isso grande
número de pessoas que tem necessidade de uso do canabidiol o faz
através do ato de fumar a maconha, isto na forma de cigarros. O teor de
CBD ou THC (Tetra-hidrocanabinol) e outros componentes dependerá da cepa, ou genética da maconha. Este site Leafly possibilita escolher a maconha de acordo
com o que desejamos de teor de CBD e THC, basta colocar o cursor do
mouse sobre as barras. Isto indicará o nome das cepas de maconha
indicadas para seu objetivo, em nosso caso, diminuir os sintomas da doença de Parkinson. E lembre-se: isto nos EUA. Infelizmente no Brasil teríamos que subvencionar o crime, através da compra de maconha, sem garantia e sem origem, advinda do tráfico de drogas ilegal, clandestino e criminoso, redundantemente.
Hoje, a
classificação da cannabis opera mais ou menos nas seguintes
categorias:
Alto THC, baixo CBD
(mais eufórico). Não seria recomendado para Parkinson.
Alto CBD, baixo THC
(mais lúcido). Segundo alguns, bom para o Parkinson.
CBD e THC
equilibrados (levemente eufóricos). Segundo outros, ideal para o Parkinson, pois além dos efeitos sobre a melhoria do controle motor e da dor, combateria a depressão, sem os efeitos colaterais do L-dopa.
Cada um desses três
"quimiotipos" oferece benefícios médicos e perfis de
efeitos exclusivos. Saiba mais sobre como as cepas de CBD e THC
diferem aqui e tente experimentar diferentes cepas e potências para
encontrar o que funciona melhor para você.
Meio alternativo de ministrar a maconha, separando seus componentes, é através de vaporizadores que podem ser regulados para vaporizarem a erva em temperaturas definidas que só liberem o componente desejado, como se fosse uma espécie de craqueamento, como se vê abaixo.
Fontes: Wikipedia, Wikihow, Leafly, Mapadamaconha.
Meio alternativo de ministrar a maconha, separando seus componentes, é através de vaporizadores que podem ser regulados para vaporizarem a erva em temperaturas definidas que só liberem o componente desejado, como se fosse uma espécie de craqueamento, como se vê abaixo.
Outro meio é através dos cigarros eletrônicos, com o uso de cartchos contendo CBD, THC e proporções variadas. O fato é que tanto a maconha in natura como os cigarros eletrônicos são proibidos no Brasil.
Para quais doenças a maconha pode ser utilizada e quais os riscos
5 de dezembro de 2019 - A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou na terça-feira (3) a venda de produtos à base de cannabis para uso medicinal no Brasil, mediante prescrição médica.
O tipo de prescrição médica indicada para cada tratamento vai depender da concentração de tetra-hidrocanabidiol (THC), que é o principal elemento tóxico e psicotrópico da planta, ao lado do canabidiol (CBD), conhecido por seus efeitos analgésicos e anticonvulsivantes.
Estudos científicos já mostraram como essas duas substâncias atuam na redução de crises de epilepsia e dores crônicas. No entanto, o uso dos derivados de maconha para outras condições, como enxaqueca e Parkinson, por exemplo, ainda precisa ser estudado mais a fundo, de acordo com especialistas.
Indicações médicas
As principais indicações médicas dos produtos derivados de cannabis são para tratar:
Crises epiléticas, especialmente em crianças;
Dores neuropáticas;
Náuseas decorrentes de quimioterapia;
Sintomas do autismo;
Agitação noturna em pacientes com demência;
Espasmos decorrentes da esclerose múltipla.
Segundo Alexandre Kaup, neurologista do hospital Albert Einstein, esses são os usos “comprovadamente eficientes” das substâncias CBD e THC.
Além dessas utilizações, também há estudos preliminares que trazem indícios de que o CBD e o THC têm efeitos positivos para controle de:
Parkinson;
Alzheimer;
Enxaqueca crônica;
Sequelas de Acidente Vascular Cerebral (AVC);
Glaucoma;
Ansiedade;
Artrite.
Para Kaup, ainda faltam estudos com grande amostragem de pacientes para comprovar que os derivados de maconha também podem ser usados no tratamento dessas doenças.
Efeitos das substâncias:
Enquanto o THC presente na maconha é considerado um perturbador do sistema nervoso central, o CBD é um depressor do sistema nervoso central. Por isso, eles têm efeitos muito diferentes no organismo.
“O THC age em três receptores do sistema nervoso e tem atividade analgésica e antiespasmódica. Ele também ajuda na redução de náuseas e vômito e provoca a estimulação do apetite”, explica Alexandre Kaup, neurologista do hospital Albert Einstein.
É o THC que altera as funções cerebrais e provoca os mais conhecidos efeitos do consumo da maconha, droga cujo consumo recreativo é ilegal no Brasil. Entretanto, estudos indicam que o THC também pode ser usado como princípio ativo para fins medicinais.
Segundo o neurologista, produtos com THC não devem ser receitados para pessoas com menos de 25 anos, porque existe uma maior indução de efeitos colaterais, como quadros psicóticos.
De acordo com a Anvisa, produtos com dosagem de THC superior a 0,2% precisarão de receita médica restrita para serem vendidos nas farmácias.
Nas formulações com concentração de THC inferior a 0,2%, o produto deverá ser prescrito por meio de receituário tipo B e renovação de receita em até 60 dias.
Já os produtos com concentração superior a 0,2% só poderão ser prescritos a pacientes terminais ou que tenham esgotado as alternativas terapêuticas de tratamento. Neste caso, o receituário para prescrição será do tipo A, mais restrito, padrão semelhante ao da morfina.
Enquanto o THC é considerado mais polêmico, o CBD é o principal ingrediente dos produtos derivados de maconha mais populares no exterior. Ele não causa dependência nem tem efeitos colaterais significativos. Ele tem propriedades anticonvulsivas, ansiolíticas e anti-inflamatórias, além de também agir como analgésico.
Segundo ele, os principais efeitos adversos dos produtos a base de cannabis são conhecidos: tonturas, fadiga, euforia e depressão, além de dependência, são as mais citadas. Por isso, é importante que a dosagem e o perfil de cada paciente seja levado em consideração na hora da prescrição médica. Fonte: Novo Dia Notícias.
O tipo de prescrição médica indicada para cada tratamento vai depender da concentração de tetra-hidrocanabidiol (THC), que é o principal elemento tóxico e psicotrópico da planta, ao lado do canabidiol (CBD), conhecido por seus efeitos analgésicos e anticonvulsivantes.
Estudos científicos já mostraram como essas duas substâncias atuam na redução de crises de epilepsia e dores crônicas. No entanto, o uso dos derivados de maconha para outras condições, como enxaqueca e Parkinson, por exemplo, ainda precisa ser estudado mais a fundo, de acordo com especialistas.
Indicações médicas
As principais indicações médicas dos produtos derivados de cannabis são para tratar:
Crises epiléticas, especialmente em crianças;
Dores neuropáticas;
Náuseas decorrentes de quimioterapia;
Sintomas do autismo;
Agitação noturna em pacientes com demência;
Espasmos decorrentes da esclerose múltipla.
Segundo Alexandre Kaup, neurologista do hospital Albert Einstein, esses são os usos “comprovadamente eficientes” das substâncias CBD e THC.
Além dessas utilizações, também há estudos preliminares que trazem indícios de que o CBD e o THC têm efeitos positivos para controle de:
Parkinson;
Alzheimer;
Enxaqueca crônica;
Sequelas de Acidente Vascular Cerebral (AVC);
Glaucoma;
Ansiedade;
Artrite.
Para Kaup, ainda faltam estudos com grande amostragem de pacientes para comprovar que os derivados de maconha também podem ser usados no tratamento dessas doenças.
Efeitos das substâncias:
Enquanto o THC presente na maconha é considerado um perturbador do sistema nervoso central, o CBD é um depressor do sistema nervoso central. Por isso, eles têm efeitos muito diferentes no organismo.
“O THC age em três receptores do sistema nervoso e tem atividade analgésica e antiespasmódica. Ele também ajuda na redução de náuseas e vômito e provoca a estimulação do apetite”, explica Alexandre Kaup, neurologista do hospital Albert Einstein.
É o THC que altera as funções cerebrais e provoca os mais conhecidos efeitos do consumo da maconha, droga cujo consumo recreativo é ilegal no Brasil. Entretanto, estudos indicam que o THC também pode ser usado como princípio ativo para fins medicinais.
Segundo o neurologista, produtos com THC não devem ser receitados para pessoas com menos de 25 anos, porque existe uma maior indução de efeitos colaterais, como quadros psicóticos.
De acordo com a Anvisa, produtos com dosagem de THC superior a 0,2% precisarão de receita médica restrita para serem vendidos nas farmácias.
Nas formulações com concentração de THC inferior a 0,2%, o produto deverá ser prescrito por meio de receituário tipo B e renovação de receita em até 60 dias.
Já os produtos com concentração superior a 0,2% só poderão ser prescritos a pacientes terminais ou que tenham esgotado as alternativas terapêuticas de tratamento. Neste caso, o receituário para prescrição será do tipo A, mais restrito, padrão semelhante ao da morfina.
Enquanto o THC é considerado mais polêmico, o CBD é o principal ingrediente dos produtos derivados de maconha mais populares no exterior. Ele não causa dependência nem tem efeitos colaterais significativos. Ele tem propriedades anticonvulsivas, ansiolíticas e anti-inflamatórias, além de também agir como analgésico.
Segundo ele, os principais efeitos adversos dos produtos a base de cannabis são conhecidos: tonturas, fadiga, euforia e depressão, além de dependência, são as mais citadas. Por isso, é importante que a dosagem e o perfil de cada paciente seja levado em consideração na hora da prescrição médica. Fonte: Novo Dia Notícias.
sábado, 30 de novembro de 2019
Maconha
Nunca imaginaria que
num blog sobre Parkinson, eu publicasse um vídeo de economia “Ajuste
de Contas”. Realmente vale a pena assistir, arranje um tempo e
assista na íntegra e se não tiver tempo, atenção aos tempos que
decorrem após:
5:38; 16:50; 22:53 –
a rastreabilidade; 30:23 – as barreiras mentais; 35:48 –
apologia; 37:24 – Ambev; 41:36 – Leafly.
sexta-feira, 29 de novembro de 2019
quinta-feira, 28 de novembro de 2019
terça-feira, 26 de novembro de 2019
Nabilone, Dronabinol, Nabiximols
Nomes comerciais de produtos industrializados da cannabis: Nabilone (CBD), Dronabinol (THC), Nabiximols (CBD+THC 1:1).
Todos podem ser substituídos de forma natural, com redução de um ou outro princípio ativo, por este:
Todos podem ser substituídos de forma natural, com redução de um ou outro princípio ativo, por este:
quinta-feira, 7 de novembro de 2019
Cannabis medicinal: não faltam evidências cientificas - o que falta é empatia
Por Mara Gabrilli
01/11/2019 - | Levantamento publicado em 2017 pelo EMCDDA apontou que ao menos 12 países ocidentais aprovaram leis para permitir o plantio de Cannabis com fins medicinais
Falar de cannabis medicinal é desconstruir ideias preconcebidas e outras puramente falaciosas. A principal - e mais nociva ao debate - é a de que não há evidências científicas que comprovem o benefício da planta.
Historicamente, há registros de indicações terapêuticas da cannabis na China e no Egito antigo, que datam de 4.000 a.C.. O uso medicinal, tanto do canabidiol (CBD) quanto da substância delta-9-tetraidrocanabinol (THC), fazem parte de uma vasta literatura médica no mundo – e no Brasil, inclusive.
Aliás, o médico e pesquisador Elisaldo Carlini pesquisa os efeitos da cannabis na saúde das pessoas há mais de 50 anos. Nas décadas de 1970 e 1980, liderou em nosso país um grupo de pesquisa publicando mais de 40 trabalhos em revistas científicas internacionais. Os resultados subsidiaram o desenvolvimento no exterior de medicamentos à base de Cannabis que são utilizados em vários países do mundo, menos aqui.
E é assim que o mundo tem caminhado, garantindo o acesso à medicação para pacientes com Parkinson, Alzheimer, Epilepsia, dores crônicas, Esclerose Múltipla, Autismo, entre outras doenças que debilitam e tiram a qualidade de vida e, muitas vezes, a vontade de viver dos pacientes.
A dor do brasileiro, no entanto, parece ser diferente da do restante do mundo.
Um levantamento publicado em 2017 pelo Centro Europeu de Monitoramento de Drogas e Drogadição (EMCDDA) apontou que ao menos 12 países ocidentais aprovaram leis para permitir o plantio de Cannabis com fins medicinais: Alemanha, Austrália, Canadá, Chile, Colômbia, Holanda, Israel, Jamaica, Reino Unido, República Tcheca, Uruguai e Estados Unidos (apenas em parte dos estados).
Desde a publicação do estudo, o cultivo da planta foi liberado - com diferentes restrições - em pelo menos mais seis países: África do Sul, Grécia, Lesoto, Peru, Portugal, Suíça e Tailândia, totalizando 19 países que autorizaram e regularam o plantio, produção, comercialização, fiscalização e tributação da Cannabis medicinal.
Não podemos ficar atrasados nesse sentido, na contra mão dos países desenvolvidos. Além de beneficiarmos milhares de pacientes brasileiros que necessitam desta terapêutica, podemos gerar mais empregos e renda e, em um futuro próximo, exportações. Esse não é anseio de “lobbystas” e “maconheiros”. A cannabis medicinal é uma pauta de saúde pública e que conta com o clamor popular.
De acordo com a recente pesquisa realizada pelo Instituto DataSenado, feita em parceria com meu gabinete, três em cada quatro brasileiros são favoráveis à cannabis medicinal. A maioria também acredita que medicamentos feitos a partir da cannabis devem ser distribuídos gratuitamente pelo SUS.
Fato é que hoje há um número considerável de plantios autorizados pelo Judiciário por falta de regulamentação. Um caminho perigoso que vai contra a proposta da Anvisa, que garante o acesso a quem precisa do remédio, com fiscalização e segurança, além de controle de produção, distribuição e receituário especial retido na farmácia.
Afirmar que trabalhar para viabilizar uma proposta desta envergadura e seriedade é o mesmo que liberar as drogas no país, além de se mostrar um argumento apelativo e sem fundamento, é um desserviço às famílias que há tempos lutam para desconstruir preconceitos e garantir o direito ao melhor tratamento. Isso inclui o direito de se tratar não somente com o CBD puro, mas com outros cannabinoides.
Há décadas a ciência tem se debruçado sobre isso e já reconheceu as propriedades de cerca de 70 tipos de cannabinoides. Trata-se de um campo em expansão, vislumbrado por nações que miram saúde e desenvolvimento.
Até quando vamos assistir a ciência de outros países evoluir na área da saúde, quando podemos, aqui, crescer economicamente e trabalhar para dignificar a vida dos brasileiros que têm dor?
Já estão mais que comprovados os benefícios da cannabis medicinal. O que falta hoje é uma dose de empatia de quem deveria trabalhar para melhorar de fato a vida das pessoas. Fonte: Último Segundo.
01/11/2019 - | Levantamento publicado em 2017 pelo EMCDDA apontou que ao menos 12 países ocidentais aprovaram leis para permitir o plantio de Cannabis com fins medicinais
Falar de cannabis medicinal é desconstruir ideias preconcebidas e outras puramente falaciosas. A principal - e mais nociva ao debate - é a de que não há evidências científicas que comprovem o benefício da planta.
Historicamente, há registros de indicações terapêuticas da cannabis na China e no Egito antigo, que datam de 4.000 a.C.. O uso medicinal, tanto do canabidiol (CBD) quanto da substância delta-9-tetraidrocanabinol (THC), fazem parte de uma vasta literatura médica no mundo – e no Brasil, inclusive.
Aliás, o médico e pesquisador Elisaldo Carlini pesquisa os efeitos da cannabis na saúde das pessoas há mais de 50 anos. Nas décadas de 1970 e 1980, liderou em nosso país um grupo de pesquisa publicando mais de 40 trabalhos em revistas científicas internacionais. Os resultados subsidiaram o desenvolvimento no exterior de medicamentos à base de Cannabis que são utilizados em vários países do mundo, menos aqui.
E é assim que o mundo tem caminhado, garantindo o acesso à medicação para pacientes com Parkinson, Alzheimer, Epilepsia, dores crônicas, Esclerose Múltipla, Autismo, entre outras doenças que debilitam e tiram a qualidade de vida e, muitas vezes, a vontade de viver dos pacientes.
A dor do brasileiro, no entanto, parece ser diferente da do restante do mundo.
Um levantamento publicado em 2017 pelo Centro Europeu de Monitoramento de Drogas e Drogadição (EMCDDA) apontou que ao menos 12 países ocidentais aprovaram leis para permitir o plantio de Cannabis com fins medicinais: Alemanha, Austrália, Canadá, Chile, Colômbia, Holanda, Israel, Jamaica, Reino Unido, República Tcheca, Uruguai e Estados Unidos (apenas em parte dos estados).
Desde a publicação do estudo, o cultivo da planta foi liberado - com diferentes restrições - em pelo menos mais seis países: África do Sul, Grécia, Lesoto, Peru, Portugal, Suíça e Tailândia, totalizando 19 países que autorizaram e regularam o plantio, produção, comercialização, fiscalização e tributação da Cannabis medicinal.
Não podemos ficar atrasados nesse sentido, na contra mão dos países desenvolvidos. Além de beneficiarmos milhares de pacientes brasileiros que necessitam desta terapêutica, podemos gerar mais empregos e renda e, em um futuro próximo, exportações. Esse não é anseio de “lobbystas” e “maconheiros”. A cannabis medicinal é uma pauta de saúde pública e que conta com o clamor popular.
De acordo com a recente pesquisa realizada pelo Instituto DataSenado, feita em parceria com meu gabinete, três em cada quatro brasileiros são favoráveis à cannabis medicinal. A maioria também acredita que medicamentos feitos a partir da cannabis devem ser distribuídos gratuitamente pelo SUS.
Fato é que hoje há um número considerável de plantios autorizados pelo Judiciário por falta de regulamentação. Um caminho perigoso que vai contra a proposta da Anvisa, que garante o acesso a quem precisa do remédio, com fiscalização e segurança, além de controle de produção, distribuição e receituário especial retido na farmácia.
Afirmar que trabalhar para viabilizar uma proposta desta envergadura e seriedade é o mesmo que liberar as drogas no país, além de se mostrar um argumento apelativo e sem fundamento, é um desserviço às famílias que há tempos lutam para desconstruir preconceitos e garantir o direito ao melhor tratamento. Isso inclui o direito de se tratar não somente com o CBD puro, mas com outros cannabinoides.
Há décadas a ciência tem se debruçado sobre isso e já reconheceu as propriedades de cerca de 70 tipos de cannabinoides. Trata-se de um campo em expansão, vislumbrado por nações que miram saúde e desenvolvimento.
Até quando vamos assistir a ciência de outros países evoluir na área da saúde, quando podemos, aqui, crescer economicamente e trabalhar para dignificar a vida dos brasileiros que têm dor?
Já estão mais que comprovados os benefícios da cannabis medicinal. O que falta hoje é uma dose de empatia de quem deveria trabalhar para melhorar de fato a vida das pessoas. Fonte: Último Segundo.
terça-feira, 5 de novembro de 2019
Cientistas debatem a importância da cannabis para a saúde do idoso
Uso terapêutico dos canabinoides é discutidos com foco em possíveis benefícios em tratamentos contra dor crônica e demência
![]() |
(Foto: Pinterest/Vector Toons) |
Com possíveis benefícios em tratamentos contra dor crônica, demência e outros problemas comuns em idosos, o uso terapêutico tem sua discussão atravessada por expectativas e preconceitos, avaliam os pesquisadores, que defendem uma abordagem científica do assunto.
Médico do Centro de Demência de Alzheimer do Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IPUB-UFRJ), Ivan Abdalla apresentou estudos internacionais sobre canabinoides e demência que apontam a necessidade de aprofundar o tema antes de prescrever ou afastar de vez essa hipótese.
“A gente tem evidências de que talvez tenha um efeito, mas a gente precisa caminhar alguns passos para poder chegar lá”, disse.
O pesquisador apresentou um mapeamento feito pela Agência Canadense de Drogas e Tecnologias em Saúde (CADTH) que levantou 12 estudos realizados entre 1997 e 2017 em seis países: Canadá, Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, Suíça, Holanda e Israel. Apesar de ter considerado as pesquisas de baixa qualidade e com alto risco de viés, a agência ainda assim concluiu que elas indicam que os canabinoides podem ser eficazes contra alguns sintomas da demência.
“Têm evidências para algumas situações clínicas, mas para demência a gente ainda não tem essa resposta. Existe um potencial, mas ainda estamos em um momento experimental”, afirma o pesquisador.
“É preciso estimular a pesquisa e o debate, e derrubar barreiras pra isso, mais do que para o uso.”
No Brasil, a Resolução de 2.113/2014 do Conselho Federal de Medicina restringe o uso do canabidiol para o tratamento de crianças e de adolescentes com epilepsia que tenham sido refratários às terapias convencionais. Somente neurologistas, neurocirurgiões e psiquiatras podem fazer essas prescrições. A recomendação da cannabis in natura ou de qualquer outro derivado diferente do canabidiol é proibida pela resolução.
O debate foi mediado por uma das fundadoras da Comissão de Cuidados Paliativos da SBGG, Claudia Burlá, que afirma não ter dúvidas de que os canabinoides podem ter um grande potencial terapêutico para os idosos.
“A gente tem que estudar, não pode ficar em um reducionismo e em um moralismo”, diz ela, que vê esse potencial para descobertas no tratamento de dor crônica, quadros de epilepsia e náusea decorrente de quimioterapia.
Ela adverte que é preciso cautela no debate, para não criar na sociedade uma expectativa alta demais em relação às possibilidades terapêuticas dos canabinoides. “Nada de panaceia”, enfatizou ao iniciar a discussão, que lotou uma das salas do congresso.
O presidente da SBGG, Carlos André Uehara, lembra que qualquer prescrição médica para idosos ainda depende de mais estudos, mas que o papel de uma sociedade científica é apoiar o debate. “Não impede que a gente tenha a discussão.” Fonte: Sechat.
Cannabis medicinal: Por que os médicos ainda não a prescrevem?
Mais de um ano desde que foi legalizado, os pacientes ainda estão sendo recusados pelo medicamento pelo NHS.
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Lucy Stafford (Foto: Instagram/ |
04/11/2019 - Como a maioria dos adolescentes, Lucy Stafford tem planos. Planos normais. Os planos que alguém faz à medida que progride na idade adulta. Ela quer concluir seu curso, passar tempo com amigos e familiares e explorar sua independência.
Mas, diferentemente da maioria dos adolescentes, a jovem de 19 anos de Cambridge tem uma condição médica rara e debilitante – a síndrome de Ehlers Danlos – que afeta seu tecido conjuntivo, causando deslocamento de membros e espasmos nos músculos. Quando o Observador a entrevistou na semana passada, ela deslocou o ombro naquela manhã, uma ocorrência comum.
E, no entanto, ela estava desarmante, alegremente otimista.
O motivo? Ela é uma das poucas pessoas no Reino Unido que receberam uma prescrição particular de maconha medicinal desde que a droga foi legalizada há um ano na última sexta-feira, algo que ela e seu médico afirmam ter transformado sua vida.
Tendo sofrido longos períodos de dor crônica desde os 10 anos, Stafford passou a maior parte de sua adolescência em opiáceos fortes, mais recentemente o fentanil, o analgésico sintético 50 vezes mais potente que a heroína.
Ao longo dos anos, ela teve inúmeras operações e tratamentos para dores na região lombar, incluindo injeções de esteróides, e recebeu prescrições de cursos do poderoso analgésico tramadol, do qual se tornou fisicamente dependente. Seu vômito era tão grave que ela foi internada no hospital por reidratação intravenosa. Ela sofreu várias infecções por sepse e trato urinário e, durante grande parte de sua vida, precisou de um cateter. Longas estadias no hospital têm sido comuns.
“Sair do fentanil foi a melhor coisa que já me aconteceu”, disse Stafford, que desde que começou a tomar maconha medicinal começou a estudar na Open University. “Essa receita salvou minha vida.”
Ela falou sobre deslocar o ombro como se tivesse esfolado o dedo do pé:
“Antes da cannabis, eu teria que tomar uma grande quantidade de opiáceos. Eu teria ficado … chorando de dor durante a maior parte, enquanto agora sou capaz de funcionar. Claro que preciso descansar e ter calma, mas isso tornou a vida com minha condição administrável e me permite funcionar e ter uma vida, algo que eu nunca esperava ter. ”
Foi quando as tentativas de corrigir cirurgicamente sua mandíbula constantemente deslocada falharam, causando espasmo por dois meses, que o especialista em tratamento da dor do NHS de Stafford tentou prescrever-lhe o medicamento à base de cannabis Sativex, normalmente usado para tratar pessoas com esclerose múltipla.
“Foi um ato de desespero, eles não podiam mais aumentar meu fentanil”, disse Stafford.
Seu NHS Trust local se recusou a pagar pelo medicamento, então ela tentou se automedicar com cannabis ilegal. Preocupada em ser presa, ela pagou por uma consulta privada e atualmente é uma das apenas cerca de 100 pessoas no Reino Unido que têm uma receita privada de cannabis medicinal.
Experimentar diferentes tipos de maconha, óleos e vapes produziu resultados que mudaram a vida.
Quando suas articulações se deslocam, Stafford afirma que a vaporização da maconha reduz os níveis de dor de 10 para quatro em minutos. E ela dorme. Devidamente. Pela primeira vez em anos.
“Dor crônica significa que você não dorme, não consegue encontrar amigos, fica com sua família, não consegue pensar, não tem cérebro e, quando adiciona opiáceos, fica zumbificado. Há um ano eu era uma pessoa muito, muito diferente. Nas minhas anotações médicas, meu médico me descreveu como tendo se transformado. Depois de tantos anos em uso de opiáceos e com dor incontrolável, aceitei que sentiria tanta dor para sempre. Eu tinha me perdido muito. Eu não tinha ambição pelo que faria. Tudo o que fiz foi existir.
Ela fala com admiração quase infantil com a mudança de sua sorte.
“Sinto que me tornei eu mesmo pela primeira vez na minha vida. É absolutamente inacreditável. Estou na universidade, estou vivendo minha vida, estou vendo amigos e apenas fazendo todas as coisas que eu esperava que fizessem. Se você tivesse me dito que minha vida teria sido assim há um ano, eu teria rido.
Mas um enorme problema paira no horizonte: a nova vida de Stafford é financeiramente insustentável. Ela pagou 250 libras esterlinas por um consultor particular de dor para lhe escrever a receita médica de cannabis, uma quantia significativa para um estudante. Mas isso não é nada comparado com as £ 1.500 por mês que ela estava pagando inicialmente por seus vários produtos de maconha.
Desde então, o preço que ela paga por seus remédios e óleos diminuiu para £ 800 por mês, mas ainda é uma quantia enorme de encontrar. Ela está indignada por ter que pagar tanto dinheiro por algo que ela acredita que deveria ser fornecido no NHS.
“A lei mudou há um ano e você esperaria que alguns pacientes agora tivessem acesso [à cannabis medicinal no NHS], mas literalmente ninguém tem, a menos que estejam dispostos a se endividar por isso. É nojento.”
Quando a lei foi alterada 12 meses atrás, cientistas, pesquisadores e ativistas a saudaram como uma “vitória histórica”. O então secretário do Interior, Sajid Javid, disse: “Cumprimos nossas promessas … trabalharemos com o NHS para ajudar a apoiar especialistas na tomada das decisões corretas de prescrição”.
As gerações futuras olharão para trás, incrédulas, com nossa insensibilidadeBaronesa Meacher, ativista Mas, no resumo de Stafford: “Nossas esperanças foram frustradas, nada aconteceu.”
Os números do Departamento de Saúde confirmam que, nos primeiros oito meses após a legalização da maconha medicinal, apenas 12 prescrições foram emitidas para medicamentos sem cannabis – aqueles que não sejam Sativex ou Nabilone, que são administrados a pacientes em quimioterapia, ambos sujeitos a ensaios clínicos randomizados.
“As pessoas que mais se beneficiam com os novos regulamentos são aquelas que podem pagar assistência médica privada”, disse Alexandra Curley, chefe de insights da Prohibition Partners , uma consultoria criada para “avançar a indústria global de cannabis”. “Restrições e falta de disponibilidade estão criando um sistema de acesso em duas camadas para os pacientes.”
A alternativa é comprar cannabis ilegal. Uma indústria caseira surgiu entre os produtores que produzem cannabis sem fins lucrativos para ajudar a tratar a si e a outras pessoas com problemas de saúde.
“Pacientes gravemente incapacitados que dependem de sua maconha medicinal vivem diariamente com medo de serem presos por cultivar seus próprios remédios”, disse Baroness Meacher, presidente do grupo parlamentar de todos os partidos para a reforma da política de drogas. “É certo que os pacientes sejam criminalizados por cuidar de sua saúde e economizar as enormes quantias do NHS? As gerações futuras olharão para trás, incrédulas, com nossa insensibilidade. ”
A alegação de que a maconha medicinal salvará uma fortuna para o NHS é sedutora. Stafford calcula que estava custando ao NHS 150 libras por dia em nutrição especializada, 1.000 libras por mês em medicamentos, 188 libras por mês em cateteres, e isso é antes das internações e dos custos de enfermagem serem considerados.Advertisement
Mas a maioria dos médicos do NHS ainda reluta em escrever prescrições para cannabis medicinal. Muitos são cautelosos com as reivindicações hiperbólicas que estão sendo feitas a favor.
“A lei foi alterada, mas não houve educação, nem julgamento”, disse Stafford. “Os médicos aprendem há décadas que a maconha é uma droga perigosa para recreação. Não houve nenhum esforço para tentar aumentar a compreensão da maconha medicinal – ela foi completamente perdida. ”
Em agosto, o Instituto Nacional de Excelência em Saúde e Cuidados (Nice) publicou uma revisão provisória segundo a qual a maconha medicinal não deve ser prescrita para uma variedade de condições, incluindo dor crônica.
Nice disse que havia necessidade de mais pesquisas sobre o uso de produtos médicos à base de cannabis (CBMP). Ele disse que “a pesquisa atual é limitada e de baixa qualidade” e acrescentou que os ensaios clínicos mostraram um alto nível de respostas adversas.
“Existe uma clara necessidade de mais evidências para apoiar as decisões de prescrição e financiamento, e estamos trabalhando duro com o sistema de saúde, a indústria e os pesquisadores para melhorar a base de conhecimento”, disse um porta-voz do Departamento de Saúde .
Agora, na tentativa de romper o impasse, um grupo de cientistas – apoiado pelo Royal College of Psychiatrists – anunciará nesta quinta-feira que realizará o maior estudo da Europa sobre os efeitos da cannabis medicinal. Cerca de 20.000 pacientes receberão produtos altamente subsidiados para ajudar a tratar uma variedade de distúrbios, incluindo epilepsia, dor crônica, esclerose múltipla, transtorno de estresse pós-traumático e outras condições crônicas. Fonte: Sechat.
segunda-feira, 4 de novembro de 2019
Ministro convoca população brasileira a marchar contra liberação da maconha
No mínimo risível e ingênuo, e até acredito que ele acredita no que fala, mas pelo contrário. Eu gostaria de saber é quem ganharia dinheiro com a liberação da maconha? O mercado regulamentado tiraria dinheiro dos traficantes, que aliás sustentam este tipo de pensamento retrógrado e mantém políticos deste naipe no poder. No mundo inteiro, inclusive no insensado Israel, estão revendo conceitos, e nós continuaremos sendo país de 3o mundo com estes pensamentos e atitudes preconceituosas. Não só o CBD é remédio, como também o THC, na dose certa. Se tiver que sair às ruas, que seja pela liberação da maconha!
Opinião sobre o parkinson e a maconha
Estamos diante de um
hiato. Coisas realmente efetivas contra o parkinson começam com a
descoberta da levodopa (anos ‘60) e terminam no dbs (anos ‘80).
De lá prá cá, muitos estudos, muitas novos medicamentos, e nada de
resolver definitivamente esta doença. As esperanças depositadas na
vacina esbarram no papel incerto da alfa-sinucleína em nosso
organismo. As hipóteses do eixo cérebro-intestino levam a crer que as
coisas se ajustariam, após mais estudos ora em andamento da biota
intestinal e o estabelecimento de um perfil ideal, com um transplante
de fezes. No entanto o tempo passa e o sofrimento dos parkinsonianos
persiste. Não acham solução.
O que se pode sugerir é uma terapia
que alivie tal sofrimento, longe da L-dopa onde, para falar do
mínimo, das discinesias. O CBD e/ou THC, se funcionam ou não e como
obtê-los é difícil e burocrático, sendo o THC proibido. CBD e/ou
THC puros para consumir, o meio mais fácil é através dos
e-cigarros e os seus inerentes riscos. Com base na minha experiência
de 20 anos de diagnóstico e 5 fumando maconha, encontro na mesma, um
paliativo para meu sofrimento. Não espero que descubram se é o CBD
ou o THC que são bons ou efetivos para tratar o parkinson.
A maconha
é composta dentre outros elementos pelos dois e me faz muito bem,
num “blend” natural, sem interveniências de processos
industriais de extração dos óleos. Psicose é possível de dar em
jovens até 25 anos. Para velhos, com mais de 60 anos, só vejo
benefícios no consumo de maconha, sem efeitos colaterais, e
lembre-se: “O futuro, para tratamento paliativo de parkinson já chegou, só
não está uniformemente distribuído”, citação distorcida de
frase de William Gibson, escritor norte-americano de ficção
científica cyberpunk. E a esperança de uma solução definitiva persiste, só não creio que nesta vida, e o que proponho é o alívio do sofrimento. Para isto temos que nos despir dos preconceitos. Mas isto é apenas uma opinião e uma sugestão... E quem não arrisca não petisca...
quarta-feira, 30 de outubro de 2019
terça-feira, 29 de outubro de 2019
segunda-feira, 28 de outubro de 2019
EXPO CANNABIS 2019 PARKINSON: Dr Alejandro Andersson (Argentina) CANNABIS MEDICINAL
E aqui, definitivamente, que maconha, ou marijuana, é bom para parkinson. Vídeo mais afirmativo impossível. Só não enxerga quem não quer...
domingo, 27 de outubro de 2019
A Fundação Michael J. Fox para Parkinson faz pedidos por reforma da maconha medicinal
27/10/2019 - A Parkinson Aid Foundation, fundada pelo ator Michael J. Fox, anunciou que apóia a remoção de barreiras federais nos EUA para pesquisas com maconha para uso medicinal.
A Michael J. Fox Foundation (FMJF) é uma associação sem fins lucrativos que colabora na busca de uma cura para essa condição. O próprio ator sofre de há mais de uma década. A FMJF quer eliminar as barreiras governamentais nos EUA que impedem novas pesquisas sobre a maconha medicinal.
“O FMJF apóia o acesso à pesquisa de maconha medicinal. O Congresso começou a reconhecer essa necessidade e existem várias propostas de legislação na Câmara dos Deputados e no Senado destinadas a remover barreiras que impedem o acesso seguro e legal à cannabis para pesquisas médicas”, afirmou a organização em comunicado. "A política pública da FMJF é acompanhar essas propostas e trabalhar para informar os membros do Congresso e suas equipes sobre a importância da comunidade com Parkinson".
A FMJF está se referindo, em particular, à Lei de Pesquisa sobre Cannabis Medicinal, uma lei que busca proteger as instituições que desejam fazer pesquisas com cannabis para uso médico de processos federais.
Outra das propostas pelas quais a FMJF está por trás é mudar a maconha e reclassificar de uma droga perigosa (Categoria I) para Categoria III.
Recentemente, a FMJF publicou um vídeo no qual você pode ver a Dra. Rachel Dolun respondendo perguntas sobre como a maconha poderia ajudar os pacientes de Parkinson. Original em espanhol, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: Revista Canamo.
A Michael J. Fox Foundation (FMJF) é uma associação sem fins lucrativos que colabora na busca de uma cura para essa condição. O próprio ator sofre de há mais de uma década. A FMJF quer eliminar as barreiras governamentais nos EUA que impedem novas pesquisas sobre a maconha medicinal.
“O FMJF apóia o acesso à pesquisa de maconha medicinal. O Congresso começou a reconhecer essa necessidade e existem várias propostas de legislação na Câmara dos Deputados e no Senado destinadas a remover barreiras que impedem o acesso seguro e legal à cannabis para pesquisas médicas”, afirmou a organização em comunicado. "A política pública da FMJF é acompanhar essas propostas e trabalhar para informar os membros do Congresso e suas equipes sobre a importância da comunidade com Parkinson".
A FMJF está se referindo, em particular, à Lei de Pesquisa sobre Cannabis Medicinal, uma lei que busca proteger as instituições que desejam fazer pesquisas com cannabis para uso médico de processos federais.
Outra das propostas pelas quais a FMJF está por trás é mudar a maconha e reclassificar de uma droga perigosa (Categoria I) para Categoria III.
Recentemente, a FMJF publicou um vídeo no qual você pode ver a Dra. Rachel Dolun respondendo perguntas sobre como a maconha poderia ajudar os pacientes de Parkinson. Original em espanhol, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: Revista Canamo.
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