Em experiência realizada com ratos, segundo a publicação, foi constatada alterações neurológicas nos camundongos.
Extraído das sementes de soja, o óleo é amplamente utilizado no preparo de alimentação nos EUA e países da América Latina. Está presente, por exemplo, nas batatas fritas vendidas pelo MaCDonald’s e nos sanduíches do Subway.
O óleo de soja é estudado há vários anos por uma equipe de pesquisa da Universidade da Califórnia (EUA). Anteriormente, eles descobriram que o óleo induz diabetes e obesidade nos ratos.
O resultado desta pesquisa não surpreende, já que os óleos vegetais são ricos em ácidos graxos saturados e insaturados.
Na pesquisa divulgada pela Endocrinoly, os pesquisadores concluíram que quando o óleo de soja é consumido pelos ratos, provoca um grande impacto sobre o hipotálamo, uma área do cérebro considerada crucial para regular o humor e o comportamento.
O que os pesquisadores consideram mais preocupante o fato de que o produto afetou mais de 100 dos genes dos camundongos, afetando o hormônio do amor e da ligação.
Outros genes afetados estavam relacionados às vias metabólicas e hormonais, incluindo a via de insulina, sinônimo de diabetes, assim como afetou os genes relacionados à ansiedade, depressão e esquizofrenia.
As pesquisas ainda precisam atingir níveis mais conclusivos. Até o momento elas só foram realizadas com ratos machos. Os camundongos são usados como cobaias nas experiências porque são organismos modelo para a saúde humana, por se tratar de uma espécie de mamíferos, com tecidos e genética semelhantes aos dos seres humanos.
“Se há uma mensagem que eu quero que as pessoas levem, e a seguinte: reduz o consumo de óleo de soja”, diz o pesquisador Poonamjot Deol. Fonte: Portal Viu.
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