terça-feira, 14 de janeiro de 2020

O IMPACTO DO SAMBA BRASILEIRO NA DOENÇA DE PARKINSON: ANÁLISE ATRAVÉS DOS SUBTIPOS DA DOENÇA

13-Jan-2020 - Introdução:
As pessoas com doença de Parkinson constantemente apresentam baixos níveis de atividade física. A dança tem se tornado cada vez mais importante para o tratamento da doença e pode ajudar a melhorar os sintomas não motores.

Objetivo:
Analisar a influência do samba brasileiro nos sintomas não motores da DP, segundo os subtipos TD e PGID.

Métodos:
Ensaio clínico não randomizado com duração de 12 semanas por meio de comparação com grupo controle. Os 23 indivíduos que aceitaram participar das atividades formaram o grupo experimental (GE) e os 24 indivíduos que optaram por não participar das aulas de dança brasileira formaram o grupo controle (GC). Um questionário foi aplicado, composto por instrumentos validados: Mini Exame do Estado Mental - MEEM; HY - Escala de Grau de Incapacidade; Escala Unificada de Avaliação da Doença de Parkinson - UPDRS 1 e valores totais; Questionário sobre a Doença de Parkinson - PDQ-39; Escala de Sono para a Doença de Parkinson - PDSS; Inventário de Depressão de Beck - BDI; Escala de Severidade de Fadiga - FSS e Magnitude das Alterações Percebidas.

Resultados:
Após doze semanas de intervenção, observou-se que o GE apresentou melhora nos escores de todos os testes. A comparação entre os grupos, no entanto, indicou uma diferença significativa no período pós-UPDRS1 em que o GE apresentou melhora no comprometimento cognitivo, enquanto o GC apresentou déficit nesses valores. Os resultados da divisão entre os subtipos da doença apresentam uma maior mudança nos valores entre os indivíduos do grupo TD ao comparar o GE com o GC. Em relação ao GE, a maior diferença entre a pré e pós-intervenção foi relacionada à fadiga.

Conclusão:
Houve tendência positiva em todas as variáveis estudadas após a aplicação do protocolo. Isso demonstra que intervenções como a dança podem ter maiores efeitos sobre os sintomas não motores, dependendo da progressão esperada da doença. A escassez de estudos que utilizam essa abordagem em suas análises pode explicar a falta de evidências nessa sintomatologia relacionadas à dança. Nível de evidência II; Estudos terapêuticos–Investigação dos resultados do tratamento. Fonte: Scielo.

CONCLUSÃO: Todo e qualquer exercício físico para parkinson é bom!

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