Autor lança publicação na próxima segunda-feira (11). (Foto: Michela Brígida/Folha de Alphaville) |
Em novembro de 2018, percebendo muita desinformação sobre a doença, que ele chama de 'Fera', Alonso iniciou a produção da publicação. "Inicialmente, era uma forma de desabafo pessoal. Meu grande receio foi, além de expor minha vida, escrever um livro que fosse chato e caído", diz. Passou longe. Experiência com a escrita, ainda que não literária, não lhe falta. Formado em Comunicação Social pela Faculdade Cásper Líbero, ele exerceu as funções de repórter e editor em grandes redações.
George diz que ainda pairam muitas incógnitas sobre a doença. "Há quem diga que ela é uma herança familiar; outros que a principal causa é a dor emocional e situações traumáticas, que aumentariam a produção de uma substância que mata as células nervosas responsáveis pelo controle dos movimentos", explica.
Em forma de relato,
o autor conta desde o choque do diagnóstico, relacionamentos
familiares, passando pelos sintomas e o coquetel de remédios que
tomava, até a decisão de implantar, em 2015, o DBS (Deep Brain
Stimulation). "Uma espécie de marca-passo cerebral e dois
eletrodos como o intuito de 'driblar' a 'Fera'", afirma.
Com a melhora, em
2016, George retomou a pintura, outra paixão, além da prática de
exercícios. Ele já participou de quatro exposições, uma delas
individual.
Em uma "fase
plena consigo mesmo", o autor diz que a maior motivação é o
filho Thiago, de 11 anos. Mas, calma lá. "Volto sempre à
pergunta: até quando? Não sei". Fonte:
Folhadealphaville.
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