01/07/2019 - Está a ser desenvolvida uma vacina capaz de combater os sintomas do Alzheimer, por investigadores da United Neuroscience, na Irlanda. Intitulada de UB-311, esta vacina pretende desencadear uma resposta de anticorpos, eliminando as duas proteínas nocivas: beta-amilóide e tau, causadoras da patologia.
Os cientistas acreditam que a doença é causada por duas proteínas nocivas: beta-amilóide e tau. A vacina, a UB-311, pretende desencadear uma resposta de anticorpos, eliminando as proteínas em questão. No início deste ano, a United Neuroscience anunciou resultados muito positivos de uma análise clínica de 42 doentes a quem a vacina foi administrada. "Fomos capazes de gerar alguns anticorpos em todos os pacientes, o que é incomum para as vacinas. Estamos a falar de uma taxa de resposta de quase 100%", explica a Prof.ª Doutora Chang Yi, uma das fundadoras da empresa.
O Prof. Doutor James Brown, diretor do Centro de Investigação para o Envelhecimento Saudável da Universidade Aston, em Birmingham, considera que o método pode ser a "melhor hipótese que temos" para "acabar com os sintomas ou minimizá-los".
"Temos uma visão a 50 anos - proteger as pessoas contra doenças crónicas e o envelhecimento crónico com vacinas tão eficazes como as vacinas contra doenças infecciosas", conta o Dr. Lou Reese, outro dos investigadores do projeto. Segundo o mesmo, este pode ser o primeiro passo para a democratização da Medicina.
Segundo a Alzheimer Portugal, o Alzheimer é o tipo mais comum de demência, constituindo cerca de 50% a 70% de todos os casos. A doença é responsável pela deterioração progressiva e irreversível de diversas funções cognitivas, como a memória, a concentração e o pensamento.
A vacina contra Alzheimer ainda está em fase de teste, mas a United Neuroscience já adotou a tecnologia utilizada para começar a trabalhar na criação de outra vacina, desta vez para combater o Parkinson. Fonte: News Farma.
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