quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

Quando começar a L-dopa?

Interessante questão levantada pelo New England Journal of Medicine, que via de regra é assunto recorrente entre pacientes e no meio médico aqui no Brasil e no mundo. Ou seja, Quando começar a L-dopa?

Embora já tenha passado por esta difícil situação e decisão, ouso dizer que não tem regra e que cada caso é um caso. Eu, como gato escaldado e como leigo, e meio conservador, recomendaria que os pacientes prorrogassem ao máximo a início da ingestão de L-dopa, contrariamente à opinião do Dr. Michael Okun (acima) para não ficarem dependentes desta droga fantástica e terrível ao mesmo tempo, que pode levar a discinesias e depressão. Prorrogar o tanto quanto conseguissem superar os sintomas da doença com o uso de outras terapias, tipo agonistas, como fiz, meio aos tropeços, com o pramipexole, na época vendido no Brasil como Mirapex (liberação instantânea), hoje o Sifrol (standart ou ER) ou o Pisa de liberação prolongada.

Teria-se que avaliar quais para-efeitos seriam menos ruins. Também difícil estabelecer o critério, um tanto subjetivo de o que significa “superar os sintomas da doença”. Para isto consultar um bom neurologista que avalie o desempenho motor do paciente, e de comum acordo discutir a ingestão da l-dopa, que diga-se, implica em uma série de regras que devem ser seguidas, ad aeternum, principalmente no tocante ao horário da refeições e medicamentos, sob pena de não funcionar, disciplina difícil de horários e cronograma rígido, que se por um lado tira a espontaneidade da vida, permite que ela prossiga.

O artigo citado, resume-se a 100 palavras, mas terá o acesso liberado a pagantes. É a seguir reproduzido. “Este artigo não tem resumo; as primeiras 100 palavras aparecem abaixo.”

January 24, 2019 - January 24, 2019 - Pacientes com doença de Parkinson e os neurologistas que os tratam tem uma relação complicada com a levodopa. Apesar da eficácia indiscutível da levodopa em melhorar os sinais motores cardinais de bradicinesia e rigidez, como e quando iniciar o tratamento têm sido questões controversas. A prática de retardar e restringir, ou "poupar", o tratamento com levodopa tratando com outros medicamentos, como os inibidores da monoaminoxidase do tipo B e os agonistas da dopamina, evoluiu nos anos 80 e 90. Esta abordagem foi derivada de preocupações sobre as complicações comuns associadas à levodopa - movimentos involuntários (discinesia) e flutuações do controle motor, incluindo o desgaste da dose… Original em inglês, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: New England Journal of Medicine.

Talvez, se funcionar bem, quando e se o Inbrija chegar ao Brasil este dilema já não seja tão crucial…

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