Cu
porteira redonda.
Cercada de fios de cabelo
por onde passa o sinuelo
das tropas que vem do bucho
pra conservar as tuas pregas
não precisa muito luxo
é só limpar com macegas
no velho estilo gaúcho
Te saúdo cu de índio xucro
sovado de tanta bosta
por que coragem tu mostras
quando a merda vem a trote
e se ela é meio dura
devagar tu não te apuras
pra evitar que te maltrate
Cu
velho cu miserável
sempre de boca pra baixo
pois sendo cu de índio macho
desses que caga em tarugo
e nunca deixa refugo
se alguma merda carregas
é só limpar com macegas
ou mesmo usando um sabugo
Cu
mártir do corpo
malquisto e desprestigiado
no mais das vezes cagado
e enferrujado na rosca
teu destino é coisa osca
pois enquanto a vida passa
a boca bebe cachaça
e tu sempre a juntar moscas.
Ja foi postado neste blog o verso a greve do cu, e dentro do mesmo tema, e de novo me desculpem os puristas, volto ao assunto, que considero muito importante, a CONSTIPAÇÃO em português brasileiro, que se diga, para não haver confusão.
Diante dos últimos estudos referentes à origem do Parkinson, (o eixo intestino-cérebro) lembrei-me do meu avô materno que era médico, e seguia uma linha meio naturalista de origem germânica com seus pacientes. Isso era lá pelo início dos anos ´60. Minha irmã que tinha Down, ele tratou com injeções “de células”, que teria origem em ovinos, importadas da Alemanha. Ele também era seguidor de uma “linha” de tratamento médico que recomendava eventualmente enemas, ou no bom português, lavagem intestinal.
- Tem alguma coisa que tu não estás me contando.
Ora, se a alfa sinucleína patológica se concentra basicamente no apêndice intestinal, porque não ajudá-la a sair. Eu uso o enema ou como dizem os gays, eu faço a “chuca” (lavagem intestinal). Com a duchinha higiênica do banheiro. Entendo que com a pressão adequada, mantida bem higienizada, e evitando o refluxo da água, não há problema no médio prazo, será um alívio. Desobstrui "as tripa", e, parafraseando a poesia gauchesca citada, libera “as tropas que vem do bucho”.
Pesquisando sobre os riscos desta prática não obtive respostas muito objetivas. Tais explicações advém normalmente de página de comunidades gays passivas, de onde são extraídas e adaptadas passagens que seguem.
Enemas e aparelhos de irrigação são pensados para pessoas com problemas reais de prisão de ventre, não passivos. A força da esguichada faz a água ir além da área que realmente precisa ser limpa, no caso de gays.
Os médicos acrescentaram que os enemas de farmácia não devem ser usados regularmente. "Esses enemas não são ideais". "Eles causam muito trauma. Os químicos criam irritações. Eles levam a água até o colo para você expelir as fezes, mas também acabam irrigando as células do reto. Isso cria muito muco e seca outras áreas." A pele seca pode levar a rompimentos e sangramentos.
Foi também apontado que fazer a chuca com muita frequência pode levar a outros problemas de longo prazo. "Se você faz isso todo dia, há uma perda de tecido com os enemas. Você pode acabar alargando seu colo, o que leva a prisão de ventre mais tarde na vida", disse. Sim, seus piores medos são reais: a pressão constante exigida para expelir toda aquela água suja pode estourar o esfíncter que mantém as coisas no lugar, causando danos irreparáveis que zoam seus movimentos intestinais no futuro. Disse que os sintomas de danos muitas vezes só são evidentes quando é tarde demais. "Esse é o perigo disso". "Não é uma verdadeira ameaça à vida, mas é um pé no saco, por assim dizer, que pode te fazer sentir muito desconfortável."
A melhor chuca é com água normal e só um pouquinho de pressão de uma ducha de enema. Mas cuidado. "Quando alguém vê uma ducha muito grande na frente, a pessoa quer apertar com toda a força e colocar toda a água para dentro". Lembre-se, você só precisa desobstruir alguns centímetros, não o intestino inteiro.
Resultado disso é que não fico um dia sem ‘ir aos pés” como dizem os médicos, e se não for, duchinha nele, e expulso, “na minha cabeça”, a alfa-sinucleína daí! E mesmo que não expulse “a coisa” é um alívio! Podem crer!
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