Caminhava hoje as 6 e meia da manhã no laguinho do Imbé, como já disse, um pequeno ecosistema, um santuário, onde pássaros das mais variadas espécies se acasalam e reproduzem. Hoje inclusive vi, me parece, um casal de pica-paus. Além de garças, galinhas d´água, mergulhões, e outros que não sei o nome. Tem numa parte, depois daquela que eu chamo de Disneylândia, uma vegetação ribeirinha de capim e um tipo de junco onde fazem seus ninhos, a parte selvagem do laguinho. Eis que ali algo me chama a atenção:
Uma garrafa pet de Coca-cola 1 litro e meio!
Já que educar o povo para não jogar em “qualquer” lugar tá difícil, eu não entendo porque a Coca-cola, uma das maiores empresas do mundo, riquíssima, não investe em pesquisa de materiais biodegradáveis para suas embalagens? Tiraria o foco do desenvolvimento de bebidas açucaradas, com mais ou menos açúcares? Se continuar assim, perderá a chance de entrar para a história com um legado positivo, e penso se não haverá acionistas, já que é uma S.A., interessados na causa ecológica?
Me lembro, acho, que de um antigo slogan da Coca – É isso aí!
É isso aí: A cara do lixo no laguinho do Imbé.
E não posto a foto pois é feia, e ninguém quer ver coisas feias.
E não posto a foto pois é feia, e ninguém quer ver coisas feias.
Estou com a impressão de que garrafas pet só estejam sendo usadas no terceiro mundo, tal a profusão. Na Alemanha, pelo menos em ´92, ano da ECO 92 no Rio, era difícil conseguir garrafas d´água pet em postos de gasolina nas autobahn, só de vidro.
Michael J. Fox tá dedicando sua vida à pesquisa do parkinson, é um exemplo de cidadão que entrará para a história positivamente, por sua luta.
Ou a Coca-cola toma uma iniciativa em prol do planeta, ou vai continuar sendo “cúmplice” do crime ecológico que patrocina e entrar negativamente na história?
Imbé, 20/12/2018.
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