domingo, 28 de outubro de 2018

Você sabe o que está tomando?

No Parkinson é comum os pacientes tomarem mais de uma droga, seja para controlar a doença em si, seja para controlar os efeitos colaterais de uma outra droga. Muito se fala sobre a interação, seja sinérgica, positiva ou negativa entre as mesmas. Nos relatos ou matérias afins, são citados os nomes dos medicamentos, sejam eles de referência, similares e genéricos. É importante saber a diferença!

Os medicamentos referência, são também conhecidos como “de marca”. P.ex.: Prolopa, Sinemet (princípio ativo levodopa), Mantidam (amantadina), Stalevo (composto de levodopa, carbidopa e entacapona), Akineton (cloridrato de biperideno), Artane (triexifenidil), Sifrol (pramipexol), etc…

Os genéricos, quando existentes, citados entre parêntesis, abandonam os nomes de marcas e são vendidos com o nome do princípio ativo, que é o mesmo dos remédios referência e similares. Identificados por uma tarja amarela na embalagem, com uma letra G, são bem mais baratos que os equivalentes similares e referência.

A substituição de medicamentos referência por seus equivalentes similares e genéricos é segura. “Os medicamentos genéricos e similares podem ser considerados ‘cópias’ do medicamento de referência. Para o registro de ambos medicamentos, genérico e similar, há obrigatoriedade de apresentação dos estudos de biodisponibilidade relativa e equivalência farmacêutica”, informa o portal da Anvisa.

Por isso, para certificarmo-nos de que não sejamos supreendidos por efeitos compostos danosos dos medicamentos que tomamos, devamos saber os nomes dos princípios ativos, no mínimo como uma informação a mais para conversar com o médico e tomar cuidado com a interações, particularmente aqueles que afetam o comportamento, de uso psiquiátrico. Veja post abaixo.

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