Atualmente o
fenômeno é considerado um sinal ou sintoma de várias condições
neurológicas
6.set.2018 - Um
inesperado bocejo não escolhe idade ou sexo, mas tem o seu ritual.
Em pouco menos de
dez segundos nos faz abrir a boca e fechar as pálpebras enquanto
inspiramos profundamente, para em seguida expirar.
Atualmente o bocejo
é considerado um sinal ou sintoma de várias condições
neurológicas e também pode estar presente para reduzir a sonolência
e promover a atenção.
Ele ainda pode
aparecer por “contágio”, como explicam pesquisas em
neurofisiologia, referindo a ativação de áreas cerebrais
associadas à imitação, empatia ou comportamento social ao ver uma
pessoa bocejar.
O médico Hélio
Teive e colaboradores do serviço de Neurologia do Hospital das
Clínicas da Universidade Federal do Paraná apresentam em recente
número da revista Arquivos de Neuro-Psiquiatria uma revisão das
pesquisas médicas relacionadas ao bocejo.
O bocejar está
principalmente relacionado a distúrbios do sono, como a insônia, ou
a palestras e conferências soníferas.
Mas também pode
aparecer na doença de Parkinson e em pacientes após um AVC
(acidente vascular cerebral). Segundo os autores, no AVC sugere dano
no tronco encefálico, em estruturas da córtex cerebral ou
hipertensão intracraniana.
Os períodos que
antecedem e sucedem crises epilépticas e espasmos infantis também
podem ser acompanhado de bocejos.
Já em outros
distúrbios, como autismo e esquizofrenia, a presença do bocejo é
rara, dizem os cientistas. Fonte: Folha de S.Paulo.
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