Pesquisadores mexicanos em conjunto com cientistas da Universidade da Califórnia Riverside desenvolveram um implante craniano que pode ajudar a tratar doenças como Alzheimer e Parkinson, o Centro de Pesquisa e Estudos Avançados (Cinvestav) relatou hoje. EFE / Archivo (EFE)
México, 10 ene (EFE) .- Pesquisadores mexicanos junto com cientistas da Universidade da Califórnia Riverside desenvolveram um implante craniano que pode ajudar a tratar doenças como Alzheimer e Parkinson, informou o Centro de Pesquisa e Estudos Avançados (Cinvestav).
O implante, chamada janela sobre o cérebro, é feita de cerâmica desenvolvido com zircónia estabilizada com ítrio, que é semelhante aos implantes dentários, mas translúcido de modo que, quando implantados no crânio ao laser permitido passar.
Mario Gutiérrez Velasco, formado pela Cinvestav e pela Universidade da Califórnia Riverside, que trabalha no projeto, disse testar o laser como uma terapia contra doenças que afetam o cérebro.
No entanto, Gutierrez e um grupo de pesquisadores também testaram a transmissão de ultra-som através do implante.
"O contributo de Cinvestav foi que essas mesmas cerâmicas poderiam ser usadas como uma janela acústica, com a intenção de transmitir ultra-som ao cérebro através do crânio", explicou o especialista.
Algumas pesquisas, segundo ele, sugerem o uso de ultra-som como tratamento contra doenças como a doença de Alzheimer e Parkinson.
No entanto, para aplicar ultra-som ao cérebro, uma craniotomia deveria ser feita, que consiste em remover uma porção do osso do crânio.
"Então, se um tratamento consecutivo for necessário, seria necessário repetir o procedimento, o que se traduz em riscos e desconforto para o paciente", afirmou o pesquisador.
O implante cerâmico impede a repetição da operação, uma vez que a cerâmica substituiria uma seção do crânio e seria implantada permanentemente.
De acordo com os testes realizados, o implante permite a passagem de 80% das ondas de ultra-som, o que provou que pode ser usado em tratamentos com esta tecnologia.
"O que significa que o implante permite que mais energia ultra-sônica passe ao crânio humano, o que é estimado para permitir apenas 2 a 4% do ultra-som", disse ele.
O especialista comentou que os tecidos humanos possuem propriedades acústicas semelhantes às da água, de modo que os resultados obtidos nos permitem conhecer as condições às quais o cérebro seria exposto ao aplicar o ultra-som.
Com os resultados obtidos pelas instituições mexicanas e americanas, é aberta a possibilidade de estudar tratamentos mais adequadamente combinados diretamente na massa encefálica ou usando marcadores luminosos que são injetados no paciente para ser observado através da cerâmica.
Até agora, os estudos só foram realizados no nível laboratorial, então o próximo passo é testar a biocompatibilidade a longo prazo da cerâmica em animais. Original em espanhol, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: Hidro calido digital.
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