DECEMBER 22, 2017 - Um dispositivo sem fio implantado menor do que um milímetro cúbico pode ser o futuro da estimulação cerebral profunda na doença de Parkinson.
Uma equipe de engenheiros do Laboratório Draper sem fins lucrativos construiu esse dispositivo, depois testou em animais para provar que isso funciona.
A equipe de Draper e colaboradores do Massachusetts General Hospital, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts e da Universidade do Texas publicaram um estudo na revista Frontiers in Neuroscience que mostra que o conceito é viável.
"Construir um dispositivo pequeno o suficiente para ser injetado no corpo humano que pode operar sem fio e não requer cirurgia sempre que precisa de uma bateria nova é um desafio real", disse Daniel Freeman, engenheiro de pesquisa sênior e eletrofisiologista em Draper. Comunicado de imprensa. A empresa tem sede em Cambridge, Massachusetts, a mesma cidade do MIT.
Os pacientes de Parkinson já usaram estimulação cerebral profunda para controlar seus sintomas. Mas os dispositivos estão longe de serem ótimos. Os estimuladores normal e freqüentemente são grandes e podem requerer cirurgia para mudar as baterias.
Em seu artigo, "Um Sub-milímetro, Estimulador Neural Induzido de Neurais", a equipe descreveu como eles desenvolveram um estimulador menor do que meio milímetro cúbico.
Crucial para o tamanho pequeno estava envolvendo o dispositivo em uma resina de qualidade médica. Os estimuladores atuais possuem cápsulas de titânio ou cerâmica, tornando o dispositivo volumoso. A equipe também reduziu o número de componentes eletrônicos no estimulador que eles criaram.
O dispositivo tem 2,5 milímetros de comprimento - cerca de um décimo de polegada. Seus fios são de 0,5 milímetros de diâmetro. Outros estimuladores sem fio de rádio são cinco vezes maiores.
Os dispositivos da Draper incluem uma bobina para receber energia, um capacitor para ajustar a freqüência do receptor e um diodo para afinar o sinal de radiofreqüência que gera a estimulação do nervo.
Quando a equipe testou o dispositivo nos nervos ciáticos de ratos, estimulou o movimento dos animais.
"Acreditamos que o dispositivo poderia ser usado em qualquer número de aplicações no sistema nervoso periférico", disse Freeman. O sistema periférico é aquele fora do cérebro e da medula espinhal.
Embora o estudo de prova de conceito tenha se concentrado nos nervos periféricos, a equipe de pesquisa disse que poderia gerar estimulação cerebral profunda também.
A equipe precisa enfrentar vários desafios antes que o dispositivo esteja pronto para humanos. Por exemplo, se uma pessoa desenvolver uma infecção, pode ser difícil remover o implante. Original em inglês, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: Parkinsons News Today.
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