Pílula do câncer
deve ser vendida como complemento alimentar a partir de março nos
Estados Unidos
Foto: Diorgenes Pandini / Agencia RBS |
15/02/2017 -A
fosfoetanolamina, que ficou conhecida no Brasil como a pílula do
câncer, passará a ser comercializada como suplemento alimentar a
partir de 16 de março nos Estados Unidos. O composto ainda não tem
registro na Anvisa e está passando por testes que irão definir se
são considerados medicamentos ou não.
Em entrevista à
Rádio Gaúcha, Renato Meneguelo, um dos médicos responsáveis pelo
desenvolvimento da substância, afirmou que a produção está sendo
feita nos EUA porque a venda do produto é autorizada no país e que
a documentação da comercialização no Brasil está em andamento.
Ele afirmou ainda que estão sendo feitos testes no Nordeste, em São
Paulo e em Florianópolis.
Segundo Meneguelo, o
composto age como um bioimunomodulador, que vai tentar regular o
sistema imunológico para vários tipos de doenças, como o câncer,
o Alzheimer e o Parkinson.
Meneguelo falou
sobre a parceria com o químico Gilberto Chierice, que produzia e
distribuía o produto na Universidade de São Paulo (USP). Segundo
Renato, não houve rompimento do grupo, do qual fazia parte também o
biólogo Marcos Vinícius de Almeida, mas uma divergência de
opiniões. Parte do grupo queria aguardar os estudos serem
completados e a outra queria colocar o composto no mercado.
- Como médico, eu
não poderia ficar aguardando a resolução da parte burocrática que
a Anvisa cobra, e que está certa em cobrar. Mas não houve um
rompimento. Os testes em São Paulo continuam, não tem nada
atrapalhando o bom andamento deles. Apenas fizemos outra rota para
poder fazer um suplemento. Afinal, o próprio governo indicou que o
nosso composto não produz efeito colateral e não é tóxico, então
tentamos achar um novo caminho que fosse mais rápido e acessível à
população que está precisando.
Conforme Meneguelo,
a venda do produto não exigirá prescrição médica e o valor ainda
não foi estipulado. Fonte: Zero Hora.
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