Estudo publicado na revista “Nature Communications”
O estudo levado a cabo pelos investigadores da Escola de Medicina da Universidade de Boston, nos EUA, poderá ajudar a um melhor conhecimento desta doença neurodegenerativa que afeta o movimento e outras funções vitais. Apesar dos avanços na compreensão das causas das formas familiares da doença, a forma idiopática e a mais prevalente da doença de Parkinson é ainda um mistério.
Os investigadores, liderados por Victoria Bolotina, constataram que as células dos pacientes com doença de Parkinson idiopática apresentavam um defeito, até à data desconhecido, na função de uma proteína específica, a PLA2g6, que conduz à disfunção da homeostasia do cálcio e que pode determinar se as células sobrevivem ou morrem.
“A disfunção idiopática ou genética da sinalização do cálcio desencadeia uma sequência de eventos patológicos conduzindo à disfunção autofágica, perda progressiva de neurónios dopaminérgicos e falhas associadas à idade das funções motoras vitais típicas da doença de Parkinson”, revelou, em comunicado de imprensa, a investigadora.
Victoria Bolotina conclui que a descoberta deste novo mecanismo e a capacidade de mimetizar a patologia num novo modelo genético abre novas oportunidades para encontrar uma cura para esta doença neurodegenerativa devastadora. Fonte: Alert - online.
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