Imbé, 15 de janeiro
de 2020.
“Tô Rico”
Pois é, fui
consultar meu saldo bancário em minha conta do Santander. Ali recebo
pelo INSS minha aposentadoria por invalidez. Me deparo com uma grata
surpresa!
U$ 100.00 crédito
do Google no dia 26/12. Em 19 anos de blog, uns 10 anos desde que
monetizado, é o segundo depósito de cem dólares que recebo. Ou
seja: “Tô Rico!”
Realmente me
considero rico. Obviamente não por conta disto, mas sim pelo fato de
que ainda tenho, apesar de conviver com o Parkinson há 20 anos,
capacidade de, estando sem internet banda larga, conseguir acessar o
banco, o QR code, e conferir o extrato.
Acho que com só o
celular, não teria conseguido, para ter certeza absoluta. Explico:
Uma coisa que me chama a atenção é a capacidade de enxergar o
todo. Eu tenho que ter primeiro a visão do conjunto da página para
me atentar então ao detalhe que me interessa.
Não conseguiria sem
muito treino atentar ao detalhe, sem me preocupar primeiro com o
“local”, ou seja, o contexto em que me encontro. Se é na
“aparência” um extrato como aprendi desde meu primeiro emprego,
em 76, na Burroughs Eletrônica, do Banco Real, em papel, escrito em
cima “Extrato”.
Será que o que nos
separa (nós que nos daríamos ao trabalho de ler estas mal traçadas)
da geração atual (eu chamo pessoamente de Androids) será a
necessidade de ver o conjunto antes de tomar uma decisão? Um velho,
penso eu, não consegue tomar decisão com base em “tweets”, em
tela pequena assim como os jovens, que estariam sendo induzidos a
agir com base em pílulas (telas dos smartphones). Seria caso de Big
Brother? Me lembrei do Homo Deus, livro inesquecível!
Bom pra concluir,
fiquei rico, por conseguir, apesar dos pesares, por pensar tais
bobagens e ganhar cem dólares, mas isto é pra outro papo!...
Boa quarta feira a
todos!
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