MADRID, 28 de janeiro (EUROPE PRESS) - Cientistas da Universidade Rutgers e da Scripps Research (Estados Unidos) descobriram uma pequena molécula que poderia retardar ou interromper a progressão da doença de Parkinson.
Uma característica fundamental da patologia é uma proteína chamada alfa-sinucleína, que se acumula de maneira anormal nas células cerebrais e as faz degenerar e morrer. No entanto, tem sido difícil atacar a alfa-sinucleína porque não possui uma estrutura fixa e continua a mudar de forma, o que dificulta muito o ataque das drogas. Como altos níveis de proteína no cérebro aceleram a degeneração das células cerebrais, muitos cientistas têm procurado maneiras de diminuir a produção de proteínas como forma de tratamento.
Em 2014, os pesquisadores começaram a explorar uma nova idéia para tratar a doença de Parkinson usando uma nova tecnologia desenvolvida por um dos cientistas responsáveis pelo trabalho, Matthew D. Disney. Seu método combina a estrutura do RNA com pequenas moléculas ou compostos semelhantes aos medicamentos. Os pesquisadores acreditavam que essa tecnologia inovadora poderia ser usada para encontrar um medicamento que atinja o RNA mensageiro que codifica a alfa-sinucleína, que causa a doença, a fim de reduzir a produção de proteínas no cérebro dos pacientes de Parkinson.
Como a proteína em si não pode ser tratada com medicamentos, o RNA pode ser um alvo mais robusto e confiável. Em seu trabalho, publicado na revista 'Proceedings of the National Academy of Sciences', eles mostraram que, ao abordar o RNA mensageiro, a equipe encontrou um composto que impede a produção da proteína Parkinson prejudicial. Esse novo composto, chamado sinucleozida, reduz especificamente os níveis de alfa-sinucleína e protege as células contra a toxicidade da forma mal dobrada da proteína, sugerindo que ela tem o potencial de impedir a progressão da doença.
"Descobrimos que a molécula é muito seletiva tanto no nível do RNA quanto no nível da proteína. Atualmente, não há cura para a doença de Parkinson, e é realmente uma doença devastadora. Pela primeira vez, descobrimos um composto semelhante a um medicamento que possui o potencial para desacelerar a doença antes que ela avance por uma abordagem completamente nova. Esse tratamento seria mais eficaz para pessoas que estão nos estágios iniciais da doença com sintomas mínimos, explica Disney. Original em espanhol, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: InfoSalus.
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