Tenho observado nos “últimos tempos”, e bota ÚLTIMOS TEMPOS nisso, o seguinte em relação à famigerada MACONHA, como p.ex. o vídeo que precede.
Na sanha de investir em mercados de produtos emergentes, noto uma crescente desmistificação da maconha, orquestrada pela indústria da cannabis. Estamos vivendo a era da industrialização da maconha!
Começou com o advento dos cigarros eletrônicos. Para estes estão disponíveis cartuchos compatíveis de nicotina, CBD e THC, com ou sem sabores, sejam de melancia, cereja, etc. Em defesa do e-cigarro diz-se, com relação à nicotina, que permitem, com a redução gradual das doses ou da concentração de nicotina presentes nos cartuchos, reduzir ou eliminar-se totalmente a dependência química à nicotina. Essa foi o grande mote do lançamento, SQN.
Aliás, os, flavorizantes, ou os excipientes que diluem os óleos, a princípio, contaminariam os derivados, com químicos, possivelmente levando ao vício e fazendo mal à saúde e resultando na nova doença pulmonar recentemente identificada, ou diagnosticada nos EUA, a Evali (E-cigarette or Vaping product use-Associated Lung Injury), no bom português, vaporização de produto associado a doença pulmonar. Uma doença advinda da industrialização do cigarro. Não mais do cigarro com tabaco, papel e filtro, como ainda temos hoje, o cigarro do fumante raiz, aquele que produz fumaça e como alguns amigos ainda exalam.
O e-cigarro abriu uma porta que permitiu o avanço da indústria como um todo sobre os derivados industrializados da cannabis. Daí vem beber a indústria de bebidas (cervejas e até a Coca-cola) cosméticos, e outras, com o objetivo de industrializar e deixar o homem dependente dos industrializados.
Não só os homens, com também os governos, que assim terão como aumentar a arrecadação de impostos, eis que a industrialização impõe um "planta industrial", seja em pequenas ou grandes proporções, factível de controle.
Tudo isto para dizer que, infelizmente ficaremos saudosos de nosso velho baseado raiz enrolado com celulose A-ledinha King-size, piteira de murano Yellow Finger e maconha de Capitán Bado – py, comprada do tráfico ou melhor, se germinada, plantada, cultivada, selecionada, colhida e produzida em casa, ou seja, orgânica, o que aliás é muito difícil. Que fosse rastreável. Só assim saberíamos ser isenta de agrotóxicos, folhas em demasia, impurezas. Mas assim, só comprando em farmácias no Uruguay, onde precisa de receita médica. Mas isso é tema para outro post.
Antevejo um filme de ficção científica futurista. Os “bons” contra os “maus”. Uns os fumantes de e-cigarros com seus cartuchos industrializados contendo contaminantes, outros os fumantes do baseado raiz. Preocupante o futuro em que maconha, só industrializada! Mais uma razão para fumar, por enquanto!
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