segunda-feira, 7 de outubro de 2019

Ultrassom e imunoterapia, técnicas mais promissoras contra a doença de Parkinson

Pamplona, ​​7 de outubro (EFE) .- O uso do ultrassom de alta frequência, uma técnica que já começou a ser aplicada, e a imunoterapia para a eliminação de certas proteínas no cérebro, ainda em investigação, são algumas das as terapias mais promissoras para o tratamento da doença de Parkinson.

Nesse momento, Mari Cruz Rodríguez, diretora de Neurologia da Clínica da Universidade de Navarra, explicou a Efe, os avanços mais importantes estão ocorrendo em duas linhas: terapias sintomáticas já conhecidas, mas com melhorias notáveis, e pesquisa de técnicas que visam modificar o curso da doença.

Rodriguez, que ensina a conferência "Tratamentos mais avançados para a doença de Parkinson" na segunda-feira em Pamplona, ​​enfatizou que as novas técnicas de ultra-som de alta frequência (HIFU) permitem que pacientes com doença avançada sejam tratados sem cirurgia. ou para aqueles que têm tremores resistentes ao tratamento medicamentoso.

Dentro do cérebro, ele explicou, "existem estruturas que funcionam muito mal para ter a doença de Parkinson e você precisa" desligar "os sinais errados que estão causando os sintomas da doença".

Até agora, a única alternativa era a colocação de eletrodos dentro do cérebro. Não é uma intervenção simples: "São áreas subcorticais, que estão bem dentro do cérebro, não são superficiais. Você precisa colocá-las alguns centímetros abaixo da superfície do cérebro", disse ele.

No entanto, ele comentou, já está sendo aplicada uma técnica que consiste em focalizar o ultrassom nos pontos do cérebro em que os eletrodos foram colocados até o momento. O paciente, enquanto realiza uma ressonância magnética, coloca um capacete de ultrassom e são realizadas "lesões" (termocoagulações), que eliminam essa atividade neuronal aberrante.

Com a técnica tradicional, também existem grandes avanços na maneira de realizar estímulos, direcionando a corrente elétrica de uma maneira muito mais concreta e personalizada em direção aos alvos ou áreas do cérebro que você deseja tratar.

Mesmo, ele acrescentou, uma técnica de estimulação elétrica em breve chegará à prática clínica, que varia dependendo da condição do paciente a qualquer momento, usando sensores nos membros ou no interior do cérebro.

Assim, dependendo da atividade cerebral ou se o paciente apresentar tremores ou falta de jeito, a estimulação elétrica será diferente, adaptada a cada momento.

"A estimulação é contínua, não é como um problema cardíaco, no qual o coração entra em um ritmo diferente e depois o marcapasso precisa entrar, aqui o estimulador age o tempo todo, mas de maneira diferente a cada momento", observou o neurologista.

Na segunda linha de pesquisa, a que tenta modificar o curso da doença, existem ensaios clínicos com anticorpos capazes de eliminar proteínas que são depositadas no cérebro de maneira anormal e que podem fazer com que a doença continue progredindo. Original em espanhol, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: El Confidencial.

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