Como aqui vou fazer
uma confissão, tenho que colocar no contexto: Tenho 63 anos, 20
de parkinson, dbs há uns 12.
E eu só aguentei
até aqui por causa do dbs e da maconha.
Já usei Prolopa
(aqui erroneamente como sinônimo de levodopa) durante muitos anos,
sempre num equilíbrio instável, seja mental ou físico. O efeito
co-lateral do “off” é a pior coisa que já experimentei nessa
vida. Gera uma depressão profunda e como dizia antigamente a bula
do Prolopa: “causa ideações suicidas”. Portanto depois que
reposicionei os eletrodos e estes passaram a funcionar
maravilhosamente bem, nunca mais pús um Prolopa na boca. Ele e
nenhum outro coadjuvante. Me livrei dos efeitos colaterais dos
remédios, LIVRE! Então Prolopa não foi solução para mim, e sim,
como para todos, um paliativo.
Já usei canabidiol em gotas,
deu um certo alívio nas dores, um paliativo.
Já fumei cigarro
eletrônico (e-cigar) com THC. Ótimo, com três baforadas tu ficas
pronto, parece que nunca teve parkinson na vida. Se não fosse pela
possível falsificação do refil com contaminantes, seria o mais
prático, bastando colocar o refil adequado e vaporizar, não seria
preciso ir ao tráfico, basta ir na fronteira e quase pronto. Lembro
que e-cigar é proibido no Brasil.
Já usei maconha
fumada. Libera o CBD e entre outras pragas, o THC, o culpado de tudo,
que provoca efeitos alucinógenos, enfim, dá um barato bom. Por
enquanto é meu eleito apesar de todos os pesares, como ter que
comprar do tráfico e tudo que representa. Me desculpem os puristas,
mas esta é a verdade. Tem que se chapar um pouquinho para esquecer,
mesmo que por pouco tempo, o que é a ter como companhia o Míster
Parkinson.
Concluo que só CBD
não ajuda muito, tem que ter um teor de THC. A senadora Mara
Gabrilli, PSDB-SP, também faz esta observação, ou seja, CDB
sozinho não funciona tão bem.
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