Exercitar-se com o animal de estimação faz bem à saúde, mas é preciso observar alguns cuidados
24/03/2019 - A longevidade é um presente, mas tem seus efeitos colaterais. No começo deste mês, um estudo publicado na revista “JAMA Surgery” mostrava que, entre 2004 e 2017, fraturas relacionadas a prosaicos passeios com cães haviam mais que dobrado entre pessoas acima de 65 anos. O lado bom da questão: não para de crescer o número de idosos que permanecem ativos – e sair com o cachorro para uma caminhada é ótimo exercício. O problema: não podemos perder de vista que o envelhecimento afeta nossa robustez e alguns cuidados devem ser observados para não nos arriscarmos.
A pesquisa foi realizada pela Penn Medicine, a escola de medicina da Universidade da Pennsylvania. No levantamento, que cobriu mais de 30 mil casos registrados em cerca de 100 hospitais, 78% das fraturas tinham ocorrido em mulheres. Esse é um ponto de atenção para a população feminina, que vive mais e, frequentemente, só. Para os pesquisadores, duas tendências estão espelhadas no estudo: além de os idosos estarem ativos, houve um incremento na disposição para ter um animal doméstico.
Eu mesma fui derrubada algumas vezes quando tinha uma adorável labradora chamada Nani, grande companhia que volta e meia causava acidentes domésticos. As duas piores experiências: quando caí de costas numa calçada, ao tentar frear seu ímpeto; e uma queda numa ladeira, com direito a joelhos ralados e uma luxação na mão. Meu amor pelos labradores continua o mesmo, mas em hipótese alguma me aventuraria a ter de novo um cachorro tão cheio de energia. Na lista de cuidados a serem observados, considere a necessidade de adestramento do seu animal; a escolha de raças de menor porte; a utilização de guias curtas, para que não haja o risco de se enrolarem em suas pernas; e o uso de calçados que garantam seu equilíbrio. Fonte: G1.
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