quinta-feira, 26 de julho de 2018

Motivação é fundamental para o exercício em pacientes com Parkinson

Mais do que o tipo de atividade física que eles escolhem:

jueves, 26 de julio de 2018 - Embora uma série de estudos recomende disciplinas como o boxe, o tango ou o tai chi para impedir a progressão da doença, especialistas dizem que o mais importante é o entusiasmo com que praticam a atividade.

Sergio Ríos tem 31 anos e foi diagnosticado com Parkinson aos 27 anos. Desde que recebeu a notícia, propôs o objetivo de dedicar parte de sua vida ao exercício físico, e uma das práticas que mais o interessava era a corrida.

"Quando eu fui diagnosticado com a doença, muitas pessoas começaram a me dizer 'você não pode fazer isso' ou 'você não será capaz'. É por isso que eu comecei a correr."

A motivação que levou Rios ao esporte é o que o Dr. Pedro Chana, neurologista do Centro de Parkinson da Clínica Alemã, considera a chave em pacientes com essa doença. Segundo ele, o mais importante é a perseverança e motivação da pessoa que ajudaria a cumprir esse objetivo.

"O primeiro passo é encontrar algo que motive você, que encontre significado e permita que você se transforme de sedentário em fisicamente ativo", diz o Dr. Chana.

Há alguns anos, uma pesquisa publicada na revista Neurologic Physical Therapy sugeriu que dançar tango poderia ajudar mais do que exercícios regulares para aqueles que sofrem de Parkinson por causa do equilíbrio e do ato de andar para trás.

Outro estudo, do Oregon Research Institute, revelou que aqueles que praticaram tai chi mostraram melhor controle direcional do corpo e capacidade de andar do que outro grupo que fez exercícios de alta intensidade.

Ao mesmo tempo, os Estados Unidos, Vitória contra a iniciativa de Parkinson (bater contra Parkinson) Indiana observa que o aeroboxeo é a melhor alternativa: além dos benefícios acima, a prática traria agilidade, velocidade e resistência muscular, todas as habilidades que na desordem se deterioram.

O Dr. Chana confirma que os exercícios acima são altamente recomendados para pacientes com Parkinson, já que são aeróbicos e alguns de alta intensidade, o que traz uma melhor resposta aos medicamentos e também segurança pessoal. No entanto, ele enfatiza que nenhuma prática é recomendada em detrimento de outra: tudo depende do que mais motiva o paciente.

"A atividade aeróbica de qualquer natureza tem um benefício significativo e claro sobre a doença, seja corrida, exercício de alta intensidade ou qualquer outra", diz o especialista, acrescentando que a caminhada nórdica, hidroterapia e corrida são boas alternativas.

Para este último, Ríos optou pela preparação constante para a Maratona de Santiago (10 quilômetros) - que já correu algumas vezes -, vai à academia e joga golfe uma vez por semana.

"Comecei a me exercitar como um desafio pessoal: mostrar às pessoas que ter Parkinson não significa que não posso fazer as coisas, posso fazer o mesmo e melhor, e já fiz", ressalta Rios. Original em espanhol, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: Economia y Negocios.cl.

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