quinta-feira, 31 de maio de 2018

Anticolinérgicos e demência: são as drogas

May 29, 2018 - É bem conhecido que as medicações anticolinérgicas (n.t.: p.ex.: Akineton®, Artane®) afetam a cognição, com exposição a longo prazo ligada à demência. As diretrizes indicam que elas devem ser evitadas em pacientes idosos e frágeis. No entanto, não está claro se o aumento do risco é específico para o anticolinérgico ou para as condições subjacentes que estão sendo tratadas.

Um estudo de caso-controle envolvendo mais de 300.000 pacientes sugere que são as drogas. Antidepressivos, drogas para Parkinson e medicamentos urológicos aumentam o risco de desenvolver demência por até 20 anos após a exposição.

Os dados são observacionais e as associações foram moderadas, com odds ratio variando de 1,1 a 1,6 para exposição a drogas com risco conhecido de disfunção cognitiva de curto prazo. No entanto, dada a alta incidência de demência, os pesquisadores afirmam que isso representa um risco apreciável para os pacientes.

Este estudo reforça a necessidade de um histórico completo de medicamentos em nossos pacientes mais velhos porque os medicamentos com propriedades anticolinérgicas estão disponíveis em muitas formas. Original em inglês, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: MedScape.

2 comentários:

  1. Acredito que as drogas que os médicos denominam de "medicamentos", e que nos receitam, contribuem significativamente par nossa intoxicação corporal. Não se ouve falar de medicamentos anti-inflamatórios para parkinson, muito menos de tratamentos alternativos.
    Enquanto isso, vamos obedecendo aos médicos, ingerindo medicamentos psiquiátricos ou de alzheimer, como eu mesma já consumi.


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  2. Medicamentos são na realidade "facas de dois legumes" (como diria "o outro"), visto que tanto podem piorar como melhorar os sintomas de uma doença, particularmente o complexo parkinson. Por isso muita parcimônia ao tomar tais "remédios".

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