Por Claudio Bussi, et alii
July 27, 2017 - Resumo
A autofagia é uma via catabólica lipossômica constitutiva que degrada organelas e agregados protéicos danificados. Na doença de Parkinson, a proteína sináptica alfa-sinucleína (AS) se acumula em corpos celulares neuronais e axônios. Estudos recentes indicam que as proteínas propensas a agregação podem se espalhar para outras células cerebrais - como a glia - contribuindo para a deterioração progressiva. Embora a disfunção autofágica e a agregação de proteínas tenham sido associadas a vários distúrbios neurodegenerativos, os mecanismos exatos não são claros e a maioria dos trabalhos foi realizada nos neurônios e não nas células microgliais. Aqui, relatamos que as fibrilas AS, mas não os monômeros, induzem dano lisonossômico e autofagia em células microgliais e caracterizamos extensivamente a dinâmica dessa resposta tanto pela imagem de células vivas quanto pela microscopia de elétron-elétron correlativa (CLEM). Além disso, descobrimos que a inibição da autofagia nessas células prejudica a qualidade mitocondrial e leva à morte celular microglial. Propomos que a acumulação de AS nos lisosomas leva a danos lisossômicos, o que, por sua vez, ativa a autofagia canônica como mecanismo de resgate. Nossos resultados fornecem descobertas novas sobre a interação entre AS e a via de autofagia em células microgliais, o que pode ser importante para direcionar doenças neurodegenerativas associadas a dobragem de proteínas. Original em inglês, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: BiorXiv.
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