Um teste de pele pode ser a nova ferramenta para o diagnóstico do Alzheimer e do Parkinson. A técnica consiste em uma biópsia para detecção de níveis elevados de proteínas comuns em pacientes com as doenças.
Um teste de pele pode ser a nova ferramenta para o diagnóstico do Alzheimer e do Parkinson. A técnica consiste em uma biópsia para detecção de níveis elevados de proteínas comuns em pacientes com as doenças.
“Os pesquisadores avaliaram biópsias de pele de um grupo de portadores de Alzheimer e Parkinson e compararam com controles e outros pacientes verificando a presença de proteínas anormais (TAU e alfa-sinucleína) nestes materiais de biópsia”, explica o neurologista do Einstein Andre Felicio. “Esses achados permitiram identificar com clareza quem tinha Alzheimer e Parkinson, diferenciando dos controles e portadores de outras demências.”
De acordo com o neurologista, o novo teste ainda é preliminar e, “apesar da grande possibilidade que se abre para o diagnóstico precoce, é um exame invasivo, afinal é necessário uma biópsia de pele”.
O diagnóstico precoce do Alzheimer e do Parkinson já é uma realidade. “Por meio da imagem funcional para o transportador de dopamina é possível inferir a disfunção da principal substância envolvida com os sintomas motores do Parkinson: a dopamina. No Brasil o nome do exame é cintilografia cerebral com TRODAT-1”, explica Felicio.
Já para o diagnóstico do Alzheimer, “existe a possibilidade de verificar o acúmulo anormal de proteínas no líquor de pacientes e exames de imagem funcional com PET e marcadores do metabolismo cerebral (glicose)”, completa o neurologista.
Apesar da tecnologia e das possibilidades de diagnóstico precoce das doenças, o acesso aos exames no País ainda é restrito. O Alzheimer e o Parkinson são as doenças neurodegenerativas mais comuns no mundo, com cerca de 1.250.000 casos somente no Brasil. “Um país que ainda está em processo de envelhecimento”, ressalta.
“Embora não tenham cura, ainda, diagnosticar precocemente oferece possibilidade de um tratamento no início da doença, diminuindo a incapacidade dos sintomas cognitivos (Alzheimer) ou motores (Parkinson)”. Fonte: APCD.
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