Como se sabe o parkinson continua sendo um mistério. Sabe-se da agregação da proteína alfa sinucleína no espaço intercelular das sinapses neuronais, que as inibem, levando ao bloqueio da dopamina, resultando nos sintomas sentidos por nós.
Ainda não se sabe o que leva à formação desta proteína nem como evitar que ela se agregue, o que faz com que fiquemos de mãos amarradas no sentido de estancar ou evitar a propagação e a progressividade do parkinson.
Mas tem luz no fim do túnel, mas lá no finzinho, para manter o fiozinho de esperança que nos faz mover, de que sejamos agraciados enquanto houver tempo e estivermos nesta vida terrena: estudos neo-zelandeses (NTCELL), irlandeses (Prothena) e austríacos (Affiris) começam a apresentar os primeiros resultados positivos de segurança, as duas últimas quanto à vacinas que impediriam a agregação da proteína. A primeira com xenotransplantes de células-troncos derivadas de suínos. Na hipótese de funcionarem, no entanto até que sejam consideradas técnicas eficientes e seguras no tocante a efeitos secundários, realisticamente falando, no mínimo 2 a 3 anos serão ainda necessários.
Resta-nos, enquanto isso, otimizarmos a tomada de nossos remédios, lutar pela conscientização sobre a doença e à não discriminação. Devo confessar minha frustração, desde abril do ano passado, quanto aos efeitos insatisfatórios da levodopa do tipo ER (citando o Rytary e o Prolopa DR). Tentar praticar o mais posssível exercícios físicos, fisioterapias, e rezar. Mas o importante é que não está morto quem peleia! Boa peleja! Saúde, sorte e boa semana à todos!
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