01 de março de 2016 - De acordo com os pesquisadores, o desafio mais importante a curto prazo é estudar o real impacto da diminuição ou aumento da taxa de formação deste complexo protéico na função da célula onde é expresso.
Uma equipe de cientistas de vários países mostrou que os lipídios que regulam membranas neuronais poderiam ser a chave para o tratamento da doença de Alzheimer e de Parkinson, segundo um estudo publicado na revista Scientific Reports.
O estudo mostra, pela primeira vez, o uso de ferramentas computacionais que os lipídios poliinsaturados podem alterar a taxa de ligação dos dois tipos de receptores envolvidos em algumas doenças do sistema nervoso, como citado por um ensaio, a partir EFE. O trabalho contou com a participação do Hospital del Mar de Investigação Médica (IMIM) Institute, Universidade Pompeu Fabra e da Universidade de Tampere (Finlândia). Através da Molecular Simulations última geração -um tipo de "microscópio computacional" - os investigadores mostraram que uma diminuição nos lípidos poli-insaturados nas membranas neuronais, como em pacientes com doença de Parkinson ou doença de Alzheimer, afetam diretamente a taxa de ligação ao receptor adenosina e dopamina. Estes são parte da família de receptores acoplados à proteína G (GPCR) localizados na membrana celular e responsável pela transmissão de sinais dentro da célula. Até agora, vários estudos têm demonstrado que o perfil de lípidos do cérebro de pessoas com doenças como a doença de Alzheimer e de Parkinson é muito diferente da de pessoas saudáveis; estes estudos demonstraram, de acordo com a IMIM em uma indicação de que os níveis de um ácido gordo poli-insaturado presente em membranas neuronais são consideravelmente mais baixos nos cérebros de indivíduos doentes. Os investigadores acreditam que esta diferença na composição lipídica das membranas pode alterar a forma como certas proteínas interagem umas com as outras. De acordo com a Jana Selent, pesquisador IMIM e UPF", foi recentemente descoberto que o complexo proteico formado pela ligação de receptores de dopamina e adenosina duas chaves GPCRs em diferentes processos cerebrais, poderiam ser um potencial alvo terapêutico em doenças doenças neurodegenerativas, como Parkinson ou Alzheimer". "Nosso estudo sugere que os lipídios poliinsaturados, tais como DHA podem modular a velocidade com que este complexo de proteína é formado, o que poderia, por sua vez afetar a sua função", acrescentou. Os investigadores usaram técnicas de simulação molecular que permitem biologicamente observar o nível quase atômico dinâmico da próxima geração que de outra forma não poderia ser descrita com técnicas experimentais. Estes resultados permitirão, no futuro, iniciar novos caminhos para uma intervenção terapêutica para regular a ligação desses receptores e abrir a porta para estudar outros cenários semelhantes em que certos lípidos da membrana podem modular o comportamento de outros receptores clinicamente importantes. De qualquer forma, de acordo com pesquisadores, o desafio mais importante a curto prazo é para estudar o que o real impacto da diminuição ou aumento da taxa de formação deste complexo proteico na função da célula onde é expressa. Original em espanhol, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: Diario Uno.
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