2016/01/21 | Pesquisadores do Departamento de Neuroquímica da Innn estão há 10 anos estudando o hormônio DHEA para encontrar uma solução.
Os investigadores no Instituto Nacional de Neurologia e Neurocirurgia (Innn), estudam o hormônio desidroepiandrosterona (DHEA), que ocorre naturalmente no corpo e diminui com a idade, para reduzir a depressão em doentes com Parkinson.
Em uma entrevista com a Agência de Notícias do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (CONACYT), o desenvolvedor, Ivan Perez Neri, explicou que a depressão e a morte neuronal são apresentados simultaneamente em 75 por cento dos casos de Parkinson.
Embora ainda não existam medicamentos que servem para combater ambas as condições, os pesquisadores do Departamento de Neuroquímica da Innn estão ha 10 anos estudando o hormônio DHEA para encontrar uma solução.
Um dos neurotransmissores de interesse para os investigadores da dopamina está associada com humor e controle de movimento do corpo, disse Neri Perez.
"Há evidências que sugerem a existência de algo que não está funcionando bem no cérebro e está causando a depressão em um paciente com Parkinson. Isto sugere a existência de uma ligação e um ponto de convergência entre estes dois mecanismos", disse ele.
Os investigadores descobriram que o DHEA tem um efeito sobre o sistema de sinalização de dopamina, uma vez que este hormônio inibe a atividade da enzima monoamina oxidase, uma proteína importante na doença de Parkinson.
Ao inibir esta enzima DHEA os efeitos da dopamina e outros neurotransmissores no cérebro e envolvidos na depressão e na doença de Parkinson são impedidos explicou o pesquisador.
"Esta enzima é uma proteína que degrada tipo os neurotransmissores dopamina e serotonina. Esta monoamina oxidase existe nas formas A e B. O primeiro está envolvido em depressão, ou seja, os inibidores desta enzima são antidepressivos", disse o desenvolvedor.
O pesquisador acrescentou que em relação aos inibidores da forma B reduziram a morte neuronal no registro em modelos experimentais de doença de Parkinson. O hormônia DHEA inibe as duas formas desta proteína.
Isto sugere que o tratamento com este hormônio pode reduzir a depressão e a morte neuronal, Perez disse Neri.
Em estudos de laboratório, os pesquisadores injetaram uma concentração definida do hormônio DHEA em ratos, em seguida, extrairam seus cérebros e separaram partes específicas relativas a movimentos corporais e depressão.
Em seguida, os fragmentos foram analisadas para determinar o conteúdo de neurotransmissores e em que quantidade que degrada a função destas proteínas.
Após as primeiras experiências, os investigadores continuam a realizar estudos para definir melhor o efeito do hormônio DHEA.
Atualmente, em colaboração com o Instituto Nacional de Psiquiatria Ramon de la Fuente Muñiz (INPRFM), experimentos em ratos com implantação de um stent no cérebro começaram a monitorar a liberação de neurotransmissores.
Neri Perez salientar que os resultados até agora abrem a possibilidade de um mecanismo ou de drogas que poderiam reduzir a morte neuronal e, simultaneamente, a depressão. Original em espanhol, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: Plano Informativo.
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