31.10.2015 - Saiba mais sobre o programa que ajuda a retardar o impacto dos sintomas.
Num momento, o diagnóstico parece quase não ter existido e os movimentos fazem-se com facilidade. Noutro, o bloqueio é total. Uma transição dolorosa para os doentes de Parkinson, patologia neurodegenerativa que se estima afetar cerca de 13 mil portugueses. A família assume o papel de maior estrutura de apoio, que também necessita de ser cuidada.
É nesse sentido que trabalha o Campus Neurológico Sénior (CNS), em Torres Vedras. Até domingo, um grupo de seis doentes de Parkinson e respetivos familiares participam no programa de outono especialmente concebido para eles. Por 1200 euros, visto tratar-se de uma unidade privada, o CNS promove atividades e exercícios com vista à reabilitação intensiva.
De caminhadas na praia a aulas de dança, com direito à aprendizagem de estratégias para os cuidadores, o objetivo é claro e simples: melhorar a qualidade de vida de todos.
"Se a família não perceber que estas fases são características da doença, pode até de alguma forma ser injusta no julgamento", explica ao Correio da Manhã Joaquim Ferreira, diretor clínico do CNS, sublinhando que "é importante reconhecer que estas doenças não afetam apenas o doente. As famílias também sofrem e têm doenças só por serem cuidadoras". Fonte: Correio da Manhã.
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