Os pacientes com DP avançada tratados através deste novo método apresentaram melhora acentuada nas flutuações dos sintomas e redução na discinesia. A eficácia do Duopa se deve ao fato dela manter concentrações plasmáticas constantes de levodopa, por entregá-la diretamente no intestino, não precisando assim passar pelo estômago.
Vida renovada
O depoimento de um dos pacientes participantes desse estudo é marcante. Agricultor de 70 anos e sofrendo de DP há 16 anos, “estava indo de mal a pior”, diz ele descrevendo seu declínio, apesar dos ajustes frequentes de medicação. Mesmo com os medicamentos, ele começou a “cambalear ao caminhar” e se esforçava para falar e engolir. Ele estava frustrado por não poder aproveitar melhor o tempo com suas filhas e netas. Por isso, quando os pesquisadores anunciaram o estudo clínico com o Duopa, ele não perdeu a chance. “Eu me senti diferente de imediato”, diz ele de sua experiência no estudo de três anos.
Agora ele pode se locomover melhor, vestir-se mais facilmente, e ficar fora o dia inteiro cultivando seus 323 hectares. “Eu não sou tão bom quanto eu já fui [antes do Parkinson], mas eu estou danado de bom”, acrescenta.
Causa da doença
A Doença de Parkinson é causada pela morte progressiva de células produtoras de dopamina no cérebro. Além do tremor, lentidão e rigidez, ocorrem também sintomas não motores como deficit sensorial, dificuldades mentais ou problemas de sono. Para piorar, os músculos que controlam a digestão são afetados, e a absorção dos medicamentos fica comprometida.
Outro agravante é que após quatro ou seis anos de tratamento, cerca de 40% dos pacientes apresentam piora dos sintomas, acompanhados de um efeito colateral chamado discinesia, ou movimentos musculares involuntários.
Por volta dos nove anos, cerca de 90% dos pacientes sofrerão desses efeitos. Aprovado para uso nos EUA em janeiro de 2015, espera-se que o Duopa se popularize rapidamente. Fonte: Fármaco UFSC.
ONDE ENCONTRAR ESTE MEDICAMETO?
ResponderExcluirInfelizmente no Brasil não temos.
Excluir