24/08/2015 - O presidente da Associação Campinas Parkinson (ACP), Omar Abel Rodrigues e o assessor jurídico da entidade, advogado Pedro Quagliato, estarão reunindo-se em Brasília, na próxima quinta (27 de agosto), às 9h30, com deputados federais e senadores, para solicitar alteração na legislação que rege a aposentadoria dos portadores da Doença de Parkinson. A Lei 8213, de 24 de julho de 1991, dispõe em seu artigo 45, que o valor da aposentadoria por invalidez do segurado que necessitar de assistência permanente de outra pessoa, será acrescido de 25%. Aqueles que se aposentaram por tempo de serviço ou por idade e a doença de Parkinson se manifestou após a aposentadoria, não tem o mesmo direito a esse benefício.
“Achamos isso absurdo e inaceitável. Que culpa tem essa pessoa de ter sido acometida pela doença após a aposentadoria? A doença é a mesma e pode além de Parkinson, ser Alzheimer ou Esclerose Múltipla, todas degenerativas”, explica o presidente da Associação Campinas Parkinson. Nessa audiência com os congressistas em Brasília, estarão presentes portadores da doença e representantes de diversas Associações de Parkinson do Brasil, incluindo a Associação do Distrito Federal, que coordena essa reunião.
O presidente da ACP, Omar Abel Rodrigues, afirmou que desde maio de 2011, os portadores da Doença de Parkinson de todo o País, têm feito gestões para mudanças nessa legislação. “Estamos otimistas e esperamos que agora nessa reunião em Brasília, os congressistas se sensibilizem para a justiça do nosso pleito”, acrescentou.
Omar Abel Rodrigues, portador de Parkinson há 15 anos, informou que cerca de 0,1% da população tem essa doença e que a sua presença nas faixas mais jovens de idade tem aumentado nos últimos anos. Fonte: Folha de Campinas.
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