Num mundo anestesiado, a dor virou a escória que a medicina tem de resolver.
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"La columna rota", Frida Kahlo (1944). Foto ilustrativa do texto. |
11 de julho de 2015 - Matéria interessante, sobre o livro "Antropologia da Dor" do antropólogo francês David Le Breton:
"Se a dor é uma bússola que aponta o aparecimento de uma doença a ser tratada, ela obedece a diversos polos e embaralha a sagacidade; resplandece no dedo queimado e se cala no desenvolvimento de um câncer que em pouco tempo será fatal". Acontece que o ser humano não é uma máquina nem a dor um mecanismo, continua. O elo entre o primeiro e a segunda está costurado por ambivalência, afetividade e contextos socioculturais, que a tomografias não conseguem mapear.
Fonte:
O Estado de S.Paulo.
Tenha um bom domingo. Sem dores!
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