domingo, 6 de março de 2016

Drogas Antiparkinsonianas / extrato

Levodopa
Esta medicação é um precursor da dopamina, neurotransmissor deficiente nos pacientes com doença de Parkinson. A presença de resposta terapêutica à levodopa reforça o diagnóstico de doença de Parkinson, sendo de longe a droga mais eficaz no tratamento dessa doença, com impacto na morbidade e mortalidade desses pacientes. Tem efeito em reduzir a incapacitação, prolongando a capacidade do paciente se manter independente. Os principais efeitos colaterais são náuseas, sedação, confusão mental e alucinações. A longo prazo, podem ocorrer redução do efeito da droga e discinesias bifásicas, que são os chamados efeitos wearing off e on off, respectivamente.

O tratamento deve ser individualizado, sendo iniciado com doses baixas e aumentadas gradualmente para minimizar o risco de efeitos colaterais agudos. A meia-vida da droga é curta; é possível iniciar o tratamento em 2 ou 3 tomadas, porém, com a progressão da doença, geralmente há necessidade de diminuir o período entre as doses.

O ideal é administrar com inibidor da decarboxilase, começando com Sinemet 25/100 1 vez/dia para minimizar efeitos colaterais ou usar 3 vezes/dia se desejar resposta mais rápida; quando usar fórmulas de liberação lenta, usar dose 20 a 30% maior para obter o mesmo efeito.

Após 5 a 10 anos de doença, podem ocorrer flutuações motoras. A medicação, apesar de ser melhor droga sintomática, pode acelerar sua progressão. Fonte: Medicina.net.

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