29 de julho de 2016 - O delegado Regional de Gravataí, Eduardo Hartz, negou que o idoso de 65 anos detido na Delegacia da Mulher da cidade, em junho, tenha sido agredido. Conforme Hartz, o homem foi apenas contido por policiais.
O caso é investigado pela Corregedoria-Geral da Polícia Civil.
A denúncia da família do idoso alega que o homem foi empurrado e chutado por uma delegada e dois policiais no dia 25 de junho. O homem, que sofre de mal de Alzheimer, epilepsia e esclerose, teria errado o caminho para o banheiro e entrado na sala da delegada, que pediu para ele sair.
Há conflito de versões sobre o que ocorreu depois. De acordo com a família, a delegada o empurrou. Já o delegado regional, que estava na unidade, mas não presenciou o ocorrido, diz que ela pediu para o homem sair e foi ofendida com um arranhão.
Sobre a detenção, Hartz diz que o entendimento do delegado de plantão – que autorizou a prisão em flagrante do idoso – é cabível na circunstância, mesmo sem terem sido consideradas as condições mentais e o fato de ele ser interditado judicialmente – sua mulher responde por ele devido aos problemas de saúde.
“Por que flagrante se alguns dizem que é um crime de menor potencial ofensivo, que gera um Termo Circunstanciado? Na interpretação do delegado plantonista foram praticados dois crimes: desacato e resistência com a contenção. Então esses dois crimes com as penas somadas resultam em quatro anos e permitem a prisão em flagrante”, disse.
O idoso passou a noite na carceragem da delegacia e depois quase dois dias no Presídio Central. A corregedoria já começou a tomar os depoimentos dos envolvidos, mas ainda não há posicionamento sobre o que será feito. Fonte: Clic RBS.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Publicidades não serão aceitas.