sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Neurônios dopaminérgicos poderiam se regenerar em pacientes com Parkinson?

A doença de Parkinson é caracterizada pela perda de neurónios dopaminérgicos na substantia nigra, mas esta perda pode ser reversível?

FEBRUARY 18, 2016 - Aprendemos coisas surpreendentes sobre o cérebro nos últimos anos, descobrindo que muitas regiões, na verdade, podem criar novos neurônios em contraste com o dogma tradicional. Uma equipe de pesquisa da Universidade de Boise está agora sugerindo que o cérebro pode realmente formar novos neurônios dopaminérgicos, mas que este processo é bloqueado na doença de Parkinson.

Nós ainda não sabemos realmente porque isso exatamente acontece e ocorre na doença de Parkinson, embora haja um número de culpados, como a inflamação, a insuficiente coleta de lixo e a disfunção mitocondrial. Uma coisa que sabemos no entanto, é que há um declínio catastrófico de neurônios que produzem dopamina - um neurotransmissor essencial para o controle do movimento, entre outras coisas.

A equipe em questão utilizou um modelo de rato para determinar se novos neurônios dopaminérgicos foram efetivamente reabastecidos, mas a sua perda em um modelo de Parkinson igualou a taxa de renovação. Uma resposta inflamatória foi encontrada para bloquear a neurogénese, o que poderia explicar a natureza degenerativa da condição. Independentemente das origens moleculares da doença de Parkinson, é frequentemente acompanhada por uma inflamação neural; algo também observado na doença de Alzheimer.

Primeiros dias

Ao utilizar um sistema inovador para mapear linhagem em células dopaminérgicas, a equipe foi capaz de confirmar se estas estavam a serem repostas por células-tronco específicas. Isto é potencialmente uma notícia emocionante, como tal descoberta poderia abrir uma nova avenida de tratamentos para encorajar novos crescimentos nesta região. Talvez pelo bloqueio da inflamação prejudicial, a taxa de renovação poderia ser recuperada de algum modo. A pesquisa ainda é especulativa nesta fase, mas é um desenvolvimento bem-vindo na pesquisa de Parkinson. Original em inglês, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: Longevity Reporter.

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