terça-feira, 5 de junho de 2018

Um radiofármaco ajuda a diagnosticar e tratar a doença de Parkinson em tempo hábil

No entanto, eles são muitas vezes inconclusivos, então o diagnóstico pode estar errado

06/04/2018 - México.- Um radiofármaco injetável para diagnosticar precocemente a doença de Parkinson é uma opção para evitar que essa condição tenha efeitos maiores nas pessoas que sofrem com ela.

"Atualmente, os médicos realizam exames clínicos e de imagem para diagnosticar a doença.

"No entanto, muitas vezes eles não são conclusivos, por isso o diagnóstico pode estar errado", disse o Dr. Ricardo Germano, diretor médico da GE Healthcare Latin America, o especialista explicou que às vezes, porque os sintomas não são tão evidentes, há um atraso entre dois e até 5 anos, para dar o diagnóstico.

"Ocorre quando os sintomas são muito evidentes e os pacientes não têm a possibilidade de ter um tratamento oportuno que retarde os efeitos da doença", afirmou Germano.

A doença de Parkinson é uma doença produzida por um processo neurodegenerativo multissistêmico que afeta o sistema nervoso central, que causa o aparecimento de sintomas motores e não motores.

Acomete principalmente pessoas entre 40 e 80 anos, tem maior incidência em homens do que em mulheres e apenas 25% dos casos têm história familiar.

É caracterizada por sintomas como a perda de olfato, falta de expressão facial, dificuldade em dormir, movendo-se ou a pé e rigidez no corpo são os primeiros sintomas de Parkinson, mas diz Germano, são geralmente confusos e difíceis de associar à doença.

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, atualmente existem 6,3 milhões de pessoas no mundo com esta doença, e estima-se que até 2030 haja 12 milhões de pessoas afetadas.

No México, as perspectivas não são animadoras, já que o Ministério da Saúde estima uma prevalência entre 40 a 50 casos por 100.000 habitantes por ano.

Além disso, espera-se que a figura de dobrar e até triplicar nas próximas décadas, quando um grande percentual do bônus população está na faixa dos idosos, de acordo com o estudo "Diagnóstico e tratamento da doença de Parkinson inicial e avançado no terceiro nível de atenção ".

De acordo com Germano, o radiofármaco, que deverá estar disponível em junho deste ano no México, ajudará os neurologistas a detectar a doença de Parkinson precoce, que deve apoiar seu diagnóstico oportuno.

"Esta é uma injeção que ajuda a ver a atividade neuronal. O que ele faz é criar uma imagem para ver se os neurônios estão conectados em todas as regiões do cérebro ou estão morrendo na região de se comunicar com os movimentos", disse o especialista.

Assim, em um lapso de cinco horas, os pacientes podem saber se sofrem dessa doença precocemente, o que pode ajudar no início precoce do tratamento e no controle precoce dos sintomas.

"Ter um diagnóstico preciso e precoce é importante para evitar o desconforto do paciente, que sabe que ele tem algo errado, mas os médicos não têm 100% de confiança no diagnóstico", disse Lívia Mattos, gerente de marketing da GE Healthcare.

Embora apenas esteja prevista a chegada deste radiofármaco ao México, espera-se que em breve esteja disponível em outros países latino-americanos.

"A idéia é dar uma melhor qualidade de vida aos pacientes com essa doença, que esperam que a doença de Parkinson não os limitem e levem uma vida normal o máximo possível", concluiu Germano. Original em espanhol, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: El Universal.

Fico muito curioso para saber como "eles" tratariam o parkinson em tempo hábil, se não tem cura ou como retardariam efetivamente o avanço dos sintomas

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