JUNE 24, 2018 - Tendo viajado muito
sozinho pela minha carreira, não achei que a DP afetaria minha
capacidade de continuar viajando sozinho, pois ainda sou independente
e móvel. Embora viajar após o 11 de setembro nunca tenha sido uma
experiência prazerosa, ter uma DP apresenta desafios adicionais. Eu
tenho o TSA Pre-Check para passar rapidamente pela segurança sem
tirar meus sapatos e tentar comprar assentos “coach +” para
conforto adicional durante o vôo. Eu também escolho um assento no
corredor para facilitar o acesso ao banheiro. No entanto, não tenho
tanta certeza de que pretendo planejar mais viagens devido ao
estresse e às impacientes multidões de pessoas. Minha lentidão no
movimento certamente não aumenta minha experiência de viagem.
Você tem alguma
sugestão para viajar sozinho que ajude a tornar sua jornada uma
experiência mais positiva?
O texto acima é
extraído do original “Since you were diagnosed with PD, have youtraveled alone?” do site Parkinson´s News Today.
O tema é
interessante, porque realmente viajar sozinho é um desafio. Para mim
que já viajei profissionalmente bastante por esse país varonil
sozinho, hoje me considero um dependente da minha esposa.
Minhas viagens,
depois de aposentado e “duro” restringem-se a vôos domésticos
basicamente, mais comumente para o Rio de Janeiro, visitar sogra e
enteados, além dos netos tortos.
P´ra começar, aqui no Brasil, desconheço a existência desse Pre-Check que dispensa tirar os sapatos.
Mas a viagem em si começa
pela escolha do aeroporto. Sempre que possível o Santos Dumont, pois
é perto de onde ficaremos e não tem o “stress” do Tom Jobim
(Galeão) e Linha Vermelha. Algumas passagens mais baratas implicam
na troca de avião em Congonhas (São Paulo), que eu chamo
pejorativamente de baldeação
Após a escolha do
aeroporto de destino/origem, o drama começa por chamar um taxi ou
Uber para ir até o aeroporto.
Na Polícia Federal,
não posso passar no pórtico detetor de metais por causa do
marca-passo, tenho que tirar o calçado e o cinto, ir na “cabaninha” para
ser apalpado ou submetido ao detector “tipo raquete”. Nisso tudo
tenho que cuidar à distância deste inseparável notebook, que não
posso passar na mala de mão, pois tenho que mostrá-lo abrindo o
case, minha carteira com documentos, cartões e dinheiro, que ficam
na caixa plástica que passa na esteira de raios-x.
Passando pela
revista, tenho que recolocar os calçados e amarrá-los. Tudo implica
em dores. Tem que ficar atento a qual portão de embarque devo me
dirigir, sempre levando a mala de rodinhas junto.
Chegando ao portão,
se posicionar em local próximo à fila de passageiros que demandam
necessidade especiais e embora fisicamente não aparente ser
deficiente, me uso deste direito, muitas vezes sobre, não sei se é
paranóia minha, vistas desconfiadas, tipo “aquele tá se fazendo
de deficiente” p´rá levar vantagem e entrar na frente. Sim,
porque com a atual política de bagagens, todos levam uma mala de mão
no limite do tamanho e depois falta espaço no bagageiro sobre as
poltronas e às vezes tens que deixá-la distante do assento, na contramão da manada no desembarque. Como geralmente os vôos são curtos (1 hora e 40) opto
por não pagar a mais por assento mais espaçoso, e com isso vou
espremendo meus 1,80 m na classe econômica e chego amassado.
Devido à urina,
opto por assento junto ao corredor. Após parar a L-dopa diminuiu a
necessidade urgente de urinar, visto que L-dopa a mim era diurética,
mas tenho uma certa incontinência se não for logo ao banheiro.
Tudo são limitações físicas, que implica na mobilidade (tirar e por calçados e cinto) que por mais bem que tu estejas, sempre é um transtorno para a pessoa com parkinson. Tudo isso tirando o estágio meio aéreo mental, meio que desligados em que permanecemos, pelo menos eu. Por isso tudo, não prescindo da minha esposa e opto se possível em sempre viajar acompanhado.
Tudo são limitações físicas, que implica na mobilidade (tirar e por calçados e cinto) que por mais bem que tu estejas, sempre é um transtorno para a pessoa com parkinson. Tudo isso tirando o estágio meio aéreo mental, meio que desligados em que permanecemos, pelo menos eu. Por isso tudo, não prescindo da minha esposa e opto se possível em sempre viajar acompanhado.
Não ouso .Acompanhada já é complicado.Fui a Disneyworld há um mês atrás .La vc tem alguns cuidados especiais se vc se apresentar com alguma dificuldade (sem filas p os brinquedos ,cadeira de rodas )mas no aeroporto nadinha .So pude ir pq na classe executiva ,caríssima por sinal,a cadeira abria 180’ pois não consigoficar sentada por + de 1h (minha coluna foi a primeira a dar o grito pela rigidez muscular )
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