Telma Elita Bertolim, Sandra Tenreiro e Tiago Outeiro
Este avanço foi descoberto por investigadores do CEDOC-NMS, com a participação da Dr.ª Telma Elita Bertolim, da Universidade de Passo Fundo, no Brasil. A equipa utilizou um modelo celular conhecido como “a levedura de padeiro”, para testar de que modo a ficocianina afeta a toxicidade da alfa-sinucleína, uma proteína chave nesta doença.
O investigador Tiago Outeiro afirma que “este estudo demonstra que devemos prestar mais atenção a suplementos alimentares, pois podem ter potencial para nos ajudar a combater efeitos nocivos de certas proteínas na doença de Parkinson. Precisamos de todas as armas que estejam ao nosso alcance e este estudo, em colaboração com o grupo do Brasil, é um exemplo de como pensar de forma criativa para atacar o problema de ângulos diferentes”.
Até agora sabia-se que este suplemento é derivado de uma alga existente na China e na Índia, pelo que as populações que incluem a alga na sua dieta apresentam uma maior longevidade.
Para completar este estudo, os investigadores foram mais longe e dissecaram os mecanismos moleculares que estavam na base desta proteção celular e descobriram que a ficocianina atua a nível do stress oxidativo das células nas mitocôndrias, a central energética das células. Por outro lado, este estudo revelou que a ficocianina é capaz de recuperar a capacidade degradativa das células afetada pela alfa-sinucleína, o que pode explicar porque é que populações que incluem a alga que contém spirulina na sua dieta vivem mais anos. Fonte: News Farma.
De descoberta em descoberta, chegaremos à "mais desejada". A minha esperança é grande!
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