quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Novos caminhos contra a doença de Parkinson

Le 22 août, 2017 -Nos próximos anos, novos medicamentos podem revolucionar o manejo desta doença que afeta 150 mil pessoas na França. O ponto é com o professor Jean-Philippe Azulay, chefe do cluster de neurociências clínicas do hospital Timone em Marselha.

A doença de Parkinson é devida à destruição de certos neurônios localizados na substância negra do cérebro. Envolvidos no controle de movimentos, esses neurônios produzem um neurotransmissor chamado dopamina. Quando os sintomas estão ausentes, sintomas bem conhecidos incluem lentidão de movimento, rigidez muscular, tremores em repouso ou distúrbios da função motora (dificuldades em caminhar, perda de equilíbrio). Deficiência de dopamina, mas ao longo do tempo seu efeito tende a diminuir. Hoje, os pesquisadores estão tentando agir diretamente sobre a origem da doença, evitando a destruição de neurônios.

Primeira via explorada: ferro. Essencial para a vida, permite a boa oxigenação das células. Mas mal distribuído ou em excesso no corpo, também pode prejudicá-los. Este é precisamente o caso da doença de Parkinson, onde a sobrecarga de ferro é observada na substância negra.

UMA VACINA EM TESTE
Para reduzir esse excesso sem causar anemia, uma molécula foi desenvolvida, deferiprona. "Um grande estudo clínico liderado pelo CHU de Lille está atualmente em andamento em 24 centros europeus. Ele incluirá 338 pacientes em estágio inicial da doença ", diz o professor Jean-Philippe Azulay.

O ferro não é a única molécula cujo excesso está envolvido na doença de Parkinson. A alfa-sinucleína, uma proteína normalmente presente no cérebro, torna-se insolúvel em pacientes e forma agregados causando a destruição de neurônios. Fator agravante: esses elementos tóxicos se propagam de um neurônio para outro, contribuindo assim para o desaparecimento progressivo das células nervosas.

"Uma das avenidas exploradas pela pesquisa é bloquear a propagação desta forma tóxica de alfa-sinucleína pelo que se chama imunoterapia", diz o professor Azulay. Existem duas maneiras de fazer isso. No primeiro caso, desenvolve-se uma vacina que desencadeará a ação das células da imunidade contra alfa-sinucleína. No segundo, os anticorpos dirigidos contra esta proteína, injetados no laboratório, são injetados no paciente. Esta última abordagem será testada em um estudo que começará em setembro."

ANTIDIABÉTICA NO ESTUDO
De acordo com vários estudos, uma droga indicada para o tratamento de diabetes, exenatida, parece ter um efeito neuroprotetivo, mas a pesquisa ainda precisa ser certa. "Por enquanto, é difícil saber se essas trilhas realmente levarão a novos tratamentos", disse o Dr. Azulay. Mas a esperança é real: haverá uma que será a certa! Original em francês, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: SeneWeb.

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