Uma das coisas que as pessoas com Parkinson estão precisando é de um fato novo, pra fugir do desânimo e da mesmice de remédios que não curam e trazem efeitos colaterais ruins. Não esperem que seu médico receite, pois nenhum vai formalmente receitar, afinal eles não querem perder o CRM. E enfim, como “nada” é comprovado “cientificamente” e ela não se aplica a todos. Mas recomendo que experimentem. Vai ver que contigo ela funciona?
Basicamente há muito preconceito mas para mim funciona relativamente bem, embora meu caso seja uma excessão, pois tenho dbs que funciona maravilhosamente bem. A decisão de implantar dbs foi do tipo não ter mais nada a perder. Afinal furar o crânio com uma furadeira e escafunchar no cérebro tem seus riscos, mas não perdi nada, só ganhei.
Mas aqui falo da maconha. Sim, haverá problemas. O primeiro deles é de ordem moral. Como vencer o próprio medo e admitir que deseja a maconha? Este é o primeiro grande passo, a ordem moral! Por aí começa o dilema. Depois os passos operacionais, como conseguir contato com um fornecedor? Como conseguir um fornecedor? Depois como faço para fumar este troço? Compro um cachimbo? Enrolo que nem cigarro?
Não quero fazer apologia ao uso da droga, mas é uma alternativa para quem tem Parkinson. Não cura, mas alivia os sintomas e não tem efeitos colaterais significativos, tipo a ressaca do L-dopa e a depressão induzida por ele.
Experimente, provavelmente não se arrependerá e para alguns simplesmente não irá ajudar. Ponto. Criei um fato novo ou pelo menos dei o que pensar.
E se perguntarem por aí, sim, virei maconheiro! ma·co·nhei·ro
(maconha + -eiro)
adjetivo e substantivo masculino
[Brasil, Informal] Que ou quem trafica ou consome haxixe ou maconha.
"maconheiro", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [on line], 2008-2013, https://www.priberam.pt/dlpo/maconheiro [consultado em 04-06-2017].
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