quinta-feira, 28 de julho de 2016

A associação entre indicadores de saúde e habitação em pessoas com doença de Parkinson

27 July 2016 - Background
Existem lacunas de conhecimento sobre a situação de vida para as pessoas que envelhecem com a doença de Parkinson (DP), com praticamente nenhuma compreensão da dinâmica de casa e de saúde. Portanto, o objetivo do presente estudo foi explorar a associação entre aspectos de saúde e objetivo, bem como a habitação percebida em pessoas com DP.

Métodos
Os participantes foram recrutados em três hospitais na região de Skåne no sul da Suécia. A amostra para o presente estudo incluiu 231 (62% homens) participantes com DP, com uma idade média de 75 (min-max, 45-93) anos. O procedimento de coleta de dados incluiu uma pesquisa postal auto-administrada e uma posterior visita domiciliar, onde entrevistas estruturadas, observações e exames clínicos foram administrados. Para estudar a associação entre aspectos de saúde e habitação correlação canônica foi aplicada. Doze variáveis ​​(6 na saúde e 6 no conjunto habitacional) foram incluídos. Isso corresponde a cerca de 20 indivíduos por variável e é considerada suficiente para interpretar com precisão a maior (ou seja, em primeiro lugar) correlação canônica.

Resultados
A análise entre as variáveis ​​de saúde e variáveis ​​físicas (habitacionais) ajustadas produziu dois pares significativas de variáveis com correlações canônicas 0,68 (p menor que 0,0001) e 0,33 (P = 0,0112), respectivamente. Para o primeiro par de variantes a canônica R2 foi de 0,46. Os resultados mostraram que as crenças de controle externo e aspectos comportamentais do significado da casa mais contribuíram para o variante habitação, que as dificuldades / dependência nas atividades de vida diária (AVD) e as limitações funcionais para a variante saúde mais contribuiram. Embora uma relação significativa tenha sido encontrada para a segunda correlação canônica, a variância compartilhada entre as duas variáveis foi consideravelmente menor; R2 = 0,11.


Conclusões
Este estudo sugere que as pessoas com DP que têm mais limitações funcionais, dificuldades nas AVD e são mais dependentes percebem suas casas como menos significativa do ponto de vista comportamental. Além disso, elas tendem a confiar em influências externas na gestão da sua situação de moradia. Com este tipo de conhecimento em mãos, cuidados de saúde e serviços sociais profissionais estão em melhor posição para observar e tratar eficazmente problemas relacionados com a saúde e habitação entre as pessoas com DP. Original em inglês, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: BMC Geriatr.

A publicação deste estudo, observando-se em nível de Brasil, onde faltam as condições consideradas mínimas na questão de saúde, particularmente no apoio às pessoas com parkinson, pode parecer pedantismo. Mas reflete os cuidados e o respeito com que nossa doença é tratada no 1o mundo, distinto das negativas dos órgão oficiais daqui e refletindo nos números subdiagnosticados.

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